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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Selo: Esse blog não sai da minha cabeça


Recebi este selo dos amigos Jorge, do Nectan Reflexões e da Sara, do blog SaraCotear. Agradeço a ambos pelo carinho!
É indicado para aquele que receber este selo escrever 10 coisas que não lhe saem da cabeça, e indicar para 10 blogs que também não te saem da cabeça.

Aí vão dez coisas que não saem da minha cabeça:
1 - Um mundo sem violência
2 - Um mundo sem sofrimento
3 - Parar de reclamar
4 - Fazer mais pelos outros
5 - Aprender mais a cada dia
6 - Conhecer mais e mais pessoas
7 - Não vacilar na fé
8 - Compreender meus sentimentos
9 - Ser mais paciente
10 - Agradecer sempre a Deus

Os blogs indicados são:

1 - Pax de Deux
2 - De vez em quando venho aqui

Depois indico outros...

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Confissões e crenças

Se meus pulmões tivessem fôlego suficiente, gritaria para os 7 cantos, fazendo vibrar os tímpanos dos que habitam os lugares mais longíncuos e recôndidos do mundo : “Estou aqui a pensar em ti!”
Gritaria nas línguas dos homens e pediria emprestada a língua dos anjos. Não haveria ser consciente que não soubesse seu nome e que não conhecesse meus sentimentos por ti.
Porém, por mais alto que eu gritasse, e por mais que todos ouvissem, o som sempre será intangível, assim como a intensidade de tudo o que sentimos.
Não podemos medir o amor e tampouco investir de credibilidade as palavras que escrevemos e dizemos, se as pessoas para quem direcionamos estas palavras não acreditarem ser verdade tudo o que expressamos.
Confesso não entender os melindres que contornam as relações humanas. Paixões surgem e não são correspondidas. Amores se constroem, se solidificam e depois são esfacelados como se fossem castelos de areia.
Se pudéssemos mensurar com um equipamento qualquer, ou mesmo captar mentalmente as vibrações de carinho, atenção, preocupação, respeito e amor das outras pessoas, acredito que passaríamos a dar mais valor para aqueles de nosso convívio e tudo seria mais fácil.
Dispondo apenas dos meios que temos para captar estes sentimentos, nossas vidas se investem de tamanha complexidade que, muitas vezes, em meio a encontros e desencontros, acabamos por amar quem não se importa com a gente e ser amados por quem para nós é, sentimentalmente, indiferente.
Em última análise, não devemos derrogar as leis de Deus. Tudo o que vem fácil, vai fácil. Se tivermos de passar por situações onde nos decepcionamos ou somos distanciados das pessoas que amamos, é porque algum motivo há de haver para que as coisas não corram da maneira almejada por nós.
Dentro das leis de Deus a que reina é a lei do amor e, crendo nesta, podemos estar certos de que passando pelos desafios do crescimento pessoal, mesmo que a distância e o tempo pareçam empecilhos, teremos por fim, ao nosso lado, quem acreditamos intimamente ser o amor de nossas vidas.

Fernando Christófaro Salgado.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Dias de chuva

Não sei bem o motivo, mas nos dias em que acordo e o tempo está nublado, e a chuva começa a cair forte, uma ponta de tristeza alfineta meu coração. Que bem entendam os irmãos do sertão, sei o valor que a chuva tem. Mas aqui, na cidade grande, quase ninguém gosta quando ela vem.
Chuva tem sido sinônimo de morte, terra, água, lama descendo o barranco. Quem não der sorte perde o barraco, são muros que cedem ou bueiros entupidos, rios que transbordam inundando ruas e avenidas. Automóveis se tornam barcos à deriva e a força da água sai arrastando a tudo e a todos.
Tanta água e tanta destruição acabam por criar outro tipo de rio. São os rios de lágrimas dos familiares que ficam, ou das pessoas que perdem tudo o que demoraram uma vida inteira para construir, em uma única enchente.
Acredito que tudo o que vem em excesso é prejudicial, e com a chuva não é diferente. Nós, enquanto seres humanos, somos dotados do poder de controlar muitas coisas, mas ainda não conseguimos controlar a natureza, que revela sua ira a cada dia e nos mostra que em poucos minutos pode nos causar muitos estragos.
Podemos sim, viabilizar meios de prevenir os prejuízos e muito desta prevenção passa pela educação da população. Se não houvesse tanto lixo nas ruas e se fosse proibida a construção em áreas de risco, com certeza os problemas seriam menores.
Dias de chuva também me entediam, pois tudo fica mais difícil, o trânsito pára, o guarda-chuva virá ao avesso, a roupa encharca e nos fins de semana nos vemos ilhados em casa, impedidos de fazer aquele churrasco com os amigos ou de jogar a peladinha de domingo.
Durante esses dias, em que muitos pensam em não sair de casa e ficar debaixo das cobertas, pensemos que existem muitas pessoas que necessitam do nosso auxilio e mesmo que seja à distância, elevemos nosso pensamento, pedindo para as vítimas suportarem com vigor e fé as provas que lhes forem impostas.

