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domingo, 31 de maio de 2009

“Nunca mais” = “Pra sempre”

Existem algumas expressões que podem nos trair com o passar do tempo e que devem ser ditas com todo o cuidado. De modo geral, acho que as dizemos de acordo com as circunstâncias e elas quase nunca refletem a realidade. Falamos por falar. Elas podem estar inseridas em frases boas ou perversas. Como exemplos: “Nunca mais vou te magoar!”, “Você vai sofrer pra sempre as conseqüências disto!”, “Nunca mais quero te ver!”, “Estarei pra sempre junto de ti!”.
“Nunca mais” e “Pra sempre” se inserem em frases para generalizar situações e encerrar ou estender expectativas. Podem alegrar ou magoar alguém com a mesma intensidade, tudo depende do contexto.
Diante da exposição de nossos sentimentos acredito que as únicas frases que podem ser verdadeiras se forem ditas com a inteireza do nosso ser, com a pureza de nossa alma e com o conhecimento pleno do que sentimos são “Pra sempre vou te amar!” e “Quando se ama de verdade não se deixa de amar, nunca mais”. A única coisa que sentimos e que levamos conosco para toda nossa existência, nascendo e renascendo durante nosso aprendizado, é o amor VERDADEIRO que sentimos, desta forma o amor é atemporal, dura para sempre!
Aprendi com uma pessoa que amo que o amor é algo que não tem limite para crescer, ele pode até parar de crescer, mas não irá começar a se reduzir até desaparecer. Se desaparecer é porque não era amor.
Como já disse, as palavras podem nos trair e também vir a magoar os outros se não forem utilizadas de forma consciente. Analisemos primeiro a nós mesmos, a intensidade de nossos sentimentos e nossa capacidade de cumprir com nossas palavras para depois verbalizar ou registrar estas palavras para outrem.

Fernando Christófaro Salgado

sábado, 30 de maio de 2009

Além da compreensão

Somos como árvores que crescem quando regadas com a água da chuva, que não cai todos os dias, mas quando cai traz vida e força para o desenvolvimento e crescimento de novos galhos, folhas e frutos. Ás vezes ventos fortes arrancam alguns galhos e folhas deixando as árvores mais tristes e sem vida, mas como o passar do tempo, em novas estações, elas se revigoram e voltam a ofertar mais beleza e vitalidade para desafiar novamente as turbulências por que deverão passar.
Vivemos em ciclos, assim como as árvores. Nem todos os dias estamos felizes, na maior parte da vida estamos apenas vivendo, nossa rotina diária é cumprida sem maiores implicações ou repercussões. Nossos dias felizes são como dias de chuva e por vezes somos surpreendidos por ventos que nos trazem a tristeza que nos desestrutura.
Apesar de sermos como árvores não somos árvores. Tudo seria simples se os nossos ciclos fossem constantes e se pudéssemos esperar por uma nova estação para resolvermos os nossos problemas. Somos infinitamente mais complexos, mas da mesma maneira que as árvores, mesmo que não haja ciclos definidos em nossas vidas, temos a capacidade de nos reerguer e começar de novo diante de qualquer adversidade.
Queremos, desejamos, amamos pessoas que negam, não compreendem ou não estão prontas para nos acolher, sofremos agressões físicas e verbais gratuitas, somos vítimas de uma violência desmedida, perdemos entes queridos em momentos inesperados, somos acometidos por doenças que nos enfraquecem, descobrimos que certas pessoas não eram o que esperávamos que fossem. Todas estas situações podem parecer estar além da nossa compreensão. Não posso negar que muitas delas ainda não consegui compreender, mas posso afirmar que dependendo do lado do prisma em que olharmos poderemos visualizar uma razão para cada uma delas.
Quando estivermos prontos a verdade de todas as coisas nos será revelada e a água da chuva começará a ser mais constante em nossos dias.

Fernando Christófaro Salgado

sexta-feira, 29 de maio de 2009

A amplitude de um olhar

De todos os sentidos que possuímos a visão é, no meu entendimento, a que contempla com mais apuração nossa capacidade de aprendizado. A visão nos permite distinguir pessoas, objetos e lugares, nos permite ter noção de distância, velocidade e profundidade, nos alerta quanto a perigos, nos permite a leitura de livros e de expressões faciais e corporais. Nos guia pelos caminhos diários nos trazendo novas descobertas e entendimentos, a menos que, cegando o próprio eu, não se queira enxergar algo que está claro para qualquer outra pessoa.
Ao mesmo tempo em que nossa visão nos traz tantas informações e oportunidades ela também fornece para os outros, através do nosso olhar, uma quantidade imensa de percepções. Um olhar carrega os mais variados sentimentos: amor, ódio, compaixão, raiva, espanto, medo, pena, ternura, inocência, esperança, verdade!
Quando alguém afirma que um olhar vale mais que mil palavras, acertadamente o faz. O olhar encerra expressões que refletem amplamente nossos sentimentos. O simples brilho ou a repreensão de nosso olhar são capazes de gerar diferentes sensações nos outros.
Usemos este sentido tão completo em conformidade com nossos pensamentos e ideais, não lançando aos outros olhares negativos, que não gostaríamos de receber. Reconheçamos a amplitude de um olhar!

