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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Balanço geral 2009

Chegamos ao final de mais um ano! Na correria destes últimos dias não terei mais tempo para escrever por aqui, mas farei um balanço geral sobre os meses passados e apontarei as expectativas para o que há de vir.
Posso afirmar que este ano foi, sem dúvida, o ano de maior aprendizado para mim. Passei por experiências pessoais e profissionais que me fizeram refletir sobre minha vida e sobre minhas atitudes e que impulsionaram mudanças na minha maneira de ser e agir.
Convido a todos a também refletirem sobre tudo o que viveram, mas neste momento de festividades que se aproxima, vamos nos ater apenas àquilo de bom por que passamos, lembrando que o houve de ruim não foi em vão, representou apenas um episódio de ligação necessário para contribuir para a nossa melhoria de postura diante de nós mesmos e diante dos outros.
Este foi um ano em que viajei bastante, conheci lugares maravilhosos e pessoas de diferentes culturas. Aprendi que uma das coisas mais saudáveis que existem é a diversidade e que cada pessoa carrega consigo um mundo a ser descoberto, tanto por si, quanto pelos que estão a sua volta.
Comecei em maio a escrever no meu blog. Descobri, também nesta ocasião, um mundo desconhecido para mim. Periodicamente, ou melhor, na medida do possível, venho postando novos textos e interagindo com diversas pessoas que, como eu, estão em busca de aprimoramento e crescimento pessoal.
É realmente impressionante a qualidade dos textos, imagens e vídeos que podemos encontrar na chamada blogosfera. A troca de informações e a busca pelo aprendizado constante são uma realidade marcante nos blogs que costumo visitar. Experiências são compartilhadas e as opiniões são sempre bem aceitas.
A cada reconhecimento, a cada comentário, a cada pessoa que se propõe a acompanhar tudo o que produzo, me sinto extremamente satisfeito. Vejo que meu propósito está sendo atingido, ou seja, estou conseguindo falar, com quem estiver disposto a ouvir, um pouco sobre mim e sobre o que penso, no geral.
Terminei em agosto meu curso de Especialização em Gestão com ênfase em Marketing e comecei a trabalhar em setembro em um novo emprego, ampliando meu networking. Também neste ano tive a oportunidade de rever velhos amigos, que há muito tempo não encontrava. É bom ressaltar aqui a importância de mantermos nossos relacionamentos, que são também chaves para destrancarmos as portas fechadas com que nos deparamos.
Escrever tem feito muito bem para mim. Às vezes, com as palavras, expressamos coisas que não teríamos coragem de dizer ou que ainda não estamos prontos a realizar.
Este ano foi um ano em que me tornei mais otimista, mais confiante em mim mesmo. Estou ciente de que ainda tenho um longo caminho a trilhar para me tornar uma pessoa mais sábia, calma e ponderada. Todos nós estamos aqui com o propósito de melhorar e é nisto que tenho focado cada vez mais nos dias que passam.
Minhas expectativas para 2010 são as melhores possíveis! Não gosto de fazer previsões, acredito que tudo depende do modo com que enxergamos os desafios que nos são impostos e que com força de vontade, fé e perseverança tudo podemos alcançar!
Desejo a todos que me acompanharam até aqui nesta trajetória e a todos que estiverem lendo este texto um FELIZ NATAL e um ano novo repleto de saúde, paz, aprendizado e felicidade!!!
Que Deus ilumine a cada um de nós e nos dê força e coragem para que em 2010 eliminemos de nossas vidas todas as coisas negativas e façamos mais pelo próximo!

Um grande abraço,

Fernando Christófaro Salgado.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Estamos com fome de amor...

O que temos visto por ai ???
Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes.

Com suas danças e poses em closes ginecológicos, cada vez mais siliconadas, corpos esculpidos por cirurgias plásticas, como se fossem ao supermercado e pedissem o corte como se quer... mas???

Chegam sozinhas e saem sozinhas...
Empresários, advogados, engenheiros, analistas, e outros mais que estudaram, estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos...
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dancer", incrível.

E não é só sexo não!

Se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?
Sexo se encontra nos classificados, nas esquinas, em qualquer lugar, mas apenas sexo!
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho, sem necessariamente, ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico na cama ... sexo de academia . . .

Fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçadinhos, sem se preocuparem com as posições cabalisticas...
Sabe essas coisas simples, que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção...
Tornamo-nos máquinas, e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós...
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada nos sites de relacionamentos "ORKUT", "PAR-PERFEITO" e tantos outros, veja o número de comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra viver sozinho!"
Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários, em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis, se olharmos as fotos de antigamente, pode ter certeza de que não são as mesmas pessoas, mulheres lindas se plastificando, se mutilando em nome da tal "beleza"...

Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento, e percebemos a cada dia mulheres e homens com cara de bonecas, sem rugas, sorriso preso e cada vez mais sozinhos...
Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário...
Pra chegar a escrever essas bobagens?? (mais que verdadeiras) é preciso ter a coragem de encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa...
Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia isso é julgado como feio, demodê, brega, famílias preconceituosas...

Alô gente!!! Felicidade, amor, todas essas emoções fazem-nos parecer ridículos, abobalhados...

Mas e daí?
Seja ridículo, mas seja feliz e não seja frustrado...
"Pague mico", saia gritando e falando o que sente, demonstre amor...
Você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais...

Perceba aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, ou talvez a pessoa que nada tem a ver com o que imaginou mas que pode ser a mulher da sua vida...
E, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois...
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza ?

Um ditado tibetano diz: "Se um problema é grande demais, não pense nele... E, se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele?"
Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo, assistir desenho animado, rir de bobagens e ou ser um profissional de sucesso, que adora rir de si mesmo por ser estabanado...
O que realmente, não dá é para continuarmos achando que viver é out... ou in...
Que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo, que temos que querer a nossa mulher 24 horas, maquiada, e que ela tenha que ter o corpo das frutas tão em moda, na TV, e também na playboy e nos banheiros, eu duvido que nós homens queiramos uma mulher assim para viver ao nosso lado, para ser a mãe dos nossos filhos, gostamos sim de olhar, e imaginar a gostosa, mas é só isso, as mulheres inteligentes entendem e compreendem isso.