Fernando Christófaro Salgado.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Selo: Violeta - Este é um blog mágico


Na postagem anterior abordei sobre os selos e prêmios ofertados pelos amigos de outros blogs. Com grande satisfação recebi este selo de mais uma pessoa que se dispôs a acompanhar as breves reflexões que faço por aqui, a Gianete Rocha, do blog Espírito Azul.
Obrigado Gianete!!!
A regra deste selo é que ele seja repassado para mais 10 blogs, infelizmente estou indo viajar logo mais e não terei como fazer esta indicação, pela falta de tempo. Irei, desta forma, ofertá-lo a todos os visitantes ou seguidores que estiverem lendo este texto e por ventura ainda não tenham recebido este selo.
Abraços a todos!

Fernando Christófaro Salgado.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Sobre selos e prêmios

Por mais que muitos leitores já estejam familiarizados com os selos e com o significado deles, acredito que nunca é demais estar relembrando ou esclarecendo o motivo que faz com que eles circulem entre os blogs.
No princípio, quando comecei a escrever por aqui, não tinha nem idéia da existência deste tipo de oferenda. O que importava para mim era compartilhar com o mundo virtual meus pensamentos e reflexões e buscar, com os comentários e a participação de visitantes, elevar meus conhecimentos, aprendendo sempre.
Não paramos para pensar, mas temos em nossas mãos uma ferramenta poderosíssima para auxiliar no nosso crescimento, que é a internet. Brinco, às vezes, que o Google é um oráculo, que pode desvendar qualquer mistério e elucidar qualquer tipo de dúvida, trazendo-nos qualquer informação, sobre qualquer assunto.
Os blogs não são muito diferentes. Temos blogs que abordam os mais variados temas e com uma riqueza de detalhes e informações que também são uma grande fonte de conhecimento.
Dentro deste contexto, os selos e prêmios ofertados por quem segue no dia a dia as postagens que lhes interessam, só vêm a agregar. Retirando as exceções, claro, não temos no mundo virtual, especialistas ou conselhos para julgar e analisar cada um dos blogs que existem (não tenho idéia da quantidade, mas a certeza de que são muitos).
Muitos selos e prêmios possuem certas “regras” a serem seguidas, mas o mais importante é entender o motivo e o significado destas regras. Na verdade, elas são apenas orientações que se fazem necessárias para que se forme uma corrente onde possamos estar conhecendo novos espaços e reconhecendo o empenho e o trabalho dos que se dispõem a disponibilizar seu tempo e suas idéias para que outros possam estar aprendendo, pensando e repensando sobre suas atitudes como pessoas e como cidadãos de uma sociedade democrática e livre.
Achei bastante interessante o propósito do selo “Não faço parte do problema, faço parte da solução”, que recebi da amiga Léia Ladeia, do blog “Questão de Opinião” (http://leiacladeia.blogspot.com/). Ele é um selo de utilidade pública, ou seja, tem o objetivo de conscientizar os internautas sobre a preservação do meio ambiente e, por esta razão, deve ser divulgado ao máximo! Para publicar o selo e oferecê-lo a outras pessoas, basta responder a seguinte pergunta: “O que você tem feito para preservar o meio ambiente?”