Fernando Christófaro Salgado

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Lutando contra mim mesmo

Hoje foi um dia em que acordei com uma estranha sensação. Estava apreensivo quanto a uma situação que tive que passar, mas na hora que ela ocorreu fiquei bastante tranqüilo. Achei que era esta situação que me incomodava, mas ainda agora enquanto escrevo, à noite, ainda sinto esta estranha sensação. Percebi que estou buscando suprimir um sentimento que não devo mais alimentar e isto é como se eu estivesse lutando contra mim mesmo. Mudar de paradigma é difícil, tento achar que estou alterando meus pensamentos, vislumbro os melhores caminhos, mas vejo que ainda não estou pronto para me vencer, para vencer um sentimento tão grande quanto o que quero combater. Lembranças recorrentes tumultuam a minha mente e me fazem crer, por instantes, que o que foi real um dia pode ser real novamente. Tento me enganar, mas a verdade está na minha cara, só não consigo aceitá-la. Esta luta, necessária e inevitável, irá me guiar por caminhos que ainda desconheço, mas desejo triunfar, dar novo rumo para meu sentimento. Receber ensinamentos da vida nem sempre é fácil, o sofrimento causa revoluções em nossas maneiras de pensar e agir, nos ensina da forma mais dura o que podíamos ter aprendido de forma bem mais simples. Sair da inércia é difícil, lutar contra si mesmo é preciso para promover mudanças necessárias, para nos tornarmos pessoas melhores, nos conhecendo melhor e aceitando melhor tudo o que passamos durante a vida.

Fernando Christófaro Salgado

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Superproteção + insegurança

Existem palavras que definem sentimentos que podem ser de difícil compreensão, sendo até mesmo confundidas com outras palavras. Hoje tenho uma compreensão diferente da que eu tinha de superproteção e insegurança, antes confundia estas palavras com a palavra desconfiança. Na verdade tudo que estas palavras refletem, em uma análise superficial, é realmente a falta de confiança, mas devemos ir a fundo e buscar o real sentido das mesmas. Muitos pais têm a tendência de superproteger seus filhos, criando para eles uma espécie de “bolha de isolamento” e crendo que eles só estarão protegidos se estiverem próximos de casa, ao alcance da visão, sob o mesmo teto. Na verdade esta atitude reflete a insegurança que eles possuem diante das intempéries da sociedade. O fato dos pais terem uma percepção diferenciada e ampliadora dos riscos que os filhos correm ao se distanciarem do lar não implica que eles não confiem nos filhos. No convívio durante todas as fases da vida eles percebem o desenvolvimento dos filhos e são, até certa fase, os melhores conhecedores destes. Digo até certa fase, pois, ao adquirirem determinada maturidade, os filhos vão em busca de seus próprios ideais e começam a ser melhores conhecedores de si mesmos. Uma vez que participaram das fases precedentes a esta os pais são co-responsáveis pela formação dos filhos e desta forma devem confiar no trabalho de educação que fizeram e confiam, na maioria das vezes. Entendo que esta visão se estende para qualquer tipo de relação, enxergo que a insegurança em nós mesmos e o medo de termos a pessoa querida colocada em qualquer tipo de risco, perigo ou situação incômoda não podem ser confundidos com desconfiança.
A confiança é o resultado do conhecimento sobre alguém e não representa o conhecimento sobre situações, lugares e riscos que pelos quais uma pessoa possa passar. Sendo assim, podemos confiar na pessoa, mas estar inseguro quanto ao ambiente que ela frequenta e entender que devemos protegê-la a qualquer custo.
É preciso libertar as amarras que acreditamos ter sobre as pessoas queridas para que elas andem por seus próprios caminhos, sejam eles árduos, certos ou incertos, pois cada um é dono de seu próprio destino e deve ser responsável por si mesmo. Infelizmente pouco podemos fazer para alterar isto.