Queira do seu lado a mulher inteligente: "Vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois, ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida"...

Porque ter medo de dizer isso, porque ter medo de dizer: "amo você", "fica comigo", então não se importe com a opinião dos outros, seja feliz!

Antes ser idiota para as pessoas que infeliz para si mesmo!

Fonte: Jornal O Dia!
Autor: Arnaldo Jabor

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Mundinhos à parte

Existem pessoas que parecem não viver no mundo real. Não se pode culpá-las, por inocência ou ignorância elas criam um mundo de fantasia, um universo paralelo, onde se fecham e se iludem acreditando que os problemas dos outros se remetem exclusivamente a eles.
Neste mundinho à parte sobra tempo para comentários sobre novelas, para navegar pelo orkut ou para tratar de qualquer tipo de futilidade. É um mundo onde as informações são impostas, jogadas goela a baixo, engolidas e digeridas facilmente por todos. Um mundo onde não há questionamentos, onde não ocorrem discussões sadias ou reflexões, onde tudo é aceito como simplesmente é, ou melhor, como querem que pareça ser.
Não é por acaso que não são aceitas reportagens de revistas e jornais em monografias e trabalhos de conclusão de curso nas melhores universidades. Para se embasar e dissertar sobre um assunto é preciso pesquisar em livros e artigos científicos, é preciso citar todas as referências e seguir toda uma metodologia.
A princípio isto pode parecer bobagem, mas para criamos ou comentarmos qualquer coisa que seja precisamos ter uma base sólida, para não corremos o risco de disseminarmos bobagens, conteúdos sem comprovação científica.
Temos que buscar várias fontes e fazer diversas comparações de opiniões para que possamos construir as nossas próprias. É preciso conhecer de tudo um pouco para fazermos colocações acertadas, é necessário, ainda, criar o hábito da leitura.
Temos que ler mais, não só notícias que nos atualizem sobre o que ocorre no mundo, mas sobre os motivos que fizeram com que a notícia fosse divulgada, sobre os interesses políticos, econômicos ou sociais que a envolvem.
Devemos, além de ler mais, tentar ampliar nossa rede de relacionamentos, buscando contato com pessoas novas, trocando idéias e ouvindo experiências diferentes. Mesmo o homem mais velho do mundo ainda tem muito a aprender e talvez tenha aprendido bem menos do que um jovem de 20 anos se propôs a aprender, durante seu relativo curto período de vida.
Tudo isto para que possamos enxergar com olhos clínicos o mundo em que vivemos e o que estão fazendo com ele, quais atitudes estão sendo tomadas e qual o papel que devemos desempenhar para a melhoria do todo. Pessoas alienadas deixam as coisas acontecerem, deixam o tempo passar, aceitam e relevam qualquer acontecimento por estarem totalmente desconectadas do que ocorre fora do âmbito de suas próprias vidas.
Reflita! Em que mundo você está? No mundo real ou num mundinho à parte?

Fernando Christófaro Salgado.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Um novo tom

Algumas previsões, por mais acertadas ou carregadas de credibilidade que pareçam ser, podem não vir a se concretizar. Fiquei muito surpreso ao ler a frase de Thomas Watson, presidente da IBM, proferida em 1943: "Penso que há, talvez no mundo, mercado para 5 computadores!".
A evolução tecnológica tem ocorrido de uma forma surpreendentemente rápida. Há poucas décadas atrás tínhamos as TV’s em preto e branco, os LP’s e as fitas cassetes, além das máquinas de escrever. Os telefones sem fio eram artigo de luxo e ainda não existia essa praga que infestou o mundo, chamada celular.
Não há quem viva hoje sem este artigo, que de inexistente passou a ser indispensável. Da mesma forma, não há como negar que a tecnologia embarcada nesses aparelhos facilitou a comunicação, reduzindo os preços das operadoras de telefonia e agregando recursos antes exclusivos aos computadores e a outros equipamentos, como o envio de mensagens de texto, de fotos e a reprodução de músicas e vídeos.
Atualmente, andando pelas ruas, é impossível não se ver alguém manuseando os aparelhos cada vez menores e com mais inovações. Conheço pessoas que possuem um aparelho de cada operadora. Tornamos-nos, de certa forma, escravos da tecnologia.
A cada incremento, a cada avanço ou lançamento, almejamos o novo, nos impressionamos com os modernos diferenciais oferecidos e consumimos tudo o que estiver ao nosso alcance. O velho entra no esquecimento e é descartado ou vendido a preços irrisórios. De uma maneira ou de outra, mesmo que tentemos preservá-lo, ele acabará entrando em desuso. Como sempre, temos que acompanhar a evolução, senão ficamos para trás.
Pode-se perceber que todas as mudanças dão um novo tom em nossas vidas. A inventividade do homem não tem limites e muito do que antes assistíamos em filmes de ficção científica, hoje se tornou realidade, presente em nosso cotidiano.
Imaginem se de repente desaparecessem todos os apetrechos tecnológicos de que dispomos hoje para nossa maior comodidade, lazer e facilidade de comunicação. Se sumissem do mapa todos os computadores, todas as máquinas fotográficas digitais, todos os celulares, todos os aparelhos de MP3 ou GPS, qual seria o impacto disso tudo para nós?
Com toda a certeza teríamos um grande atraso em todos os nossos afazeres e perderíamos muito do que já conquistamos. Tudo vem há seu tempo, as conquistas dos homens de hoje são resultado da evolução constante advinda dos trabalhos de muitos que nos antecederam.
Infelizmente não podemos prever com exatidão os rumos que os avanços tecnológicos e científicos irão tomar, mas podemos afirmar, com certeza, que ainda surgirão várias coisas que farão parte de nossas vidas e que nem sequer foram inventadas.

Fernando Christófaro Salgado.