Acredito que lugar de lixo é sempre no lixo. Sempre quando consumo algum produto dentro do carro ou mesmo quando estou andando pela rua, ao invés de jogar a embalagem pela janela ou no chão, sempre guardo e vou acumulando até ter a oportunidade de despejar tudo na primeira lixeira disponível. A prática da coleta seletiva não é muito disseminada em nosso país, mas quando vejo lixeiras específicas para cada tipo de material sempre deposito os detritos nos locais corretos. São pequenos passos, eu sei, mas cada um tem que fazer a sua a parte, não é mesmo?
A intenção dos selos e prêmios é essa, meus amigos, disseminar idéias ou levar elogios a quem se empenha em fazer algo diferente pelo bem comum!

Ofereço este selo para os seguintes blogs:

Meu aconchego
Saracotear

Fernando Christófaro Salgado.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Nada é impossível

Antes de começar a escrever já sei a frase com que vou terminar este texto, é uma frase que acabei de ver em filme, onde o mocinho transmite toda confiança para a garota de sua vida. Irei falar aqui um pouco sobre como nossa vida pode fluir de acordo com nossas escolhas e, principalmente, de acordo com a maneira com que enxergamos nossos desafios e obstáculos.
Oportunamente também, gostaria de registrar as palavras proferidas hoje pelo diretor geral da empresa em que trabalho, que se referem justamente à maneira como vemos a vida. Disse ele, com muita propriedade, que podemos ser o que quisermos nunca deixando de ser nós mesmos. Explicarei melhor.
Temos o costume de comparar tudo o que temos, fazemos ou somos com o que os outros possuem, fazem ou são. Deixamos de definir nossos próprios objetivos para seguir os objetivos dos outros ou os que são impostos a nós por familiares ou pessoas próximas.
Sempre o carro do vizinho é o melhor, o emprego do primo é o melhor, a casa do amigo é maior, seu irmão tem mais amigos que você, seu curso é o mais chato, você é o único do seu meio social que nunca viajou de avião, você é o único da família que não possui TV de LCD, você está longe de ser o melhor da turma ou nunca faz nada fora da sua rotina.
Ao invés de fazermos comparações que em nada acrescentam para nós deveríamos procurar entender os motivos que fizeram com que as outras pessoas obtivessem maior sucesso que nós em determinada empreitada.
Devemos pensar que tudo o que temos é o melhor que existe, pois foi o que conseguimos adquirir com nosso próprio esforço, foi o que pudemos conquistar e dizer com orgulho que foi fruto de nosso trabalho.
Toda e qualquer mudança que possa gerar crescimento pessoal, profissional ou financeiro depende muito mais de nós mesmos e de nossa força de vontade do que de qualquer outra coisa.
Não deixar de ser nós mesmos significa acreditar em si, dar valor as coisas que possui, definir objetivos próprios e planejar maneiras para ultrapassá-los o mais rápido possível, sempre ampliando os horizontes. Significa manter a retidão do caráter e a fé.
Deixemos as reclamações de lado, expurgando a inveja e os pensamentos negativos de que não somos capazes de ter, ser ou fazer o que outras pessoas conseguem. Para quem tem fé e acredita na força do amor, nada é impossível, e mesmo que o tempo pareça ser um inimigo, nunca esmoreça, sempre diga para si: “Eu vou fazer dar certo, eu prometo!”.

Fernando Christófaro Salgado.