Fernando Christófaro Salgado

terça-feira, 26 de maio de 2009

Aprendendo com tempo

Tenho tentado olhar menos no relógio, me desprender do tempo. Entender o tempo é uma tarefa complexa, cada um tem sua própria percepção, de forma que se entende que ele é relativo. Podemos encarar o tempo de diferentes maneiras e para mim a melhor forma é a de reconhecer a força que ele pode ter em nosso aprendizado cotidiano. O tempo pode ser um inimigo cruel e implacável se dermos o poder a ele de ser o dono de nosso destino, nos deixando levar por emoções inconstantes e por circunstâncias indevidas, perdendo o controle sobre nós mesmos. Somos nós que definimos o nosso destino, através de nosso livre arbítrio fazemos nossas escolhas e somos responsáveis por elas e diante disso o tempo se torna nosso melhor aliado, pois se no caminho erramos e tropeçamos o tempo nos permite aprender e fazer melhor, se erramos novamente, o tempo nos dá mais tempo para refletirmos. Não há tempo perdido para aquele que acredita em si mesmo e no seu potencial de progredir a cada instante. Desprender do tempo não é se livrar de suas responsabilidades e sim encará-las como parte de seu crescimento, é sentir que suas obrigações não te sufocam e que as cumprir é tarefa necessária para avançar. Somos todos pintores da vida e o tempo é o pincel com que desenvolvemos nossa arte mais íntima. A infinidade de cores que podemos usar dá o tom que desejamos ter e o resultado que podemos atingir de acordo com os moldes que o pincel nos auxiliar a definir, se não gostarmos do resultado, o pincel pode simplesmente redefinir a pintura quantas vezes forem necessárias, basta a nossa vontade.

Fernando Christófaro Salgado

Alguém

Gostei de alguém
Brinquei...
Inventar de gostar!

Jurei não pensar...
Ultimamente
Jogo com destino
Único que não me abandona!

Gostei de gostar...
Às vezes esqueço
Bom é não amar!
Inventar não é inovar! Mas...

Juntos, é sempre bom!
Unir... Juntar, não separar!
Uma vez ou outra pra relembrar!

Guiando os passos
Às vezes escassos
Bolando formas
Inexplicáveis de dizer

Jeitos pouco diferentes
Únicos que justamente
Por isso, se unem!

Guardo teu olhar
Até quando puder me guiar
Brilho intenso a irradiar!

Jeitos existem
De não te esquecer
Uma coisa com isso
Quero lhe dizer

Justamente por isso
Não hei de deixar
Um instante qualquer
Sem de ti lembrar!

Gostando de ti
Assim...Bastante o suficiente
Pra ficar inquieto

Já descobri que nesses momentos
Uma vez que sejam incertos,
Nas juras de um dia descoberto
Última coisa é paralisar

Gerando os desejos
Amarrando as vontades
Burlando os sentidos
Inventando algo novo

Já sei que é difícil
Ultrajar a vontade
Jurar o impossível
Unificar a verdade, mas...

Gostando de ti
Altero a realidade
Busco superar a inatividade

Jogando por ti
Ultrapasso os limites
Brigando por ti
Ultimato o presente

Guarde esses versos ou não
Analise sua direção
Nem que seja por diversão
Invento uma nova versão

Fernando Christófaro Salgado

domingo, 24 de maio de 2009

As palavras realmente têm poder?

Ouvimos muitas pessoas dizerem que as palavras têm poder. Mas como podemos medir o poder das palavras? Como definir o quanto uma palavra pode afetar ou mudar um comportamento ou atitude de outra pessoa ou o nosso próprio comportamento?
Não há dúvida que palavras negativas e inapropriadas dirigidas a nós nos causem desconforto, e elogios e boas palavras são sempre bem vindas, mas até que ponto as palavras podem nos afetar intimamente?
Acredito que o poder não está nas palavras, mas sim em nosso “filtro” auditivo e mental. Devemos trabalhar para que toda palavra ouvida por nós seja processada, entendida, assimilada ou bloqueada de acordo com as circunstâncias, trabalho este que não é fácil. Sob esta visão somos nós que definimos o poder das palavras, pois somos nós que podemos discernir o quão profundamente elas irão ou não nos afetar.
Porém, muitas pessoas costumam guardar rancor e remoer-se diante de palavras que não gostariam de ter ouvido, por isto devemos ter cautela com as palavras que usamos e tentar não agir por impulso.
Cada um recebe uma palavra de forma diferente, o que você entende pode ser que não tenha a mesma conotação para o ouvinte que está ao seu lado, desta forma, que poder têm as palavras se uma mesma palavra pode ter mais de um significado?
Não seja atingido ou ludibriado por simples palavras. Acredite no seu potencial e no seu valor.
Pode-se dizer que gestos e atos são muito mais válidos do que as palavras, pois são percebidos através da visão e dos sentimentos e podem provocar mudanças através de ações e não apenas através do sentido da audição. Ainda assim o poder maior estará sempre dentro de ti mesmo!

