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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Atire a primeira pedra

Na escola da vida, a melhor maneira para aprendermos é com a convivência e com a troca de experiências com outras pessoas. Em minha opinião não há nada melhor do que conhecer pessoas novas. É o que se chama hoje, no mundo dos negócios, de ampliar o network.
Como administrador, já tive a oportunidade de trabalhar nas áreas financeira e de pessoal, mas foi com a área comercial que mais me identifiquei. Não me vejo mais atrás de um computador durante todo o expediente. Encontrei um caminho que me satisfaz e não me esgota psicologicamente.
Muitas pessoas trabalham focadas apenas no retorno financeiro, se sujeitando a diversas situações indesejadas e até mesmo constrangedoras para ter uma oportunidade de crescimento no emprego. Elas se esquecem de suas aptidões, de sua capacidade e do potencial que possuem para mudar o rumo de suas próprias vidas.
Esquece-se que o dinheiro por si só não traz felicidade. Ele tem que vir acompanhado de qualidade de vida. Para isto é necessária a manutenção da saúde física e mental.
Passamos grande parte do nosso tempo trabalhando. Nosso trabalho é como se fosse a engrenagem de nossas vidas. É através dele que retiramos nosso sustento, pagamos nossas contas e custeamos nosso lazer. Se as coisas vão mal no trabalho, se a insatisfação é constante, haverão reflexos em todos os outros âmbitos e tudo pára de girar. É como se tudo emperrasse e começasse a dar errado.
Se encontrar não é um caminho fácil. Que atire a primeira pedra quem nunca errou em suas escolhas e decisões, mas saber que sempre existirão outras formas de ganhar a vida, maneiras que aproveitem mais suas características pessoais e profissionais e não ter medo de errar quando a questão for ser feliz, é fundamental para que não se fique estagnado.
Não somos obrigados a fazer o que não gostamos. A mudança é difícil, porém necessária para trazer novos ares e perspectivas para nossas vidas.
Mesmo que os outros não acreditem em você, siga seus instintos e corra atrás daquilo que VOCÊ acredita ser o melhor para ti. Não se deixe influenciar pela opinião dos outros. Ninguém sente por você ou consegue ler sua mente para dizer com a mesma precisão que ti o que irá lhe trazer maior satisfação, o que irá lhe motivar a querer fazer sempre mais e melhor.
Como disse, para mim, o fato de eu estar conhecendo pessoas novas a cada dia, ouvindo histórias e aprendendo também sobre seus negócios é motivo para eu acordar no dia seguinte e pensar: “Obrigado Deus por me conceder mais este dia de trabalho!”.
Se você não estiver alinhando a este pensamento é hora de começar a procurar por mudanças!

Fernando Christófaro Salgado.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Um exemplo e um retrocesso

