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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Reconhecimento a vocês

Após muito tempo do começo
Passei a ter um grande apreço
Por aqueles que nem conheço

É mesmo gente que eu nunca vi
De vez em quando eles vêm aqui
Escrever sobre aquilo que escrevi

Uns aparecem com certa freqüência
Outros fazem falta só pela ausência
De fato, não entendo bem esta ciência

Só sei que é importante participar
Palavras e opiniões a compartilhar
Auxiliando sempre a refletir e pensar

E a cada visita e palavra amiga
Sinto uma vontade que me obriga
Reconhecer, agradecer sem intriga

Confesso, não sei se fiz por merecer
Vendo tanta coisa nova acontecer
Sem vocês, não sei o que há de ser!


Fernando Christófaro Salgado.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Tempos de glória

Sento em minha cadeira, olho para a tela do PC e simplesmente não consigo mais escrever. É realmente possível desaprender? Talvez nunca tenha sabido nada de nada. O certo e o errado, o bonito e o feio, o velho e novo, o forte e o fraco, tudo parece estar misturado. O que é verdade pra uns, para outros não é. Vivemos em uma independência dependente.
Somos monitorados constantemente, sob uma liberdade vigiada. Tudo fica registrado, quando entramos e saímos de estabelecimentos comerciais, em escolas, lojas de conveniência, elevadores, quando andamos pelo centro da cidade, em shoppings ou condomínios fechados. A necessidade de segurança explica, em parte, o motivo dessa vigília, porém a destinação e o tratamento dado às imagens coletadas nem sempre são revelados e não sabemos onde podem estar instaladas câmeras escondidas. Paranóia? Pode ser que sim, pode ser que não.
Os celulares atuais são capazes de gravar com grande qualidade qualquer momento oportuno ou inoportuno. Em muitas vezes, vídeos que mostram a intimidade alheia ou mesmo as cacetadas cotidianas aparecem no You Tube, sem consulta prévia aos protagonistas. Paralelamente, há quem queira aparecer demais e quem prefira manter-se no anonimato (o que se torna, a cada dia, mais difícil).
As três redes sociais mais disseminadas no Brasil hoje são o Orkut, o Facebook e o Twitter. O propósito básico delas é aproximar pessoas que possuam interesses em comum ou que já tenham algum tipo de ligação, seja ela profissional ou pessoal. Antes, com um conteúdo de livre acesso a qualquer internauta, era possível visualizar recados, fotos e vídeos de todos os integrantes da rede. Hoje, o usuário controla e define o que poderá ser visto e quem poderá acessar dados referentes a sua vida particular.
Nunca faltou gente para tomar conta da nossa vida e espalhar boatos que correm o mundo com a velocidade de um foguete, mas agora, com todas as facilidades da era digital, os boatos parecem se espalhar na velocidade da luz. Acostumados, alguns se apegaram ao velho ditado: “Falem mal, mas falem de mim!”.
Acredito que se criou nos usuários destas redes uma necessidade, quase geral, de liberação de um grito que ficou entalado na garganta com tantas mudanças e informações globalizadas. Este grito representa, antes de tudo, a reafirmação da existência e relevância da presença de cada um neste contexto. É como se cada usuário dissesse: “Olha, eu estou aqui! Vivo, me divirto, fico triste, fico cansando, durmo, como, acordo, sou ser humano!”. E tudo isso também acabou virando objeto de curiosidade.
Onde estão os tempos de glória? Época em que nossa realidade não era tão escancarada? Onde os problemas locais já pareciam grandes demais e não tínhamos acesso a tantos desastres, assassinatos e doenças? Quando quem sabia de detalhes de nossas vidas eram apenas familiares e amigos? E já era muito!
Infelizmente, ou felizmente, como diz o criativo Gabriel, o Pensador: “...quando a gente muda o mundo muda com a gente, a gente muda o mundo na mudança da mente”. Muito dessa mudança depende dos outros e, mesmo discordando, temos que considerar o que os outros pensam para manter a harmonia em nossas relações. Adaptando-nos, é sempre assim que sobrevivemos e, de uma maneira ou de outra, lutamos pra estabelecer novos tempos em que a satisfação possa ser encontrada com mais facilidade.