Fernando Christófaro Salgado

sábado, 23 de maio de 2009

Caldeirão de idéias e ideais

Vivemos em meio a uma grande diversidade demonstrada em todos os aspectos da vida e da natureza, a variedade de cores, sons, sentidos, animais e vegetais acabam por gerar uma infinidade de relações e possibilidades uma vez que, em uma análise criteriosa, tudo e todos estão interligados de forma direta ou indireta. Somos dependentes de um sistema complexo que tende a trabalhar em harmonia, porém por não estarmos aptos a entender tamanha complexidade acabamos por desestabilizá-lo.
Estive ontem em um bar numa conversa com amigos e recém conhecidos e alguns assuntos polêmicos foram pauta na noite, éramos nove e diante dessas poucas pessoas me propus a realizar um breve exercício de observação e reflexão das opiniões de cada um. Temos uma necessidade imposta pela sociedade e aceita por nós mesmos de nos afirmar e de sermos regidos por regras e padrões que são entendidos como comuns ou normais. Em meio a um caldeirão de idéias e ideais muitas vezes nos perdemos e nos deixamos levar pelas opiniões e posições dos outros, temos medo de sermos recriminados, vergonha de expor nossos verdadeiros sentimentos, medo de sermos mal interpretados e de deixarmos de sermos aceitos pelos que nos são próximos. Precisamos tentar nos adequar aos padrões societários e vestimos máscaras que refletem o que os outros querem que sejamos e não o que realmente queremos ser.
Devemos celebrar a diversidade, pois ela nos proporciona opções de escolha que estão além de nossa conta, porém, dentro deste caldeirão devemos ser um ingrediente único, colocado na mistura para somar e não subtrair, em outras palavras, devemos nos guiar pelos nossos instintos e vontades próprias sem medo de estragar ou ser deixado de lado na receita da vida.

Fernando Christófaro Salgado

Te vejo sem te ver

Mesmo sem querer
te vejo sem te ver
Pois quando lembro
de você, logo ali,
nada me faz esquecer de ti

Se o difícil fosse rimar
Eu iria lhe falar
Difícil mesmo é conseguir
Escrever coisas pra se rir

Posso até não ser artista
Mas vou te dar uma pista
Você seria inspiração
Pra um pintor renascentista

Tudo bem não vai ser fácil
Mas tentar não custa nada
Ser poeta desta vez
Foi seu sorriso que me fez

As palavras que escrevo
São criadas por você
Pois se não te conhecesse
Não iria escrever

Iria tentar rimar, rimar e rimar
Sem ter alguém pra me lembrar,
Que sem nenhuma referência,
Não funciona essa ciência

Sem você no pensamento
Eu não estaria escrevendo
Nem você estaria lendo
Eu dizer que ao menos tento

Agora vou me despindo,
Quer dizer, me despedindo...
Dizendo-te que não minto
Quando escrevo o que sinto!

Fernando Christófaro Salgado

sexta-feira, 22 de maio de 2009

E essa tal de auto-ajuda?

Hoje em dia se propaga como uma epidemia a venda de livros de auto-ajuda. Muitos acreditam que eles representam uma baboseira sentimental, além de ser um caminho fácil para explorar as fragilidades das pessoas e lucrar sobre isso. De fato há muito na literatura que perde seu valor na medida em que pretende influenciar o leitor ditando regras inconsistentes e o ludibriando quanto as suas potencialidades e quanto à facilidade na resolução de problemas pessoais, financeiros, profissionais e espirituais.
Penso de forma diferente. Penso na auto-ajuda como uma necessidade presente na vida de qualquer um, mesmo que a pessoa não possa ou não queira admitir, mas para tanto, ela deve se firmar em bases sólidas, ou seja, buscar dar uma direção para alguém que precisa de um auxílio, sem, no entanto, tentar trazer soluções prontas e fáceis.
A auto-ajuda deve servir como base para o desenvolvimento e crescimento individual e todos nós precisamos disto.
Auto-ajuda, o próprio nome já diz, é uma forma de você mesmo se ajudar e na vasta literatura sobre o assunto encontra-se também muito conteúdo que agrega maneiras e orientações para que você tome o melhor caminho em seu momento de vida. O importante é entender que as escolhas serão sempre suas e que não existem fórmulas mágicas para a resolução de seus problemas.
Entendo que o principal objetivo da auto-ajuda é nos trazer para uma reflexão sobre nós mesmos e sobre o quanto somos capazes de nos superar se mantivermos nossa confiança, nossa força e nossa fé como guias durante os dias de dificuldade.
Portanto, não devemos ter orgulho, medo ou vergonha de pedir ajuda e devemos aprender a nos ajudar, a nos conhecer melhor, para que possamos enxergar melhor nossos relacionamentos e problemas e decidir tudo com mais assertividade.