Selo de Natal


Este é um Selo de Natal, onde o Papai Noel pergunta o que você deseja neste Natal. É simples, é só seguir as regras:

1- Postar o Selo
2- Dizer quem te enviou
3- Os seus 3 desejos de Natal
4- Indicar 12 blogs que você goste muito

Ganhei este selo da amiga Kelly, do blog Vivendo a Vida

Meus 3 desejos de Natal são:

1 - Estar mais próximo de meus amigos e familiares
2 - Mais trabalho e mais desafios a serem vencidos
3 - Que as pessoas se preocupem mais com quem tem menos

Em tempo de Natal não irei restringir a oferta deste selo apenas para 12 blogs. Quem tiver a intenção de levá-lo consigo e de transmitir seus desejos aos outros sinta-se à vontade!

Grande abraço a todos!

Fernando Christófaro Salgado.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Um dia especial

Tantos dias tem um ano,
Tanto tempo a passar.
Tantas coisas acontecem,
Tantas coisas esperar.

A rotina é sempre a mesma,
Tento sempre inovar.
Quero um dia diferente,
Quero um dia pra lembrar.

E se hoje está marcado,
Deve ter uma razão.
Te conhecer foi o motivo,
De mudar meu coração.

Não importa a indiferença,
Não importa dizer não.
Só de te ter no pensamento,
Nada há de ser em vão.

Se já não te peço abrigo,
Já não ouço uma canção.
Tenho tudo que consigo,
Poucas coisas hoje são.

Uma coisa eu sempre digo,
Pra que não possas esquecer.
Neste dia especial,
Sei que já fiz por merecer.

Fernando Christófaro Salgado.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Eliminando testemunhas

Caros amigos, apesar do título tendencioso este texto não se refere a nenhum suspense policial ou a falhos programas de proteção àqueles que presenciam um fato indesejado. Ele tem mais a ver com a necessidade de termos, hoje, testemunhas em diversas situações de nossas vidas.
Estive pensando esses dias, como seria bom se estivéssemos vivendo no tempo em que a palavra de um homem valia muito mais do que qualquer assinatura ou depoimento.
Naquela época, a palavra representava a honra, a dignidade, a tradição e o respeito que havia entre as partes envolvidas em uma negociação. Talvez as relações fossem mais pautadas na amizade e na verdade, que atualmente, com uma freqüência cada vez maior, se mascaram pela falsidade e pela mentira.
Hoje, para tudo requerem uma ou até mais testemunhas que possam corroborar sua palavra ou o registro de seu nome. Se você vai assinar um contrato tem que ter testemunhas, se presencia um crime ou acidente é convocado a testemunhar, se vai fazer a transferência de um bem, a burocracia emperra o processo e você tem que comprovar até mesmo a assinatura que faz, pagando para reconhecer firma em cartório.
Tudo isso acabaria se eliminássemos as testemunhas, se vivêssemos em um mundo onde elas realmente não fossem necessárias, onde a verdade e a bondade imperassem e a palavra refletisse a consciência limpa e tranqüila de quem a emite, se fazendo valer por si só. Como as relações sociais, profissionais e emocionais iriam se simplificar!
Esse mundo pode parecer utópico, mas é nele que devemos acreditar e nos esforçar para trazê-lo à realidade!

Fernando Christófaro Salgado.

domingo, 29 de novembro de 2009

Oração do Perdão

Achei por bem também postar aqui esta bela oração que li no blog Anseios da Vida, da amiga Adelia.
Não é tarefa fácil saber perdoar, mas é algo muito necessário para o nosso crescimento moral e espiritual, sendo assim, segue para a reflexão de todos:

"Buscando eliminar todos os bloqueios que atrapalham minha evolução, dedicarei alguns minutos para perdoar.

A partir deste momento, eu perdôo todas as pessoas que de alguma forma me ofenderam, me injuriaram, me prejudicaram ou me causaram dificuldades desnecessárias.

Perdôo, sinceramente, quem me rejeitou, me odiou, me abandonou, me traiu, me ridicularizou, me humilhou, me amedrontou, me iludiu.

Perdôo, especialmente, quem me provocou até que eu perdesse a paciência e reagisse violentamente, para depois me fazer sentir vergonha, remorso e culpa inadequada. Reconheço, que também fui responsável pelas agressões que recebi, pois várias vezes confiei em indivíduos negativos, permiti que me fizessem de bobo e descarregassem sobre mim seu mau caráter.
Por longos anos suportei maus tratos, humilhações, perdendo tempo e energia, na tentativa inútil de conseguir um bom relacionamento com essas criaturas.

Já estou livre da necessidade compulsiva de sofrer e livre da obrigação de conviver com indivíduos e ambientes tóxicos. Iniciei agora, uma nova etapa de minha vida, em companhia de gente amiga, sadia e competente: queremos compartilhar sentimentos nobres, enquanto trabalhamos pelo progresso de todos nós.

Jamais voltarei a me queixar, falando sobre mágoas e pessoas negativas. Se por acaso pensar nelas, lembrarei que já estão perdoadas e descartadas de minha vida íntima definitivamente.
Agradeço pelas dificuldades que essas pessoas me causaram, pois isso me ajudou a evoluir, do nível humano ao nível espiritualizado em que estou agora.

Quando me lembrar das pessoas que me fizeram sofrer, procurarei valorizar suas boas qualidades e pedirei ao Criador que as perdoe também, evitando que elas sejam castigadas pela lei da causa e efeito,
nesta vida ou em futuras.

Dou razão a todas as pessoas que rejeitaram o meu amor e minhas boas intenções, pois reconheço que é um direito que assiste a cada um me repelir, não me corresponder e me afastar de suas vidas.


(Fazer uma pausa, respirar profundamente algumas vezes, para acúmulo de energia).


Agora, sinceramente, peço perdão a todas as pessoas a quem, de alguma forma, consciente e inconscientemente, eu ofendi, injuriei, prejudiquei ou desagradei.

Analisando e fazendo julgamento de tudo que realizei ao longo de toda a minha vida, vejo que o valor das minhas boas ações é suficiente para pagar todas as minhas dívidas e resgatar todas as minhas culpas, deixando um saldo positivo a meu favor.

Sinto-me em paz com minha consciência e de cabeça erguida respiro profundamente, prendo o ar e me concentro para enviar uma corrente de energia destinada ao Eu Superior. Ao relaxar, minhas sensações revelam, que este contato foi estabelecido.