Fernando Christófaro Salgado.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

A maior deficiência do homem

Há tempos venho querendo abordar este assunto que, a cada dia que passa, considero, cada vez mais, que seja uma das maiores deficiências existentes nas relações humanas. Talvez não tenha propriedade tanto, mas gostaria que acompanhassem minha linha de raciocínio.
Não se pode negar que um dos pilares de nosso desenvolvimento moral e intelectual tenha sido a evolução da forma como nos comunicamos. A partir dos gestos e sons que antes emitíamos, comuns aos outros primatas, foram se criando as diversas línguas e, com o refinamento dos movimentos e a necessidade de se manter registros mais apurados e bem descritos de nossas realizações e idéias (antes, demonstradas através de desenhos), houve o surgimento da escrita.
As portas para alcançarmos o mundo sem sair de casa foram abertas. Até pouco tempo atrás, antes da globalização, do crescimento vertiginoso da internet e do surgimento dos telefones celulares, nossa comunicação a longas distâncias era feita basicamente através de cartas de papel ou de telefonemas extremamente caros.
Apesar de hoje possuirmos toda a tecnologia capaz de nos aproximar, através de e-mails, redes sociais, web cams e programas de mensagem instantânea, ainda estamos longe de atingir uma comunicação efetivamente eficiente e eficaz.
Para entender os conceitos, quando temos uma pessoa que é eficiente, porém não é eficaz, ela nunca alcança os resultados. Ao passo que, aquela que é eficaz, mas não é eficiente tem algumas chances de atingir o sucesso. Eficiência é uma potencialidade para produzir um resultado, mas só quando se verifica esse resultado se pode falar de eficácia. Ou seja, alguém pode ser eficiente, por possuir competências para a produção de um resultado, mas ser ineficaz por nada fazer ou fazer pouco para produzir o resultado esperado e possível.
Por exemplo, em uma empresa surge um problema que é discutido através de e-mails por um grupo de pessoas. Todos apresentam suas opiniões e emitem seu parecer quanto ao assunto, respondendo sempre as dúvidas que surgem, mas, após o prazo estipulado pela diretoria, ninguém emite uma solução concreta e definitiva. Os participantes do grupo foram eficientes ao participarem ativamente da discussão, mas não foram eficazes, pois não resolveram o problema.
Geralmente, acreditamos que somos eficazes ao nos comunicarmos, uma vez que conseguimos transmitir o que desejamos, mas na verdade, muitas vezes aquilo que pretendemos passar para o outro toma outra conotação. Nem sempre a forma como nos expressamos é entendida da mesma maneira que imaginamos por todos os receptores da mensagem.
Outra situação comum, que ocorre mesmo com todas as facilidades que temos hoje para nos comunicar, é a ausência de comunicação. Existem pessoas que esperam que suas mensagens e informações sejam captadas por osmose ou que, como numa bola de cristal, possam ser vistas e compreendidas sem qualquer explicação.
A maior deficiência do homem é acreditar que todos os outros são iguais a ele, que pensam e agem da mesma forma, que entendem tudo da mesma maneira. Acreditar que sempre se expressa de forma clara e concisa, impossibilitando que surja qualquer tipo de dúvida.
Pessoas são diferentes, sendo assim, precisamos nos comunicar de diferentes maneiras para nos fazer entender da forma desejada, seja dando mais atenção, seja através de um desenho, de um feedback mais direcionado, o que importa é transmitir a mensagem e ter a certeza que ela foi recebida e bem compreendida por todos que quisermos atingir.