Fernando Christófaro Salgado

terça-feira, 19 de maio de 2009

Riscos e Oportunidades

Poderia discorrer aqui somente sobre os riscos e oportunidades de aplicações financeiras, da abertura de um novo negócio ou ainda sobre a ampliação de um negócio já existente, mas irei tratar os riscos e oportunidades de uma forma geral.
Os riscos sempre caminham com as oportunidades e decerto que em se tratando de decisões a serem tomadas o estudo e análise prévias são indispensáveis para equilibramos a balança e pesarmos se vale a pena arriscar ou não, se a oportunidade é válida ou não.
Em nossas vidas somos constantemente colocados à prova e, tomados de surpresa, somos levados a decidir rapidamente, sem a chance de analisarmos e concluirmos pelo melhor caminho, somos “obrigados” a correr o risco e arcar com as conseqüências, sejam elas positivas ou negativas. Outras vezes, buscamos o risco para sentir adrenalina, testarmos nossos limites e nos sentirmos capazes. Este risco desmedido e inconseqüente na visão de uns pode ser considerado como uma necessidade para quem o pratica, necessidade de se sentir livre, de se superar e desafiar alguma coisa ou alguém para obter um retorno esperado. Toda vez que através de um risco se vislumbrar um oportunidade de crescimento e desenvolvimento íntimo o risco será válido.
Pessoas diferentes necessitam de experiências diferentes e as suportam e aceitam de maneiras diferentes. Saber distinguir a linha tênue que perpassa pelo risco e pela oportunidade é essencial para que sigamos certos de que estamos fazendo o melhor para nós mesmos.

Fernando Christófaro Salgado

domingo, 17 de maio de 2009

Nunca será suficiente...

Por mais que tentemos fazer com que as coisas dêem certo, que as expectativas sejam satisfeitas, que a alegria reine em todos os nossos dias, se não soubermos nossos próprios limites, aos olhos dos outros, nossos esforços nunca serão suficientes.
Sempre haverá alguém te cobrando uma posição, uma reação, um gesto, um sorriso, uma resposta que às vezes você não tenha ou não possa dar no momento e se você não tiver plena consciência disto poderá acabar enganando alguém ou enganando a si mesmo. Por isso a sinceridade se torna a base para a verdade. Ser sincero consigo e com o próximo é o melhor caminho para vencer obstáculos que pareçam difíceis. Valorizo bastante pessoas que nunca deixaram de ser sinceras comigo, mesmo sabendo que esta sinceridade poderia não se benéfica para mim a curto prazo. Há momentos em que devemos nos bastar e buscar nossa força interior para que possamos enxergar que tudo tem um propósito e que para vivermos verdadeiramente devemos aceitar que todos têm suas necessidades e conflitos pessoais e que somos peças de um quebra cabeça que se altera constantemente de forma e tamanho, onde cada peça muda com o tempo, e o que encaixava antes pode vir a deixar de encaixar. É difícil entender como as peças se encaixam, mas se a cada dia acompanharmos as mudanças exteriores e interiores que se passam em nossas vidas poderemos ao menos acreditar que estamos fazendo o bastante, ao menos por hora.

Fernando Christófaro Salgado

sábado, 16 de maio de 2009

Simplicidade, nada demais nem de menos

Andei pensando, desde que comecei a escrever por aqui, na extensão das palavras e frases que utilizo, não na extensão literal, mas no sentido de até que ponto me faço compreender. O motivo deste blog é realmente o de compartilhar ou de pelo menos deixar exposto o que eu acredito, nunca sendo o de me posicionar como o dono da verdade ou ditar regras para determinado assunto.
Estou certo de que muito do que escrevi e escrevo se constitui em metas para mim, são pontos em que procuro trabalhar em mim mesmo e que contribuirão para o meu crescimento pessoal e espiritual, tudo expresso em palavras que brotam em meu pensamento como a água brota de uma nascente.
Procuro transmitir a simplicidade com que enxergo as coisas, mas enxergar não é o mesmo que alcançar. Para alcançarmos aquilo que desejamos é preciso trabalho mental, material e social, pois ninguém chega a nenhum resultado satisfatório sozinho.
Seguir o caminho da simplicidade é buscar o equilíbrio, tornando mais fácil a disponibilidade para as relações diárias com outras pessoas, diante de qualquer problema ou dificuldade.
A simplicidade é o primeiro passo para a humildade e este, o caminho para o perdão!