domingo, 18 de outubro de 2009

Lágrimas, um alívio para a alma

Simples gotas que escorrem lentamente ou jorram como a água de um encanamento com defeito, as lágrimas estão sempre presentes em nossas vidas! Estive pensando, acredito que elas sejam a melhor forma de demonstrar o que nossa alma sente.
Quando nascemos, saímos da barriga de nossas mães em prantos, talvez nossa alma pressinta desde o primeiro momento que os desafios futuros não serão fáceis ou que sair da proteção do útero para encarar o mundo será uma tarefa árdua.
Nas mais variadas situações, sentimos vontade de chorar, e choramos. Quando crianças, choramos para chamar a atenção, por que nos machucamos, quando ficamos sozinhos ou quando estamos doentes. Quando jovens ou adultos choramos por nos frustrarmos, pelo término de um relacionamento, choramos de raiva ou de alegria, choramos pelas nossas perdas e fracassos, pelas nossas desilusões e por tantas outras coisas.
Todas as vezes que choro, sinto um alívio imenso dentro do meu peito, é como se meu sentimento tomasse a forma de lágrimas e pudesse ser, de alguma maneira, externado, representando algo que não pode mais ficar represado dentro de mim.
Conheço pessoas que morrem de medo de chorar. Têm vergonha do que os outros vão pensar e deixam que seus sentimentos fiquem enclausurados dentro de si. Afligem a própria alma, não permitindo que ela demonstre fisicamente aquilo que deveria ser exposto.
É mais comum chorarmos por coisas tristes ou em ocasiões ruins, mas já chorei de felicidade, quem nunca chorou? As lágrimas são expressões da nossa emoção momentânea, surgindo quando temos alterações que afetam nosso íntimo. Nunca devemos reter nossas lágrimas, o papel delas é o de deixar evidente o nosso estado de espírito.
Derramar lágrimas nunca é ruim, ruim é se enganar achando que a frieza diante de um episódio infeliz será mais benéfica ou que a opinião dos outros sobre seus olhos inchados terá mais valor do que você ter a alma aliviada.

Fernando Christófaro Salgado.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Quem serei?

Não que eu esteja tendo uma crise de identidade ou que possa vir a ter uma, mas, de vez em quando, me indago quem sou eu e quem serei eu daqui a alguns anos. É certo que nossa personalidade começa a se formar a partir do nosso nascimento, e que o desenvolvimento dela é influenciado por diversas questões sociais, ambientais e emocionais, que se apresentam durante todo o contexto de nossas vidas.
Nos dias atuais, a todo o instante somos bombardeados com inúmeras informações. Tudo é muito dinâmico e a mudança e adaptação constantes se fazem necessárias para que não nos percamos em meio a tantos desafios que nos são impostos. Passamos por situações inusitadas que nos fazem refletir bastante e que são capazes de alterar nossa forma de ver o mundo e de lidar com a vida.
Hoje me veio à lembrança um dia em que passei de táxi ao lado de um viaduto, próximo da rodoviária de Belo Horizonte. Retornava de uma viagem de lazer. Era um dia bastante frio e vi, encostado num canto escuro, um senhor todo sujo e encolhido. Tremia e juntava seus trapos sobre si. Para uma grande cidade esta pode ser (infelizmente) uma cena considerada comum. Mas naquele dia aconteceu algo diferente.
Nos poucos instantes em que fiquei parado no trânsito, pude observar uma cena que me trouxe grande satisfação e que fez com que eu escrevesse este texto. Foi o tempo exato para eu presenciar um ato de caridade e amor ao próximo. Como dois anjos vindos para sanar as aflições do mendigo maltrapilho, surgiram das ruas desertas um homem e uma mulher com cobertores, uma garrafa de café e um saco de pães.
Não conversaram por muito tempo com o pobre homem, mas estavam ali, já tarde da noite, empenhados em oferecer auxílio a um desconhecido necessitado. Naquele momento me perguntei qual seria o motivo de eu não fazer algo semelhante.
Sei que hoje não sou quem gostaria de ser. Não chamo para mim a responsabilidade de mudar e melhorar a vida de outras pessoas. Poucas pessoas o fazem com o carinho e o empenho necessários, mas ainda há tempo.
Se hoje eu não me reconheço como sendo o eu que gostaria de ser, acredito que já estou caminhando no sentido de alterar esta situação. Meu objetivo é ser alguém melhor a cada dia, ser mais tolerante e tranqüilo, reclamar menos e fazer mais, aprender mais e compartilhar mais o que eu puder compartilhar.
Como diz a música de Humberto Gessinger, do Engenheiros do Hawaii, “Somos quem podemos ser”. Para podermos ser melhores temos primeiramente de nos conhecer bem e depois temos de estabelecer objetivos a serem alçados.
Serei uma pessoa melhor assim que tiver cumprido com todos os meus objetivos e tiver atingido a mais elevada moral, voltando meus olhos muito mais para os outros do que para mim mesmo.