Fernando Christófaro Salgado.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Estrela solitária

Sempre ao findar do dia
Olho pro céu com reflexão
Sei, alguma coisa mudou!
Mas não em meu coração

Ele sabe que na escuridão
Até mesmo em dia nublado,
De chuva, granizo ou trovão
Pode-se ter tudo estrelado

E lá longe na imensidão
Avista uma estrela diferente
Parece que é bem solitária
Mal sabe como ilumina a gente

Acha que seu brilho enfraquece
Que é possível ser ofuscada
Esquece que mesmo distante
Pensa-se nela e mais nada

Em meio a toda constelação
Há quem a destaque e admire
Nunca esqueça ou deixe então
Que a mente contra ti conspire


Fernando Christófaro Salgado.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Hipocrisia, o que aprender com ela?

Existem algumas palavras que, apesar de serem bastante pronunciadas, não são muito bem compreendidas ou explicadas por qualquer pessoa. Corrijam-me se eu estiver errado, mas acredito que assim como as palavras subterfúgio, prolixo ou lúdico, hipocrisia também é uma delas.
Para não incorrer em erros, consultei no dicionário Michaelis o significado desta última palavra: “Manifestação de fingidas virtudes, sentimentos bons, devoção religiosa, compaixão etc.; fingimento, falsidade.”. Pois bem, tendo esclarecido este imbróglio (mais uma para a lista) quanto à dificuldade de compreensão, tentarei garimpar alguma coisa de bom advinda desta palavra.
Primeiro, como se manifestam fingidas virtudes? Em meu entendimento, uma pessoa hipócrita é aquela que censura as atitudes dos outros, mas em sua intimidade pratica, já praticou ou ao menos pensou em praticar o mesmo que esta censurando.
Segundo, aqueles que enganam os outros, fingindo que está tudo bem, ao passo que na verdade repudiam as ações contrárias as suas crenças e ideais, também estão sendo hipócritas.
Em resumo, a hipocrisia pode ser considerada como a falta da exposição da verdade, tanto para a própria pessoa que apresenta a “virtude” quanto para o receptor. É saber-se enganar e mesmo assim continuar enganando.
Vivemos num momento em que as mudanças comportamentais, sociais e tecnológicas estão ocorrendo a uma velocidade avassaladora e, infelizmente, muitas pessoas se estacionaram no tempo, travando sua mente para tudo o que há de novo e fazendo de seus velhos conceitos verdades absolutas. Enquanto todos evoluem, para estas pessoas reprimir o que não vai de encontro com o que pensam é a palavra de ordem, mesmo que “por baixo dos panos”.
Por fim, o que podemos aprender com esta palavra é como não devemos ser. Como em muitas questões da vida, às vezes é melhor saber o errado para depois fazermos o certo.


Fernando Christófaro Salgado.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

An ordinary travel

Caros leitores e amigos,

Estou treinando minha escrita em inglês e peço a ajuda de vocês para verificar se existem erros gramaticais no texto. Não é um texto muito elaborado. Estou postando logo abaixo a versão em português. Obrigado!

Finally a holyday came and unfortunately passed by very fast. A holiday is, for me, the best opportunity to get out of the routine and refresh our minds and energies. We naturally have the necessity of change and for the evolution of our knowledge, must happen new experiences. It’s always good discovering another cultures, different kinds and people. I feel lot of satisfaction especially when I’m learning something or when I can see beautiful things that I have never seen before, like landscapes (beaches, mountains, forests and falls) or different human performances (in music, arts or culinary).
Even when I do an ordinary travel, in places already known by me, I usually try to visit some different place. Everybody thinks that in small cities the options are very limited, but the places are always hiding something new for the frequent visitors. Nowadays, the things and people are absorving and developing a new concept of life really fast and, on this point, a good strategy of marketing contributes a lot, personal or institutional.
Just analyzing, on this holiday I wrote from an historical city from Minas Gerais, São João Del Rey. I’ve family there and some good friends from a long time. As soon as I arrived there on last Wednesday I visited a new place, a pub where functioned the old Zotti bar.
The new pub's owner didn't do any great changes. I think that the most important were pub's name, but he brought a good musician and many well trained waiters to attend the flux of curious visitors that were looking for something different to do.
The menu has too much clear and small letters, difficult to read. The price isn't expensive, but the hygiene was terrible. It was the first day of activities and the owner should take care and pay closer attention on the points to improve. He should find some ways to do things in a more creatively form and better.
If he could show something outstanding, surprising the public, he could increase his chances offering products and services beyond the basic. I believe that, in this way, he and anybody that wants to keep the own business alive; can have success in long term.