Fernando Christófaro Salgado

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Alimentando a “...ança”

Imaginar que podemos ganhar qualquer batalha e a qualquer preço é, como dizem, ter o olho maior que a pança. Num jogo de xadrez ganha quem tiver a melhor estratégia e a paciência para analisar cada jogada, assim como na vida. É comum perdemos a paciência e colocamos tudo a perder...
Persistir no erro às vezes é inevitável, um sentimento inexplicável nos move na direção de um precipício, um abismo que já conhecemos de antemão, mas nos negamos a aceitar a sua profundidade e repetidamente nos jogamos sem pensar. Pesando a consciência e analisando a questão com clareza dificilmente você irá incorrer em erro novamente, pelo menos para tal ou qual assunto.
O fato de alimentarmos a esperança deveria caminhar junto com todas as atitudes em nossas vidas, mas, descrentes ou por medo, deixamos para trás questões mal resolvidas e nos sentimos mal por dentro, fracos por não ter lutado o bastante ou por não termos buscado a verdade por completo. Alimentar a esperança é alimentar a lembrança de quem você é e a vontade de quem você quer ser.
Outra palavra que ajuda a manter a esperança é a confiança, sem esta bem nutrida e balanceada você pode cair no exagero de se achar o máximo ou no vazio de achar que de nada valem seus esforços.
Confia em ti com esperança e logo virá à lembrança do quão grande você é!


Fernando Christófaro Salgado

quinta-feira, 14 de maio de 2009

14

Foi quando um pedido,
Uma união selou
Foi no mesmo dia
Que tudo se acabou

Antes, mais divertido
Agora, já não faz
Mais sentido

Um se foi
Ficaram 4 pra trás
O que passou já não volta mais

É grande e sincero
O que permanece
É tanta verdade
Que não se esquece

Viver pra lembrar
É negar a se amar
Apagar da memória
Nunca, e a história?

O tempo faz somas
Cura as feridas
Um se acelera
Deixa 4 medidas

Ainda um pouco
Vai demorar
Pra de 14 em 14
Eu parar de contar

As medidas se espaçam
E se desembaraçam
O tempo se encarrega
Que elas se desfaçam


Fernando Christófaro Salgado

Quando querer não é poder

É difícil ou talvez impossível entender o que se passa na cabeça de outra pessoa ao mesmo passo que é muito difícil entendermos nós mesmos e nossos próprios sentimentos.
Temos em nossa concepção a idéia de que os padrões se repetem sempre, os comportamentos humanos são praticamente lineares diante de uma situação semelhante, mas esquecemos que todos nós somos diferentes e o seu íntimo, o seu caráter, os seus problemas e dilemas só mesmo você e Deus podem enxergar e julgar.
A dificuldade em entender, aceitar e assimilar uma decisão que nos parece ilógica, inoportuna, extrema ou injusta está no fato de que para nós é difícil mudar, principalmente quando esta mudança envolve uma perda, seja financeira, seja amorosa ou uma simples oportunidade que se foi. Com certeza sempre irão existir melhores caminhos, mas talvez não seja ainda a hora certa de trilhá-los. É neste estágio que o querer se torna inviável, pois você não poderá seguir dois passos se deu apenas um.
Decidir certo ou errado se torna relativo se soubermos tirar sempre o melhor proveito do resultado, mesmo que isso pareça inconcebível, tentemos enxergar tudo sob um prisma diferente onde o nosso caminho se forma passo a passo, sabendo que se você deu um passo à frente você nunca voltará para o mesmo lugar, não adianta querer voltar, é como uma estrada de tijolos flutuante onde o tijolo que você deixou pra trás desaba em queda livre e se arrebenta no chão. Seguimos sempre em frente, mesmo que a estrada de tijolos tenha muitos obstáculos, pois a única opção seria ficar parado e parado ninguém evolui, se perdendo dentro de si mesmo. Ademais, somos donos do nosso próprio caminho e os obstáculos se parecerão tão grandes quanto o assim fizermos deles.
Desta forma, querer não é poder apenas quando a pressa e a negação da mudança nos forçam a avançar muito quando ainda não estamos preparados. Tudo se consegue a seu tempo, um passo de cada vez.


Fernando Christófaro Salgado

terça-feira, 12 de maio de 2009

Segunda chance...

“It's times like these you learn to live again” – Foo Fighters

Muitas vezes acontecem coisas e fatos em nossas vidas que nos fazem repensar nossas atitudes e comportamentos para conosco, para com nossos familiares, para com nossos amigos, para com nossos amores ou simplesmente para com o próximo.
Infelizmente a forma mais dura e eficaz de aprendizado é através do erro. Não o erro bobo e corriqueiro, mas o erro moral, aquele que pesa na consciência e traz a verdade para frente dos nossos olhos. Somos hipócritas ao acreditarmos que o que ocorre de ruim com os outros nunca vai acontecer conosco. Somos todos responsáveis pelos nossos próprios atos e dessa forma devemos nos portar perante a sociedade.
Deus muitas vezes nos concede uma segunda chance, seja de pedir perdão, seja de reparar um erro, ou ainda, a chance de viver de novo.
Também temos de nos dar segundas chances para progredir, se perdoando, reparando os erros, ajudando o próximo, aceitando novos amores, agradecendo por estarmos vivos e podermos compartilhar alegrias e tristezas, nunca esquecendo que no aprendizado constante da vida não estamos sozinhos e que nas piores fases a ajuda dos entes queridos e a crença e fé de que podemos nos superar e nos tornar pessoas melhores devem ser os motores de qualquer mudança.
Agradeço a Deus por poder, hoje, compartilhar estas palavras com quer que seja!