Agora dirijo uma mensagem de fé ao meu Eu Superior, pedindo orientação, proteção e ajuda, para a realização, em ritmo acelerado, de um projeto muito importante que estou mentalizando e para o qual já estou trabalhando com dedicação e amor.

Agradeço de todo o coração, a todas as pessoas que me ajudaram e comprometo-me a retribuir trabalhando para o bem do próximo, atuando como agente catalisador do entusiasmo, prosperidade e auto-realização.

Tudo farei em harmonia com as leis da natureza e com a permissão do nosso Criador, eterno, infinito, indescritível que eu, intuitivamente, sinto como o único poder real, atuante dentro e fora de mim.


Assim seja, assim é e assim será".




Fonte:
http://www.magnifica.com.br/radiestesia/oracao_do_perdao.asp

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Qual é o seu Deus?


Há alguns dias recebi a visita da Padma Shanti, do blog Luz da Alma. No caminho do aprendizado e na busca por informação e conhecimento, retribui a visita e gostei bastante dos conteúdos postados por ela.
Tomei a liberdade de lá pegar emprestada a figura acima, com o objetivo de ilustrar este texto. No blog, ela descreveu a figura com o título “Deus é um só”, e esta frase despertou minha atenção e me trouxe algumas reflexões que me proponho agora a compartilhar com vocês.
Vivemos em um país abençoado onde, pelo menos, conflitos religiosos não acontecem. Por mais que exista certa rixa entre os membros de diferentes congregações, todos convivem bem e se relacionam no dia a dia sem maiores implicações.
Em minhas andanças pela região da Grande Belo Horizonte, tenho identificado diversas igrejas, templos religiosos, centros espíritas, dentre outros locais que se dispõe a fornecer algum tipo de auxílio espiritual, com uma variedade enorme de nomes e adeptas de diferentes correntes de pensamento. Acredito que se fossem catalogar todos os nomes destes locais seria necessário um livro maior do que a Bíblia.
Muitos dizem que sobre futebol, política e religião não se discute. Discordo deste ponto de vista. Se admitirmos uma postura imparcial e nunca nos colocarmos como donos da verdade absoluta, podemos sim manter um nível civilizado de discussão sobre qualquer assunto que seja.
Antes de tudo, quando a pauta do assunto girar em torno de temas polêmicos, devemos nos lembrar de que é necessária a demonstração de respeito sobre a opinião dos outros. Aí que pode surgir a pergunta: “Qual é o seu Deus?”. A melhor resposta para mim é a que me motivou a redigir este texto: “Deus é um só”.
Todos são livres para crer no Deus que quiserem, seja ele representado por Cristo, Buda, Shiva, Moisés, Maomé, Zeus ou pelo Sol. Acredito num Deus soberanamente justo e bom, que não distingue raça, cor ou religião. Que está presente em cada respiração que damos e que nos fornece tudo o que precisamos para evoluirmos enquanto pessoas. Só nos basta ter força de vontade para nos desenvolvermos.
É preciso entender que Deus não privilegia ninguém, nenhum povo ou raça. Todos que nascem, nesta vida, têm seu papel relevante durante a estada na Terra. Cabe a cada um trabalhar para seu crescimento moral e espiritual e não concorre a mais ninguém senão a si mesmo os avanços que conseguir conquistar.
Não existe Deus melhor ou pior, local de práticas religiosas melhor ou pior, cada um é adequado às carências espirituais de seus freqüentadores, cada um tem sua maneira de transmitir palavras que objetivam conforto, tranqüilidade e esperança.
Por mais que existam locais onde o objetivo é “confiscar” parte do mísero salário que ganham os fiéis, ainda assim, nestes locais, se prega a palavra de Deus e as pessoas que ali freqüentam estão ali em busca de algo que lhes falta, seja uma palavra consoladora ou um caminho para a retidão do caráter.
Podemos sempre discordar, mas devemos, sempre que possível, esclarecer e explicar nosso ponto de vista com paciência, aceitando o que outros acreditam sem nunca tentar mudar o que eles pensam.
Se pensarmos que Deus é tudo e que ele está em nós, dentro de nós, em cada pensamento, perceberemos que ainda engatinhamos e como seres que ainda têm muito a aprender precisamos errar, errar e errar, sofrer, ficarmos doentes, para sentirmos na pele o quanto parecemos frágeis e, através de cada experiência negativa nos revigorarmos, começando novamente e trilhando novos caminhos, caminhos estes que levem a uma felicidade cada vez mais constante e verdadeira, cada vez mais longe dos vícios e imperfeições morais e físicas que ainda possamos ter.
Independente do Deus em que você acreditar, ou mesmo se não crer em nenhum, saiba que praticando o bem, a caridade e o amor a si mesmo e ao próximo você estará sempre direcionando para si mesmo e para os outros, o que todos esperam de um Deus.

Fernando Christófaro Salgado.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Selo: Blog Instigante


Agradeço e recebo de coração o selo ofertado pela amiga Sara, do blog Saracotear. Sem dúvida o blog dela é um grande merecedor deste selo, que representa os blogs que além da assiduidade das postagens e do esmero com que são feitos, provoca-nos a necessidade de refletir, questionar, aprender e sobretudo que instigam almas e mentes à procura de conhecimento e sabedoria.
Fico realmente muito satisfeito em saber que posso transmitir através de palavras algo que seja bom e que cause a reflexão nas pessoas que estiverem dispostas a compartilhar, aprender e me auxiliar também em meu crescimento.