Uma viagem comum

Finalmente um feriado chegou e, infelizmente, passou muito rápido. Um feriado é, para mim, a melhor oportunidade para sair da rotina e renovar nossas mentes e energias. Nós temos naturalmente a necessidade de mudança e para a evolução de nosso conhecimento, devem acontecer novas experiências. É sempre bom descobrir uma outra cultura, diferentes tipos e pessoas. Sinto muita satisfação, especialmente quando eu estou aprendendo alguma coisa ou quando eu posso ver belas coisas que eu nunca vi antes, como paisagens (praias, montanhas, florestas e quedas) ou diferentes performances humanas (na música, artes ou culinária).
Mesmo quando eu faço uma viagem normal, em locais já conhecidos por mim, eu costumo tentar visitar algum lugar diferente. Todo mundo pensa que em cidades pequenas as opções são muito limitadas, mas os locais estão sempre escondendo algo novo para os visitantes freqüentes. Hoje em dia, as coisas e as pessoas estão absorvendo e desenvolvendo um novo conceito de vida muito rápido e, neste ponto, uma boa estratégia de marketing contribui muito, pessoal ou institucional.
Basta analisar, neste feriado eu escrevi de uma cidade histórica de Minas Gerais, São João Del Rey. Eu tenho família lá e alguns bons amigos de longa data. Logo que eu cheguei lá na quarta-feira passada eu visitei um lugar novo, um pub, onde funcionava o antigo bar Zotti.
O dono do pub novo não fez qualquer mudança grande. Eu acho que o mais importante foi o nome do pub, mas trouxe um bom músico e muitos garçons bem treinados para atender o fluxo de visitantes curiosos que estava procurando algo diferente para fazer.
O menu têm letras demasiado pequenas e claras, difícil de ler. O preço não é caro, mas a higiene era terrível. Era o primeiro dia de atividades e o proprietário deve tomar cuidado e prestar mais atenção sobre os pontos a melhorar. Ele deve encontrar algumas maneiras de fazer as coisas de uma forma mais criativa e melhor.
Se ele pudesse mostrar algo excepcional, surpreendendo o público, ele poderia aumentar suas chances, oferecendo produtos e serviços além do básico. Creio que, desta forma, ele e qualquer um que queira manter o próprio negócio vivo, pode ter sucesso em longo prazo.


Fernando C. Salgado.

Selos recebidos




Recebi estes dois selo do amigo sempre presente Jorge, do blog "Nectan Reflexões",

O selo Homens Fabulosos foi criado por Julio César, do blog Vendo & Sentindo, e tem uma única regra:

Citar o blog que deu o prêmio e os Homens Fabulosos dos blogs 'premiados'.

As regras do selo Pinguinho de Gente são:

1) Pegar o selinho ;ok!
2) Deixar um recado para quem te oferece o selinho;ok!
3) Dizer 5 coisas que você gosta de fazer: Namorar, escrever, tocar violão, ler e viajar.
4) Indicar 10 blogs para receber o selinho. (sem tempo no momento para indicar, o leitor que quiser fique a vontade para pegar este selo!)

Jorge, infelizmente não poderei cumprir com todas as regras, mas agracedo novamente por mais estas lembranças!


Fernando C. Salgado.