Fernando Christófaro Salgado

domingo, 10 de maio de 2009

M(aior)Ã(mor?)E(squeça!)

Colocar em palavras um sentimento já é difícil, infinitamente mais difícil é descrever o amor de uma mãe pelo seu filho. Não guardamos memórias dos nove meses em que ficamos na barriga de nossas mães, mas durante este tempo somos um só, nos alimentamos juntos, quando ela dorme não saímos do seu abrigo, quando ela corre a gente sacode mas não reclama e cuida de dois com carinho e atenção muito maiores do que de costume.
Quando nascemos não é diferente, ela nos cobre de cuidado e proteção como se ainda estivéssemos lá dentro, nos alimenta, dá banho, sai pra passear e pra pegarmos um solzinho, leva ao médico se ficamos doentes, agüenta o choro sem fim de madrugada, tudo sem hesitar.
Vamos crescendo e em proporção exponencial cresce um amor que não tem limites. A cada etapa de nossas vidas vamos nos descobrindo e aprendendo a ser mais e mais independentes,mas sabemos que por mais longe que estivermos de nossas mães elas sempre vão ser a nossa maior fonte de conforto, esperança e força.
Uma mãe mesmo que ausente por brigas, distância ou por não se encontrar mais entre nós nunca deixa, em seu âmago, seja de onde estiver, de amar seu filho.
Todas as mulheres são filhas e muitas delas têm a dádiva de serem mães ao passo que, nós, homens, sempre filhos, talvez sejamos incapazes de compreender plenamente este amor.
Quero com este texto agradecer a Deus pela mãe que tenho, que assim como para minha irmã, é a melhor mãe do nosso mundo e assim como para você que está lendo a sua mãe talvez também seja a melhor do seu mundo.
Se você acha que vai encontrar na sua vida um amor maior do que o de sua mãe, esqueça!

Fernando Christófaro Salgado

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Felicidade: simplesmente uma busca

Tenho pensado bastante sobre o que faz com que as pessoas sejam felizes. Com toda certeza vários fatores contribuem para que nos sintamos bem, alegres e satisfeitos, mas uma reflexão me espantou um pouco quando me dei conta da amplitude de seu significado e de como nós estamos sempre em busca de mais e mais, seja do que for.
Sugiro que façam esta mesma reflexão que me propus a fazer. Tente se lembrar, durante toda a sua vida, quais foram os momentos em que você mais sofreu, quais foram os dias mais difíceis, o pior dia de todos! Acredito que vários acontecimentos virão à tona em sua mente na velocidade da luz. Depois de certo tempo procure na sua história os dias mais felizes, os melhores momentos, os mais agradáveis e talvez eles não saltem com tanta rapidez de sua memória.
Há alguns poucos meses vivi 5 dias de intensa felicidade, estava quase em êxtase, como num conto de fadas. Justamente durante aqueles dias que tive esta reflexão. Aquilo não parecia real e sabia que não era, sabia que ia acabar e uma nova busca teria que começar a ser feita. E buscar a felicidade é a coisa mais saudável que podemos fazer por nós mesmos, mas para tanto temos que saber onde procurar.
É inerente a natureza humana que muitas vezes não nos sintamos satisfeitos com o que temos ou com quem somos, com nossas relações, com nossa profissão, com nossas amizades ou com nossa família, por isso a busca se torna difícil.
Desde a infância aprendemos que devemos SER felizes e melhorar sempre. Não acredito que alguém possa SER feliz, que se possa viver num estado permanente de felicidade, acredito que a procura deve ser por ESTAR feliz a maior parte do tempo possível, sempre aprendendo e buscando, mesmo nas piores situações, um crescimento pessoal.
Uma vez ouvi dizer que a felicidade está em todo lugar, mas por que é tão difícil achá-la? Minha opinião é porque ela está dentro de cada um de nós e quanto mais nos descobrimos e aceitamos com humildade e resignação os desafios que nos são impostos mais chegamos perto dela.
É difícil se conhecer de forma plena e, freqüentemente, por motivo das circunstâncias, passamos a nos cobrar mais e mais e com isso nos afastamos de quem realmente somos, tentando ser o que achamos que os outros esperam de nós ou ainda, o exemplo para quem julgamos ser mais fraco, e acabamos reprimindo nossas reais vontades. Nunca se reprima, diga o que achar que deve dizer, peça ajuda quando achar que deve pedir, perdoe quando for necessário, admita seus erros e admita que vivemos neste mundo simplesmente por uma busca pela felicidade.