Fernando Christófaro Salgado.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Conquistas e perdas

A cada dia que passa travamos uma luta diferente, cada um abraça uma causa e segue por uma direção distinta. Uns lutam contra injustiças, outros lutam para sobreviver, mas, no final, todos nós acabamos lutando contra nós mesmos.
Estive pensando sobre o quanto algumas circunstâncias que envolvem nossos sentimentos podem influenciar na nossa maneira de encarar a vida, provocando mudanças inesperadas ou até mesmo indesejadas.
Mesmo sem nenhuma pretensão em sermos atores profissionais, existem diversas situações em que somos levados a representar, com excelência, um estado de espírito que não condiz com nosso estado emocional real.
Vamos fazer um breve comparativo entre conquistas e perdas e analisar o quanto elas podem alterar o curso de nossas vidas, afetando de forma positiva ou negativa nosso emocional.
Em primeiro lugar, para se conquistar efetivamente alguém ou alguma coisa é necessário trabalho, tempo, vontade, conhecimento, empenho, honestidade, amizade, persistência, atenção e amor, ou seja, não é uma tarefa fácil se dedicar tanto para atingir algum objetivo. Já para se perder tudo o que foi conquistado, basta alguns deslizes.
Em segundo lugar vem a maneira com que encaramos as conquistas e perdas.
Pode-se dizer que todas as conquistas são exaltadas, nos trazem grande satisfação e elevam nossa auto-estima. Como é boa a sensação de conseguir obter o que estávamos esperando, o que estávamos planejando e lutando para ser nosso! As conquistas nos motivam, ou deveriam nos motivar, a fazer as coisas cada vez melhor.
Da mesma maneira que as conquistas, as perdas, infelizmente, também costumam ser exaltadas, porém, quando elas surgem, rapidamente desmoronamos e, para re-estabilizar uma estrutura uma vez abalada, é preciso iniciar uma nova batalha.
Precisamos tentar apagar da memória ou deixar em stand by tudo o que passamos ou sentimos. Precisamos aprender a perder, e essa tarefa é tão, ou mais difícil, do que tentar conquistar novamente aquilo que já esteve em nossas mãos.
Aceitar as perdas e seguir em frente, com vista para novos rumos, é um caminho que alivia o peso que nos obrigamos a carregar, que facilita nossas batalhas diárias, que nos abre novas oportunidades e que possibilita novas conquistas.
Não aceitando nossas perdas passamos a mascarar nossos sentimentos para os outros, mas intimamente sabemos que estamos apenas atuando, de forma que não transpareça o estado de incômodo e infelicidade por que estamos passando.
Por mais dolorosa que seja a perda, lembre-se sempre que as conquistas que você já fez serão sempre suas, pois elas carregam momentos em que a glória esteve presente na sua vida e que não podem ser esquecidos. Sejam amigos, parentes, amores ou bens materiais que você teve e hoje já não tem mais, tudo o que você conquistou não foi em vão. Eles representaram e representam o que você é hoje, pois contribuíram para que você escolhesse o seu caminho e sua maneira de lutar diante dos desafios cotidianos.

Fernando Christófaro Salgado.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Praticando elogios

Já há algum tempo venho analisando o quanto algumas palavras podem nos influenciar positiva ou negativamente. Penso (como já disse em outras oportunidades) que esta influência é relativa, ou seja, depende muito da nossa capacidade de absorção e filtragem do que é e do que não é válido para o nosso crescimento pessoal e profissional.
Normalmente não paramos para refletir, mas costumamos reclamar e xingar muito mais do que agradecer e elogiar os outros. É sempre a mesma história: “Fulano não fez aquilo direito!”, “Sicrano sempre chega atrasado!”, “Beltrano é burro demais!”...
Comentários indevidos geralmente geram ruídos na comunicação, ou seja, mesmo que a pessoa que está sendo objeto do comentário não esteja presente no momento em que ele foi dito, fatalmente o que foi expresso sobre ela chegará bastante distorcido aos seus ouvidos, causando-lhe danos ainda maiores.
Soltar farpas sobre os outros é tarefa demasiadamente fácil, mas quantas flechas afiadas estão apontadas para nós sem que sequer saibamos? Devemos nos abster de reclamações e de observações maledicentes para deixarmos também de sermos alvos do mesmo desgosto que podemos levar a outrem.
Ao contrário de termos sempre uma visão negativa sobre as atitudes e sobre o modo de ser de cada um, devemos procurar, sempre que possível, exercitar a prática de elogiar, com sinceridade, algo que lhes diga respeito.
São pequenas coisas, pequenos detalhes, que imperceptivelmente, tanto para o emissor da mensagem quanto para o receptor, acabam por revigorar e dar energia e ânimo para que se continue a seguir em frente durante um dia difícil.
Quem não gosta de receber um elogio? Para quem emite é de graça, se gasta no máximo um sorriso e para quem recebe é sempre um incentivo a mais para que se continue pelo mesmo caminho, buscando sempre a melhoria.
Todas as vezes que receber um elogio agradeça e pense se é dele merecedor. Os elogios devem nos motivar a querer fazer mais do que fazemos hoje. Para mim não há nada bom que não possa ser melhorado. Estamos em constante aprendizado e devemos ter as palavras de carinho, afeto e consideração como combustíveis para nos tirar da inércia que muitas vezes nos impomos.
Elogie mais, seja a aparência, seja a atitude, seja um dom ou uma virtude, valorize as pessoas do seu convívio, você irá se sentir melhor e elas terão sempre motivos para lembrar bem de você e para ficarem mais felizes.

Fernando Christófaro Salgado.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Selo: Declaração de afeto


Recebi esta ótima lembrança do amigo Jorge, do blog:
Nectan Reflexões

Obrigado Jorge!

Bem, funciona assim:

- Escolhemos dez amigos para declarar a nossa amizade e os nomeamos num post.
- Em seguida visitamos seus blogs e comunicamos a nomeação.
- Cada um deverá nomear mais dez, e assim sucessivamente.
- Não há prêmios, apenas nossa declaração sincera de afeto.

A tarefa de escolher 10 blogs nunca é fácil e, como eu sempre digo, não se faz obrigatória, mas desta vez irei indicar os que realmente acompanho com grande freqüência, onde aprendo muito e que me fazem refletir e querer sempre melhorar, trazendo-me sempre mensagens positivas e experiências diversificadas!

1 – Vivendo a vida
2 - Canto de Contar Contos
3 - Um pouco de tudo
4 - Felicidade à vista
5 - Celeiro de Luz
6 - Meu lar interior
7 - Questão de Opinião
8 - Espírito Azul
9 - Fragmentos de uma alma perfumada
10 - Manual do Inseguro

Abraços a todos e parabéns pelo excelente trabalho que fazem!