Antes de começar a desenrolar o assunto que vou tratar neste texto quero fazer uma autocrítica. Acredito ser um exercício que todos devemos fazer, não apenas de vez em quando, mas de vez em sempre, por assim dizer.
Escrevo todos os meus textos pelo prazer de expor e compartilhar meus pensamentos, falando sobre a vida e sobre como as coisas acontecem no decorrer dela.
Como já disse em outras ocasiões, não tenho a pretensão de ser o dono da verdade, apenas procuro mostrar minha visão e sou completamente aberto a críticas, sejam elas construtivas ou não, afinal, são elas que auxiliam em nosso crescimento.
Em todo o trabalho que fazemos, dentro de tudo aquilo que produzimos, existem sempre aqueles que achamos que ficou melhor do que os outros. É natural. Há dias em que estamos mais inspirados, com as idéias fluindo facilmente e sentimos uma grande satisfação de terminar um projeto da maneira que desejamos.
Sempre gostei de escrever e, modestamente, não acho que escreva mal, mas tenho ciência de que muitos dos meus textos são daquele tipo em que as pessoas pensam: “Não acredito que estou perdendo meu tempo lendo isto!”.
Acredito que todo o começo tem que ter um fim, desta forma não é do meu feitio deixar as coisas pela metade. Começo a produzir um texto primeiro pensando no título (nunca o altero depois de definido), depois sigo com a introdução, o desenvolvimento e a conclusão. Para não perder a linha de pensamento começo e não paro até concluir, nem que vire uma noite inteira.
Agora sim vamos retornar ao tema que me motivou a escrever hoje.
Estive visitando a cidade de Natal – RN e voltei realmente espantado com a cordialidade do povo potiguar. A palavra não é outra, quando não estamos acostumados com alguma coisa nos espantamos, porém de uma forma positiva, com admiração.
A educação das pessoas desta grande cidade, com avenidas largas e um enorme fluxo de turistas é coisa de outro mundo. Quando se coloca o pé na rua para atravessar, os motoristas, mesmo nas vias onde a velocidade máxima é de 70 km/h, desaceleram e lhe concedem a passagem. Quando se pede uma informação, a boa vontade é expressa por todo e qualquer nativo que a concede com grande precisão e um belo sorriso no rosto.
As pessoas não perdem nada, pelo contrário, só tem a ganhar com a educação e a cordialidade. Registro meus parabéns pelo exemplo de receptividade que tive nesta cidade e recomendo a todos que tiverem a oportunidade que visitem as belíssimas praias e as outras atrações da região.
Em contraponto, muito me entristece ver que em vez de exemplo a minha cidade natal, Belo Horizonte, apresenta um retrocesso. A cada dia os motoristas parecem mais estressados, não respeitam pedestres, não respeitam os sinais de trânsito, não respeitam ninguém.
Quando se pede alguma informação, a má vontade, a falta de paciência e a própria falta de informação sobre o que a cidade oferece de lazer deixa bastante a desejar. Certo que Belo Horizonte não é como Natal, que baseia sua economia no turismo, mas nem por isto devemos deixar de estar prontos para receber visitantes e fornecer a eles a educação que recebemos quando estamos visitando-os.
Com a Copa do Mundo e as Olimpíadas no Brasil se aproximando todos nós brasileiros temos que nos espelhar no que há de melhor em nosso país. Educação, cordialidade e receptividade são pré-requisitos obrigatórios em qualquer lugar que mundo.
Se não começarmos a oferecer isto aos nossos próprios vizinhos perderemos a oportunidade de termos novas visitas no futuro.


Fernando Christófaro Salgado.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Firmando compromissos

Existem palavras que mesmo não sendo sinônimas devem ser consideradas como tal. Um exemplo são as palavras compromisso e responsabilidade.
Segue o significado destas palavras, de acordo com o dicionário Aurélio:
Compromisso: “Ato pelo qual litigantes se sujeitam a acatar a decisão de um terceiro: preferir um compromisso a um processo. / Obrigação; promessa mais ou menos solene. / Acordo.”
Responsabilidade: “Obrigação de responder pelas ações próprias ou dos outros. / Caráter ou estado do que é responsável.”
Em ambas as descrições surge a palavra “obrigação”. Quando se firma um compromisso assume-se que, de forma responsável, ele será obrigatoriamente cumprido.
Compromissos são sempre combinados ou agendados com terceiros e nesses casos vale mais a palavra falada do que a escrita.
As premissas para que eles sejam acatados são: chegar sempre na hora marcada (de preferência com alguns minutos de antecedência) e NUNCA alterar o que foi combinado (pelo menos não sem aviso prévio).
Na correria em que vivemos não há tempo para esperar e nem mesmo para errar. Firmar compromissos que não podem ser executados em sua plenitude é dar um tiro no próprio pé. Vai-se perdendo a credibilidade e a paciência de quem sempre espera, um dia acaba.
Reflitam quantas vezes uma pessoa marcou uma hora com você e se atrasou. Quantas horas você já ficou esperando para ser atendido no médico ou no dentista?
Nossa vida é cheia de compromissos, muitos deles são inadiáveis, outros são entediantes, outros urgentes e temos ainda os divertidos, mas todos eles têm sua data e hora previamente definidas. Quebrar esta regra é descumprir com a palavra e desrespeitar o próximo.
Organizar-se e planejar-se é fundamental. A menos que você queira se afastar de alguém ou tornar uma relação difícil nunca deixe de cumprir com seus compromissos firmados!