Fernando Christófaro Salgado.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O corpo e a mente

Limitadas serão minhas ilações sobre o corpo e a mente, não sou especialista em nenhuma das áreas que abrangem estes complexos sistemas que interagem dia e noite, mas vou me aventurar na tentativa de expor o que meu conhecimento me permite.
Continuando a falar de limites, é sabido que o corpo do ser humano se desenvolve ao longo do tempo e se adapta a diversas situações. A cada competição esportiva, de âmbito internacional, por exemplo, recordes que antigamente pareciam impossíveis de serem quebrados são hoje transpostos com relativa freqüência. A tecnologia contribui, a alimentação contribui, e o trabalho árduo e constante dos atletas é determinante para que as vitórias gloriosas aconteçam.
Para que o corpo trabalhe bem é indispensável que a mente também trabalhe. E para o corpo se desenvolver é preciso que se tenha em mente que nada ocorre da noite para o dia.
O que me trouxe a esta reflexão foi o fato de que há muito tempo não realizava exercícios físicos. Engraçado, como as máquinas, que ficam sem serem utilizadas por um longo período, parece que realmente enferrujamos.
É comum as pessoas dizerem que depois que alguém aprende a andar de bicicleta nunca mais se esquece. Pode não esquecer, mas a pessoa, enquanto esteve parada, deixou de desenvolver novas habilidades e com toda a certeza, caso volte a pedalar, não terá o mesmo pique de antes, quando praticava mais.
É impressionante a maneira como nosso corpo se comporta quando estamos há um longo período sem praticar exercícios e o forçamos a fazer aquilo que ele perdeu o costume de fazer. Nossos limites e resistência se reduzem consideravelmente e nos lembramos dos dias em que não ficávamos com o corpo todo dolorido após uma atividade esportiva.
Assim como nossos músculos nossa mente também se atrofia se não for exercitada com freqüência. Com o tempo e a idade a tendência é que nossa capacidade de memorização se reduza gradativamente. Diante disso, uma situação indevida pode ocorrer. A ociosidade física e mental pode levar a complicações de saúde indesejáveis e até mesmo irreversíveis.
Alinhar o desenvolvimento do corpo e da mente nos traz mais vigor para lidar com as tarefas do dia a dia, mais ânimo para aprender e aumenta a nossa capacidade de reter o conhecimento. Citando a célebre frase do poeta latino Juvenal, ''mens sana in corpore sano'' ou “mente sã em corpo são”, temos a evidência de que quanto mais estivermos tranqüilos, isolando todos os problemas e chateações de nossas vidas, menos teremos complicações de ordem física ou mental, pois muitas delas são conseqüências de nosso stress e nervosismo descontrolado.
Trabalho, trabalho e trabalho. Trabalhar a mente e o corpo constantemente, em busca da melhoria da qualidade de vida, é a única forma de superarmos todos os obstáculos que nos são impostos.

Fernando Christófaro Salgado.

domingo, 4 de outubro de 2009

Quebra cabeças

Quantas peças me formam?
Quantas hão de me completar?
Que figura serei?
O que há de surgir?

O encaixe perfeito já existiu
Mas o vento não foi amigo
Levou bem pra longe consigo
Pedaços que hoje me faltam

Juntar tudo não é fácil
De vez em quando recebo
Mas com certo desapego
Logo vejo que falta algo

Se pudesse soldar cada junção
Deixar colado em mim cada parte
De quebra cabeças virar gravura
Ser um todo que não se mistura

Quero apenas as peças corretas
Não mais tentem me enganar
Gostaria que todas encaixassem
Mas estaria me enganando também

Por que insistem em se desprender?
Está mesmo tudo como deveria ser?
Para o todo completar deixe
Simplesmente como deveria estar

Tão bela seria a figura que forma
Como ser tão difícil de conformar?
A cabeça que fica já está quebrada
Não tenho desculpas pra continuar...

Fernando Christófaro Salgado.

sábado, 3 de outubro de 2009

SELO: PRÊMIO DARDOS



A cada selo que recebo me sinto bastante satisfeito por estar sendo ouvido por alguém e por poder compartilhar e receber os comentários de todos os que me acompanham ou que por aqui passam.
Gostaria de agradecer especialmente ao amigo Jorge, do blog , sempre presente com comentários e belas reflexões.
Agora algumas explicações sobre o que é o Prêmio Dardos:

O "Prêmio Dardos" dá a cada blogueiro o reconhecimento de seu valor, esforço, ajuda, transmissão de conhecimento, todos os dias.