Fernando Christófaro Salgado.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Deletando da memória

Toda limpeza pressupõe, primeiramente, a higienização de algum lugar, mas podemos dizer também que ela é um grande fator contribuinte para a organização do nosso ambiente de trabalho e das nossas atividades cotidianas.
Há quem não se preocupe em acumular papéis e coisas que não têm mais utilidade, em deixar a poeira acumular por semanas, em fazer de uma bagunça um mundo a parte, onde só quem administra a confusão sabe onde encontrar algo.
Assim como os lugares que freqüentamos e vivemos devem ser limpos e organizados com freqüência, também devemos fazer uma faxina constante em nossos pensamentos, apagando de nossa memória tudo o que puder ser comparado ao lixo que estamos acostumados a descartar.
É comum deletarmos da memória de nossos computadores arquivos que não estão sendo mais utilizados. Caso deixemos acumular estes arquivos, o desempenho da máquina, com o tempo, passa a ficar comprometido.
Da mesma forma funciona nossa mente. Com uma complexidade extremamente superior a de qualquer máquina inventada pelo homem, nossa mente não deixa de estar vulnerável ao acúmulo de informações e pensamentos que podem e devem ser descartados todos os dias.
A tarefa é simples, sempre à noite, logo que deitar na cama para dormir, faça um exame de consciência e reflita sobre como foi o seu dia. Pense nas palavras que disse e nas que ouviu. Pense nas palavras que leu e escreveu. Pense nas atitudes que teve diante das pessoas com quem se relacionou.
Com toda a certeza haverá alguma falha a ser corrigida, algo que você fez e não gostaria de ter feito ou disse e não gostaria de ter dito. Somos todos seres humanos, sujeitos a erros e acertos, mas, logicamente, sempre em busca de melhorias. Não há um ser humano em sã consciência que pretenda piorar suas condições de vida.
O exercício diário de apagar da memória palavras ou atitudes negativas, que possam ter constrangido ou desmotivado outras pessoas, como desgraça, problema, desistir, palavrões e todo o tipo de xingamentos, eliminando pouco a pouco o péssimo hábito de transmitir aos outros, o que não gostaríamos de receber, já é um belo começo.
Não sei se é disseminado em todo o país, mas existem em Belo Horizonte dois jornais impressos que têm o custo de apenas R$0,25 e que são vendidos como água.Porém, costuma-se dizer que se torcermos estes jornais é sangue que irá escorrer.
O que motiva tantas pessoas a comprarem informações que não transmitem nenhum valor ou ensinamento? Será que existe alguém que se satisfaz ao ler logo pela manhã que um filho matou o pai em certo bairro, ou que houve uma chacina com 7 mortos em outro?
Quando deixamos o lixo mental nos dominar, ele começa a virar uma bola de neve que vai se acumulando cada vez mais, tornando nossos dias mais estressantes e tristes, visto que ele começa a ocupar áreas de nosso cérebro que deveriam estar livres para trabalhar em nosso favor, aumentando nosso desempenho.
Não somos como os computadores, mas bem melhor do que eles, podemos sim deletar o que não possui valor algum de nossas mentes e melhorar cada dia um pouco mais!

Fernando Christófaro Salgado.

domingo, 8 de novembro de 2009

Lembraças que felicitam-me




Hoje recebi em dose tripla selos dos amigos Jorge e Sara! Nunca é demais ser lembrando quando nos são dirigidas considerações sobre o trabalho que fazemos!
Obrigado amigos!
Agora vamos às regras, ou como gosto de me expressar quanto a elas, vamos às recomendações referentes a cada selo:
Quanto aos selos Kreativ Blogger e Este blog revela muito luz:

1.) Agradecer quem te deu o selo (feito)
2.) Copiar e colar (feito)
3.) Ser seguidor (com todo o prazer já era, pelo aprendizado que me propicia)
4.) Escrever 7 coisas interessantes sobre mim:
- Não desisto dos meus objetivos;
- Gosto de ler e aprender sempre;
- Sou um amigo fiel;
- Não gosto de ficar parado;
- Adoro viajar;
- Durmo menos do que deveria;
- Adoro escrever (vocês já devem ter percebido!)

Quanto ao selo Este blog é d+:

A regra é repassá-lo à 2 Blogs ou mais e responder à seguinte pergunta:
"O que seria necessário fazer ou mudar, para vivermos num mundo melhor?"

Para vivermos num mundo melhor o essencial é a educação. Não só a educação escolar, mas também a moral e religiosa. Para termos um mundo melhor devemos disseminar a fé genuína em Deus, não só a fé que vem de palavras gravadas e repetidas, mas a que brota do íntimo e nos aproxima verdadeiramente daquilo que há de melhor, da fé que nos dá confiança e força para vencer qualquer desafio!

Quero oferecer estes selos para os seguintes blogs:

