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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Sal Agosto

Mais um mês de agosto chega ao fim. Geralmente, quando existe o sentimento de que o tempo está passado muito rápido, nem se percebe que se está relegando ao esquecimento coisas que fogem da rotina. Deixamos tudo ficar como está e arrumamos mil desculpas para não fazer as coisas que deveríamos ou até mesmo que gostaríamos.
Fazendo uma pequena analogia com o mundo gastronômico, quando temperamos algum prato, na receita costuma estar escrito: “Adicionar sal a gosto”. Agosto. Neste mês que termina, convido todos a temperar a vida na medida certa, de que forma que ela se torne mais saborosa, mais prazerosa de ser vivida.
Temos tantos dissabores no dia a dia que paramos de sentir o gosto bom de uma vitória, de uma conquista, deixamos de nos comover com o sorriso inocente de uma criança, esquecemos de cuidar da nossa saúde de forma adequada, para nos preocupar com problemas que muitas vezes nem nos dizem respeito ou que não vão de encontro com nossos reais objetivos.
Para que isto não ocorra, existem várias maneiras de temperamos nossos dias: fazendo exercícios regulares, lendo um bom livro, escrevendo textos, tocando música, cuidando de animais, conhecendo novas pessoas ou contatando velhos amigos. Tudo depende do gosto do freguês, que não pode se alienar e se deixar enganar pelo comodismo inoperante.
Por mera curiosidade, o nome do mês de Agosto foi adotado em 27 a.C., em homenagem ao primeiro imperador romano, César Augusto.


Fernando Christófaro Salgado.

domingo, 22 de agosto de 2010

A vida em um dia

Tomei conhecimento estes dias de um projeto bastante interessante que foi vinculado através do YouTube e que teve como objetivo elaborar um documentário que representasse uma experiência global única, onde fosse rodado o primeiro longa metragem do mundo filmado por usuários.
Os participantes tiveram 24 horas para filmar um trecho de suas vidas, apenas no dia 24 de julho de 2010. Acredito que a divulgação do projeto não foi muito grande, talvez pelo curto período de inscrição e envio dos vídeos, mas ainda dá tempo de conhecer mais sobre o projeto.
O documentário experimental foi produzido por Ridley Scott e dirigido por Kevin Macdonald, premiados nomes do cinema. As filmagens mais interessantes e originais estão sendo editadas e o filme “A vida em um dia” será lançado no Sundance Film Festival em janeiro de 2011.
Saber um pouco sobre a vida das pessoas de qualquer lugar do mundo, o que elas estão fazendo, do que elas gostam e o que as incomoda é intrigante. Este papel vem sendo cumprido com maestria pelo Twitter, mas o que se pretendeu com “A vida em um dia” foi mostrar isso através de imagens que representassem as diferentes visões que temos das coisas.
Podemos realizar diversas atividades num mesmo dia, cada um tem sua rotina e é responsável por administrá-la. Através do registro de tantos momentos e de tantas pessoas poderemos refletir e afirmar que realmente vivemos uma vida a cada dia.
Informações e vídeos dos participantes podem ser vistos no site: http://www.youtube.com/lifeinaday?x=three.


Fernando Christófaro Salgado.

domingo, 15 de agosto de 2010

Efeito maracujá

Todos nós estamos fadados a envelhecer, mas é a maneira com que cuidamos de nossa mente, corpo e espírito que determina a qualidade de vida e a saúde que teremos no futuro.
O mês de agosto é o mês em que sofro o que chamo de efeito maracujá. Um dia fomos uma semente na barriga de nossas mães e é quando saímos de lá que começa a contagem de nossa idade. Nossa aparência vai mudando com o tempo e, assim como o maracujá, um dia ficaremos murchos e enrugados, mas é sempre bom lembrar que é nesse estado que o caldo do maracujá se encontra mais doce e gostoso.
Viver uma vida saudável, com boa alimentação e exercícios regulares, sem esquecer de cuidar da mente, eliminando o stress e exercendo a paciência é uma forma de nos tornamos cada vez menos azedos com os outros e com nós mesmos.
Quando fazemos aniversário devemos refletir sobre como estamos envelhecendo, se, olhando pra trás, fizemos reclamações exageradas, cobranças indevidas, se estamos em débito com alguém e se estamos felizes com o que fazemos. Devemos ainda repensar como queremos estar no futuro.
A aparência física que temos ou que teremos não determina quem somos. Por mais que avancem as fórmulas de produtos cosméticos anti-rugas ou que aumentem a precisão e perfeição das cirurgias plásticas não há como conter os efeitos do tempo e da gravidade por completo.
Quanto mais envelhecemos mais devemos ter a certeza de que somos nós mesmos que determinamos a idade que temos, nos conhecendo cada vez mais, assim como nossas virtudes e limitações. Devemos tentar ser pessoas mais fáceis de conviver, nos tornando menos inflexíveis e mais abertas a críticas. Seguindo este pensamento é razoável dizer que nunca deixaremos que a jovialidade se afaste de nós, mesmo se estivermos com a pele enrugada e com os cabelos brancos.


Fernando Christófaro Salgado.