Fernando Christófaro Salgado.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O dissipar das brumas

Não há como negar. Todos nós já passamos por momentos em que o desespero e a descrença na possibilidade de mudanças e melhorias nos afligiram a mente e o coração.
Enfraquecidos pelo pessimismo, baqueados pelo abandono, inconformados com uma traição, abatidos por uma doença. Sem perspectivas, um futuro incerto se torna gradativamente mais turvo.
Ainda que a vida não seja um mar de rosas, ela também não é nem um emaranhado de espinhos. Vivemos em ciclos alternados, em altos e baixos e para seguir com os chavões, depois da tempestade vem sempre a bonança.
Com a ajuda indispensável do tempo, nossos olhos, antes cegos pela cólera da incompreensão, passam a visualizar tudo mais nítido. É quando as brumas começam a se dissipar que começamos a ver a luz no fim do túnel.
Quantas noites não ficamos sem dormir, pensando não haver soluções para nossos problemas? Subestimamos nossa própria capacidade de sacudir a poeira e dar a volta por cima.
Para todas as fases da vida temos épocas de transição que são de difícil adaptação. Difícil sim, mas não impossível.
Quando as nuvens escuras estiverem predominando, seja paciente. O vento, outro grande aliado, sempre acaba levando pra longe os infortúnios que aparentemente resistem em permanecer nos incomodando.
Mas o vento é traiçoeiro. Tanto pode ajudar como prejudicar. É imprescindível que nos edifiquemos em bases fortes, capazes de suportar todos os tipos de intempéries.
Cada um tem seu ritmo para construir seu futuro. Uns colocam um tijolo por dia, outros constroem uma parede e outros já se enxergam na piscina que nem saiu do papel, mas que estará lá, logo em breve, pronta a receber os familiares e amigos.
Otimismo meus amigos, eis a palavra que deve predominar em todos os nossos pensamentos!


Fernando Christófaro Salgado.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Alguma coisa mudou

Escrevi, no dia 3 de novembro de 2009, o texto “A essência de cada um”. Na ocasião relatei um caso sobre o descrédito que um tomador de conta passou a ter comigo após suas desastradas atitudes.
Depois do que ocorreu o rapaz ficou alguns dias sem me pedir trocados, fiquei visivelmente nervoso com o fato no momento, mas não sou homem de guardar mágoas e, no dia seguinte, com a cabeça fria, refleti e constatei que os erros dele não foram propositais.
Quero retomar agora uma pauta que havia deixado para ser abordada em outra oportunidade no texto supracitado, a maneira como uma pessoa pode ganhar a vida.
As pessoas são artífices de suas próprias histórias e escolhem por livre e espontânea vontade, desde a abolição da escravatura, o que irão fazer para serem remuneradas. O que ocorre é que em grande parte das vezes estas escolhas não são acertadas e, para completar, nós, seres humanos, no geral, temos uma tendência de estacionarmos em uma zona de conforto. Digamos que muitas pessoas se acostumam a ter a vida que têm, por mais enfadonha e miserável que seja. Temos uma tremenda dificuldade de mudança.
Voltando à história do tomador de conta, como disse, ele ficou alguns dias sem me pedir trocados, talvez por estar envergonhado. Nesses dias não saiu da minha cabeça a vontade de ter uma conversa com ele, mas aguardei até que ele tivesse a coragem de me abordar novamente e o momento em que eu também estivesse preparado para dizer o que queria para ele.
Certo dia estacionei o carro e ele finalmente se aproximou pedindo um “cafezinho”. Já tinha elaborado o que iria falar e segui em frente. Comecei dizendo: “Não existe a mínima possibilidade deu te dar nem um centavo!” Perguntei o nome e a idade dele. Ele disse que tinha 21 anos. Então perguntei: “Qual é a diferença entre eu e você?”. Ele, meio que sem compreender, balançou a cabeça expressando que não sabia a resposta. Logo completei: “Nós somos completamente iguais, graças a Deus somos saudáveis, não possuímos deficiências e temos a mesma capacidade para trabalhar, decerto que tenho mais estudo que ti, mas existem diversas vagas de emprego em que é necessária apenas força física e força de vontade.” Para finalizar disse a ele que com fé em Deus e com força de vontade, persistência e paciência tudo podemos alcançar.
Ele me escutou com toda atenção e disse já ter trabalhado anteriormente como mecânico. Agora passava as horas recolhendo centavos, cedidos pela boa vontade dos que estão na correria do dia a dia. Propus-me a ajudá-lo a arrumar um emprego, visto que tenho uma grande rede de relacionamento, mas não foi necessário.
Acredito que após nossa conversa alguma coisa mudou na cabeça dele e parei de vê-lo nas ruas. Essa semana, conversando com meu gerente, ele me disse que o viu nas redondezas do nosso escritório com uma camisa da prefeitura. Fiquei extremamente satisfeito com a notícia.
Moral da história: devemos fazer o que estiver ao nosso alcance para tirar as pessoas de suas zonas de conforto, às vezes simples palavras podem impactar forte e positivamente para que reflexões sejam iniciadas e mudanças e melhorias sejam postas em prática em suas vidas.