**Corpo são, mente insana**
Never Land

terça-feira, 3 de novembro de 2009

A essência de cada um

Indubitavelmente as pessoas são capazes de mudar a si mesmas, mas esta mudança não é fácil. Citando o filósofo alemão Arthur Schopenhauer: "É precisamente nas coisas pequeninas que o homem revela o seu caráter".
O caráter não se transfigura da noite para o dia, representa a essência de cada um, ou ainda, a maneira que o um indivíduo é, age e sente diante de todas as circunstâncias da vida.
De nada adianta que se vistam máscaras. De nada adiantam as falsas interpretações teatrais. No apagar das luzes, se não existir a vontade, a convicção e a constância na prática dos comportamentos éticos, a essência pobre e fraca será sempre mantida.
Neste ponto me pergunto: O que é necessário fazer para modificar a essência de uma pessoa? Vou citar um exemplo ocorrido comigo.
Todos os dias, quando estaciono o carro perto do escritório em que trabalho, um tomador de conta me pede um trocado. Como nunca permaneço por muito tempo no local, não costumo deixar-lhe nem um centavo. Além de tomador de conta o indivíduo também lava carros.
Rapaz forte e saudável, ele poderia buscar outra forma de ganhar a vida, mas esta não é a questão em pauta. Não é vergonha pedir quando a necessidade se faz presente, mas vejo diversas pessoas com dificuldades e deficiências físicas que, em vez de apenas estender a mão e marcarem um território como se fossem donos de todas as vagas da rua, estão vendendo balas, água ou refrigerantes nos sinais (ou faróis) de trânsito.
Na semana passada, como tive de ficar por um período maior no escritório pedi que o tomador de conta lavasse meu carro, minha intenção genuína era de ajudá-lo, dando-lhe algum serviço que pudesse ser dignamente remunerado.
Em minha inocência deixe-lhe a chave. Já havia 3 semanas que o carro só via a água da chuva e estava imundo por dentro (tinha ido em um sítio e os tapetes estavam cheios daquela poeira fina deixada pelas calçados dos meus caronas). Subi para o escritório às 10:30 hs, o combinado era que o carro estivesse pronto às 12:00 hs, horário em que teria de sair.
Mais ou menos às 11:00 hs, o rapaz subiu no escritório e foi me chamar, dizendo que o alarme havia disparado. Quando o viu, meu gerente disse: “Ish, Fernando, é esse cara que tá lavando seu carro? Meu santo não bate com o dele!”. O sexto sentido do gerente não havia falhado.
O alarme do meu carro só dispara se o carro for ligado e após o disparo da sirene ele corta toda a parte elétrica, desligando-o. Provavelmente o disparo assustou o rapaz que, fuçando em alguns fusíveis e fios, acabou cortando a sirene.
Quando cheguei ao local, vi que o famigerado tomador havia soltado o freio de mão do carro, que veio a bater fortemente o pára choque traseiro em outro veículo. O prejuízo estava formado.
Pobre rapaz. Teve a chance de fazer um serviço bem feito, conquistar um cliente ou cativar um amigo, mas escolheu mexer em algo que não tinha autorização para fazer. Fiquei triste pelo carro, mas mais triste por ver que existem pessoas que nem quando você se propõe a ajudá-las elas procuram ser ajudadas.
Apesar de saber que ele pode mudar, todo o crédito de confiança que havia depositado nele, por hora, se foi. Peço a Deus que ele não venha a arranhar minha pintura nos próximos dias, e com mais fervor ainda, peço que, das próximas vezes, ele se deixe ajudar e que acabe logo descobrindo que, fazendo as coisas certas, o retorno que ele terá será muito mais satisfatório.

Fernando Christófaro Salgado.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Caminhos que se cruzam

Dentre tantos lugares que podemos freqüentar, seja na cidade em que moramos ou quando realizamos viagens, diversas vezes acabamos por encontrar, inesperadamente, com quem há muito tempo não víamos ou mesmo com quem não queríamos encontrar.
Pergunto-me se estes encontros fortuitos têm algum significado. A mim incitam lembranças e me surpreendem quando acontecem. Gosto de conhecer novas pessoas e, pela lógica, quanto mais pessoas conhecemos, maior é a chance de encontramos alguém conhecido fora do nosso ambiente habitual de convívio.
Porém, mesmo conhecendo muitas pessoas, existem algumas, em particular, que sempre acabam cruzando nosso caminho de tempos em tempos. É como se aquele contato fosse necessário para a manutenção de uma relação, que por mais fraca que possa ser, deve, por algum motivo, ser relembrada ou restabelecida.
Encontros como estes, na maioria das vezes, me trazem grande satisfação. É quando soltamos aquela frase: “Nossa, que coincidência! O que você está fazendo por aqui?”. A resposta é sempre óbvia, mas a pergunta é inevitável. Informações são trocadas, telefones e endereços atualizados e uma porta que estava entreaberta volta a se abrir totalmente.
Somos nós quem definimos com quem vamos nos relacionar e direcionamos a atenção que achamos devida para a manutenção de cada relação que possuímos. Costumamos deixar no esquecimento e não valorizar o papel de algumas pessoas em nossas vidas, mas no futuro não sabemos o quanto poderemos depender delas.
Sempre que estiver numa situação dessas, em que você vir uma pessoa conhecida em algum lugar onde não esperava vê-la, cumprimente-a, seja simpático, bata um papo, nem que seja rápido. Você não sabe quando seus caminhos vão se cruzar novamente!

Fernando Christófaro Salgado.

domingo, 1 de novembro de 2009

Otimismo

Olhando para o futuro
Tive o desejo mais puro
Mistérios, sonho inseguro?
Motivos pra estar sobre o muro?

Outros hão de desistir
Tipos que não perseveram
Misturam vaidade e orgulho
Mostram enrustida fraqueza

Organizando-me atentamente
Tirei algumas conclusões
Missão fácil, não foi com certeza
Mover o mundo, não é moleza

Observe
Titãs!
Miscíveis
dicos!

Otimismo!
Ti
Mis
Mo!


Fernando Christófaro Salgado.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Selo: Esse blog não sai da minha cabeça


Recebi este selo dos amigos Jorge, do Nectan Reflexões e da Sara, do blog SaraCotear. Agradeço a ambos pelo carinho!
É indicado para aquele que receber este selo escrever 10 coisas que não lhe saem da cabeça, e indicar para 10 blogs que também não te saem da cabeça.

Aí vão dez coisas que não saem da minha cabeça:
1 - Um mundo sem violência
2 - Um mundo sem sofrimento
3 - Parar de reclamar
4 - Fazer mais pelos outros
5 - Aprender mais a cada dia
6 - Conhecer mais e mais pessoas
7 - Não vacilar na fé
8 - Compreender meus sentimentos
9 - Ser mais paciente
10 - Agradecer sempre a Deus

Os blogs indicados são:

1 - Pax de Deux
2 - De vez em quando venho aqui

Depois indico outros...