Regras:
1. Você terá que aceitar o award e colocar em seu blog, juntamente com o nome da pessoa que lhe deu o prêmio e o link do seu blog.

2. Você terá que oferecer o prêmio para 15 blogs que são merecedores deste prêmio. E não se esqueça de avisá-los sobre a indicação.

Indicarei para este prêmio os seguintes blogs:

1 - http://rosani22.blogspot.com/
2 - http://talqualsou.blogspot.com/
3 - http://historias-com-mar-ao-fundo.blogspot.com/
4 - http://a-musica-das-palavras.blogspot.com/
5 - http://crescerdatrabalho.blogspot.com/
6 - http://suellensantana20.blogspot.com/
7 - http://leiacladeia.blogspot.com/
8 - http://manualdoinseguro.blogspot.com/
9 - http://celeirodeluz2.blogspot.com/

Infelizmente não terei mais blogs para indicar. São estes acima que visito com freqüência e que acredito que mereçam minha indicaçam!
Grande abraço pra vcs!
Fernandin!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Sentando no divã

Bom, estive pensando um pouco sobre as formas com quem podemos ser ajudados quando realmente precisamos. Começar um texto já concluindo alguma coisa não é muito habitual, mas irei apresentar minha conclusão já no início. Existem, sim, diversas formas de sermos ajudados, porém, para tanto, é preciso que se busque ajuda e que se queira ser ajudado.
A complexidade da mente humana e a diversidade de personalidades e comportamentos que temos nos tornam únicos. Somos todos diferentes e temos problemas e maneiras diferentes de agir frente às situações cotidianas. Uns são mais tímidos, outros mais extrovertidos, uns mais desconfiados, outros mais receptivos, uns mais instruídos, outros menos, mas não há ser humano que consiga viver por um longo período de tempo sem contato algum com outras pessoas. Uma hora ou outra sempre precisamos de alguém, por maior que seja a condição de isolamento que se possa impor.
Ainda não consigo entender o motivo de alguém guardar para si uma situação aflitiva, de não compartilhar com um amigo ou familiar um problema que esteja lhe tirando o sono. Se não expusermos o que estamos sentindo, o que estamos pensando, procurando auxílio para superarmos os obstáculos, nós iremos enxergar as montanhas a nossa frente cada vez mais íngremes e difíceis de serem escaladas.
Quando falo de auxílio, falo não apenas de uma conversa com uma pessoa mais íntima, mas também da procura de soluções diversificadas que possam contribuir para sanar qualquer tipo de inquietude, doença ou chateação.
Muitas vezes ocorre que as pessoas não percebem ou não admitem que precisem de ajuda. Postergando a decisão de ir à busca de soluções, vão acumulando energias negativas que acabam se tornando uma bola de neve. Apenas quando o estado mental se torna insuportável é que tomam uma atitude.
Problemas existem para serem resolvidos. Como disse, temos várias formas de fazer isso. Infelizmente, em nossa sociedade ainda existe certo preconceito em relação às pessoas que fazem sessões de terapia com psicólogos e psiquiatras. Acredito que seria o caso da classe destes profissionais realizarem uma campanha de marketing expondo os benefícios do tratamento através de terapia de problemas afetivos, psicológicos, ou de qualquer ordem que estejam a incomodar uma pessoa, mas isto é papo para outro texto.
Em algumas ocasiões pessoas que fazem terapia são taxadas de loucas e problemáticas por indivíduos mal informados e se sentem inibidas de buscar a ajuda de especialistas. Dão mais valor à opinião alheia do que a própria tranqüilidade e saúde mental. Sentar no divã não é admitir loucura ou insanidade, é, sim, a maneira mais consciente e acertada de obter orientações para a melhoria da própria qualidade de vida.
Diante de qualquer tipo de problema, seja ele físico ou mental, o importante é considerarmos todas as possibilidades que possam resolvê-lo da maneira mais rápida e melhor possível, lembrando sempre que, a princípio, não importa o que os outros pensem, estar bem consigo, com a auto-estima elevada, é o primeiro passo para que se possa analisar com clareza os motivos que vierem a abalar sua estrutura.

Fernando Christófaro Salgado.