Aproveitando o ensejo, quero indicar a todos o extraordinário filme "A corrente do bem", que também foi fonte de inspiração para que eu escrevesse este texto.
Segue abaixo o link de um pequeno trecho do filme com um belo relato do personagem principal sobre o projeto que ele elaborou:
http://www.youtube.com/watch?v=xifx3L3k1qs&feature=player_embedded


Fernando Christófaro Salgado.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Pessoas diferenciadas

Somos todos iguais perante Deus, mas, ironicamente, não há uma única pessoa que seja completamente igual a outra, seja de corpo ou de alma. Todos possuem suas particularidades, tanto físicas quanto morais e espirituais.
Em meio a bilhões de pessoas que habitam nosso planeta muitas vezes encontramos algumas bastante parecidas conosco, que possuem os mesmos gostos, freqüentam os mesmos lugares, acreditam nas mesmas coisas, em suma, que possuem valores similares.
Ainda, vez ou outra, somos confundidos com alguém e surgem as famosas frases: “Você parece demais com meu primo!” ou “Você é a cara da Deborah Secco!”.
Existem também pessoas que alteram seus corpos através de cirurgias plásticas na tentativa de alcançarem a beleza ilusória de artistas famosos. Porém, por maior que seja a semelhança ou a tentativa de mudança, você nunca será outra pessoa que não você mesma.
A linha que traça as diferenças entre uma pessoa e outra pode ser extremamente tênue, como também pode ser medida por quilômetros; e são sobre essas pessoas que possuem características diferenciadas que irei discorrer nos parágrafos seguintes.
Primeiramente irei relatar um fato que presenciei hoje e que me fez refletir. Estava com um colega de trabalho, visitando uma cliente, e após nossa conversa, assim que nos despedimos, ela o chamou para uma conversa particular.
A princípio achei estranha a atitude da senhora, que nunca havia visto ele. Conversaram por alguns minutos e fiquei aguardando a distância, curioso. Quando se despediram novamente, meu colega veio me contar o que ela havia dito.
Segundo a senhora, assim que entramos no estabelecimento, ela sentiu que havia algumas pessoas que estavam pretendendo causar mal a ele e disse que não poderia deixar de avisar-lhe.
Estou certo de que poucas pessoas possuem este dom de pressentir o mal, e também de que são poucas as pessoas que dão credibilidade a este tipo de aviso, mas, a meu ver, não havia motivos para que a senhora inventasse toda a história e é sabido por todos nós que existem sim pessoas invejosas e que desejam sempre o mal para os outros.
Pessoas como esta senhora são raras de se ver, ela poderia simplesmente ter ignorado seu pressentimento e deixado meu colega seguir seu caminho, mas alertando-o, ela deu a chance a ele de se precaver e em oração pedir a Deus que ilumine aqueles que lhe querem mal.
É preferível pecar pelo excesso do que pela omissão. Dar chances de melhoria a alguém é sempre uma tarefa estimulante e bonita de se ver.
Falando em estimular, conheço pessoas que possuem este dom. Trabalhei com um gerente que é a cara do Capital Nascimento, do filme Tropa de Elite. Mesmo com toda a semelhança física ele é um “comandante” que utiliza métodos diferenciados para trabalhar com sua equipe.
Ele é uma pessoa que transmite uma energia muita grande, tem toda a disposição para auxiliar e um otimismo fora do comum. Creio nunca ter escutado ele dizer um não para alguém da equipe. Só se for: “Não se preocupe, nós vamos resolver!”. Tudo isto acaba motivando os que estão a sua volta.
Para mim, pessoas diferenciadas são aquelas que não medem esforços para ver os outros bem, sempre melhorando, seja através de um conselho, seja através de uma palestra, de uma carta, de um e-mail ou de uma simples palavra de consolo. São pessoas que não se importam com o julgamento que terão das suas atitudes, pois estão certas de sua boa intenção.