Escrevi este texto na hora do almoço e quando chequei em casa, à noite, me deparei com um jornal onde havia um trecho de outro texto, mais ou menos com a mesma abordagem que procurei dar para a felicidade. Este texto está no livro do autor André Luiz, psicografado por Chico Xavier, chamado Sinal Verde, e resolvi transcrevê-lo abaixo:

“Em matéria de felicidade convém não esquecer que nos transformamos sempre naquilo que amamos. Quem se aceita como é, doando de si à vida o melhor que tem, caminha mais facilmente para ser feliz como se espera ser.
A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros.
A alegria do próximo começa muitas vezes no sorriso que você lhe queira dar.
A felicidade pode exibir-se, passear, falar e comunicar-se na vida externa, mas reside com endereço exato na consciência tranqüila.
Se você aspira a ser feliz e traz consigo determinados complexos de culpa, comece a desejar a própria libertação, abraçando no trabalho em favor dos semelhantes o processo de reparação desse ou daquele dano que você haja causado em prejuízo de alguém.
Estude a si mesmo, observando que o autoconhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz.(...)”


Fernando Christófaro Salgado

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Ensaio sobre a amizade

Quem realmente são nossos amigos? Qual a extensão da palavra amizade?
Na vida temos, às vezes, milhares de conhecidos, vários colegas, alguns amigos ocasionais e pouquíssimos amigos verdadeiros. O que vocês lerão aqui nada mais é do que uma concepção da palavra amizade e, a partir desta, uma consideração sobre quem são ou possam vir a serem os amigos verdadeiros de alguém.
No decorrer de nossos dias passamos por diversas situações e conhecemos várias pessoas completamente diferentes. Com umas criamos vínculos que se mantêm e se fortalecem, com outras passamos alguns momentos especiais e nada mais, muitas delas nos passam despercebidas e não tomamos nem conhecimento de sua existência ou de seus sentimentos, entretanto, vez ou outra estas pessoas se importam ou simplesmente se simpatizam conosco. Poderíamos ser mais próximos delas, mas infelizmente não podemos abraçar o mundo e ter "um milhão de amigos", como o rei Roberto Carlos.
É comum não permitirmos a aproximação do outro ou não nos permitirmos aproximar de alguém por medo, vergonha ou até mesmo preconceito. Por egoísmo e falta de humildade não nos deixamos ajudar e muitas vezes nos isolamos em uma "bolha impenetrável".
Somente quando começamos a ceder e a aceitar o que os outros têm a nos oferecer começamos a tecer os primeiros passos de uma amizade. Outro grande passo é dado quando começamos a compartilhar o que pensamos e sentimos e quando conseguimos confiar em alguém completamente, a ponto de colocarmos nossa vida nas mãos desta pessoa, aí sim atingimos o conceito pleno do que é a amizade.
A amizade, neste ponto, anda junto com o amor (outra palavra de difícil explicação), pois ela está livre de qualquer forma de inveja, mal querer e orgulho, ela aceita o perdão e oferece suas mãos, braços, pernas, sua alma para ver o outro bem e feliz.
Pense na quão valiosa é sua vida e por quantas pessoas você, se estivesse numa situação extrema de vida ou morte, daria sua vida por elas? Se você for sincero consigo mesmo talvez não encha as duas mãos.
Não devemos ter a pretensão de termos apenas verdadeiros amigos, estes são raros, como coisas de inestimável valor, como obras e monumentos históricos que duram por toda vida e ainda mais.
Devemos analisar e buscar por pessoas que nos façam sentir bem, que transmitam boas energias e tenham atitudes dignas, honradas e boas, que sejam fiéis e não cobrem nada pela amizade. Nossos amigos são aqueles que realmente fazem a diferença quando é necessário ou estão apenas presentes quando não é, seja através de um telefonema, de uma carta, de uma visita, de um olhar, de um abraço ou de um beijo.
Ganhando um amigo você ganha um novo mundo e novas oportunidades se abrem, você poderá ter a oportunidade de conhecer novas pessoas através dele e interagir com elas em diferentes graus. Não se feche para conhecer novas pessoas, mas não caia na ingenuidade de achar que todos irão te aceitar e gostar de você. Aceite que as pessoas são diferentes e buscam coisas diferentes, perdoe quando necessário, mude de caminho, mas não mude seus ideais pelos de outro.
Acredite em você e na sua força e outros também irão acreditar e buscar seu apoio. Nunca diga não a quem lhe pedir ajuda, mesmo que ache não ser capaz de ajudar. Se supere e ofereça as suas últimas forças, no final, se você se importar, isso irá te fazer sentir bem consigo mesmo.
Agradeçamos a Deus pelos amigos, em qualquer escala, que já tivemos, temos e viremos a ter e fortifiquemos o desejo de que as relações que construímos nos sirvam sempre de aprendizado.


Fernando Christófaro Salgado