Fernando Christófaro Salgado.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Vazio

Algo cheio de nada?
Buraco sem fundo
Tristeza embalada?
Solidão sem fim

Represa de sentimentos
Que não fazem sentido
Também pode ser
Um desespero assistido

Não existe razão
Descontrola a emoção
Aperta com toda força
Dilacera o coração

Uma vez de um jeito
Com todo respeito
Repetir os vacilos?
Não ter preconceito

Preencher as lacunas
Ocupar os espaços
Acabar de uma vez
Com os desembaraços

Vá vazio, não volte mais!
Se for ruim, fique pra trás
Tudo que quero hoje
É só um pouco de paz...

Fernando Christófaro Salgado.

sábado, 2 de janeiro de 2010

Um presente de Deus

Podemos nos considerar seres privilegiados. Recebemos de Deus um presente de valor inestimável e muitas vezes não nos damos conta disto.
Por mais que Deus ilumine nossos caminhos, somos nós que definimos nossas escolhas. É-nos permitido pensar e fazer o que quisermos, seja para o bem ou para o mal. Foi-nos concedido o livre-arbítrio e através dele somos responsáveis por todos os nossos atos e, desta forma, devemos arcar com as conseqüências dos mesmos.
Sempre que depositarmos em Deus nossas expectativas na mudança de pensamento e de sentimentos de uma pessoa para conosco estaremos nos frustrando, pois Ele não interfere no íntimo de cada um.
É como sempre digo, colhemos tudo aquilo que plantamos. Se a colheita não foi boa, não houve o cuidado necessário durante o plantio. Não há recompensa sem trabalho. Na busca pelo que queremos conquistar nada vem fácil e se viesse perderia seu valor.
Vejo o livre-arbítrio como um passe livre para errarmos e com os erros crescermos e aprendermos a nos guiar cada vez melhor. Se tudo o que pedíssemos a Deus nos fosse concedido prontamente perderíamos a vontade de novas conquistas, mal acostumados, deixaríamos de trabalhar e perderíamos também a nobreza do nosso ser.
Não estamos prontos para pular etapas. Cada dia deve ser encarado como um novo desafio. Você não pode mudar os outros, Deus não se permite mudar os outros, tudo o que podemos fazer, e que já é uma tarefa extremamente difícil, é mudar a nós mesmos.
Desta forma, aproveitemos este presente divino que é o livre-arbítrio para nos desenvolvermos da melhor forma, amealhando cada vez mais qualidades morais e espirituais que antes não possuíamos e promovendo as mudanças necessárias para que ocorra nossa evolução.

Fernando Christófaro Salgado.