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Confissões e crenças

Se meus pulmões tivessem fôlego suficiente, gritaria para os 7 cantos, fazendo vibrar os tímpanos dos que habitam os lugares mais longíncuos e recôndidos do mundo : “Estou aqui a pensar em ti!”
Gritaria nas línguas dos homens e pediria emprestada a língua dos anjos. Não haveria ser consciente que não soubesse seu nome e que não conhecesse meus sentimentos por ti.
Porém, por mais alto que eu gritasse, e por mais que todos ouvissem, o som sempre será intangível, assim como a intensidade de tudo o que sentimos.
Não podemos medir o amor e tampouco investir de credibilidade as palavras que escrevemos e dizemos, se as pessoas para quem direcionamos estas palavras não acreditarem ser verdade tudo o que expressamos.
Confesso não entender os melindres que contornam as relações humanas. Paixões surgem e não são correspondidas. Amores se constroem, se solidificam e depois são esfacelados como se fossem castelos de areia.
Se pudéssemos mensurar com um equipamento qualquer, ou mesmo captar mentalmente as vibrações de carinho, atenção, preocupação, respeito e amor das outras pessoas, acredito que passaríamos a dar mais valor para aqueles de nosso convívio e tudo seria mais fácil.
Dispondo apenas dos meios que temos para captar estes sentimentos, nossas vidas se investem de tamanha complexidade que, muitas vezes, em meio a encontros e desencontros, acabamos por amar quem não se importa com a gente e ser amados por quem para nós é, sentimentalmente, indiferente.
Em última análise, não devemos derrogar as leis de Deus. Tudo o que vem fácil, vai fácil. Se tivermos de passar por situações onde nos decepcionamos ou somos distanciados das pessoas que amamos, é porque algum motivo há de haver para que as coisas não corram da maneira almejada por nós.
Dentro das leis de Deus a que reina é a lei do amor e, crendo nesta, podemos estar certos de que passando pelos desafios do crescimento pessoal, mesmo que a distância e o tempo pareçam empecilhos, teremos por fim, ao nosso lado, quem acreditamos intimamente ser o amor de nossas vidas.

Fernando Christófaro Salgado.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Dias de chuva

Não sei bem o motivo, mas nos dias em que acordo e o tempo está nublado, e a chuva começa a cair forte, uma ponta de tristeza alfineta meu coração. Que bem entendam os irmãos do sertão, sei o valor que a chuva tem. Mas aqui, na cidade grande, quase ninguém gosta quando ela vem.
Chuva tem sido sinônimo de morte, terra, água, lama descendo o barranco. Quem não der sorte perde o barraco, são muros que cedem ou bueiros entupidos, rios que transbordam inundando ruas e avenidas. Automóveis se tornam barcos à deriva e a força da água sai arrastando a tudo e a todos.
Tanta água e tanta destruição acabam por criar outro tipo de rio. São os rios de lágrimas dos familiares que ficam, ou das pessoas que perdem tudo o que demoraram uma vida inteira para construir, em uma única enchente.
Acredito que tudo o que vem em excesso é prejudicial, e com a chuva não é diferente. Nós, enquanto seres humanos, somos dotados do poder de controlar muitas coisas, mas ainda não conseguimos controlar a natureza, que revela sua ira a cada dia e nos mostra que em poucos minutos pode nos causar muitos estragos.
Podemos sim, viabilizar meios de prevenir os prejuízos e muito desta prevenção passa pela educação da população. Se não houvesse tanto lixo nas ruas e se fosse proibida a construção em áreas de risco, com certeza os problemas seriam menores.
Dias de chuva também me entediam, pois tudo fica mais difícil, o trânsito pára, o guarda-chuva virá ao avesso, a roupa encharca e nos fins de semana nos vemos ilhados em casa, impedidos de fazer aquele churrasco com os amigos ou de jogar a peladinha de domingo.
Durante esses dias, em que muitos pensam em não sair de casa e ficar debaixo das cobertas, pensemos que existem muitas pessoas que necessitam do nosso auxilio e mesmo que seja à distância, elevemos nosso pensamento, pedindo para as vítimas suportarem com vigor e fé as provas que lhes forem impostas.

Fernando Christófaro Salgado.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Selo: Violeta - Este é um blog mágico


Na postagem anterior abordei sobre os selos e prêmios ofertados pelos amigos de outros blogs. Com grande satisfação recebi este selo de mais uma pessoa que se dispôs a acompanhar as breves reflexões que faço por aqui, a Gianete Rocha, do blog Espírito Azul.
Obrigado Gianete!!!
A regra deste selo é que ele seja repassado para mais 10 blogs, infelizmente estou indo viajar logo mais e não terei como fazer esta indicação, pela falta de tempo. Irei, desta forma, ofertá-lo a todos os visitantes ou seguidores que estiverem lendo este texto e por ventura ainda não tenham recebido este selo.
Abraços a todos!

Fernando Christófaro Salgado.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Sobre selos e prêmios

Por mais que muitos leitores já estejam familiarizados com os selos e com o significado deles, acredito que nunca é demais estar relembrando ou esclarecendo o motivo que faz com que eles circulem entre os blogs.
No princípio, quando comecei a escrever por aqui, não tinha nem idéia da existência deste tipo de oferenda. O que importava para mim era compartilhar com o mundo virtual meus pensamentos e reflexões e buscar, com os comentários e a participação de visitantes, elevar meus conhecimentos, aprendendo sempre.
Não paramos para pensar, mas temos em nossas mãos uma ferramenta poderosíssima para auxiliar no nosso crescimento, que é a internet. Brinco, às vezes, que o Google é um oráculo, que pode desvendar qualquer mistério e elucidar qualquer tipo de dúvida, trazendo-nos qualquer informação, sobre qualquer assunto.
Os blogs não são muito diferentes. Temos blogs que abordam os mais variados temas e com uma riqueza de detalhes e informações que também são uma grande fonte de conhecimento.
Dentro deste contexto, os selos e prêmios ofertados por quem segue no dia a dia as postagens que lhes interessam, só vêm a agregar. Retirando as exceções, claro, não temos no mundo virtual, especialistas ou conselhos para julgar e analisar cada um dos blogs que existem (não tenho idéia da quantidade, mas a certeza de que são muitos).
Muitos selos e prêmios possuem certas “regras” a serem seguidas, mas o mais importante é entender o motivo e o significado destas regras. Na verdade, elas são apenas orientações que se fazem necessárias para que se forme uma corrente onde possamos estar conhecendo novos espaços e reconhecendo o empenho e o trabalho dos que se dispõem a disponibilizar seu tempo e suas idéias para que outros possam estar aprendendo, pensando e repensando sobre suas atitudes como pessoas e como cidadãos de uma sociedade democrática e livre.
Achei bastante interessante o propósito do selo “Não faço parte do problema, faço parte da solução”, que recebi da amiga Léia Ladeia, do blog “Questão de Opinião” (http://leiacladeia.blogspot.com/). Ele é um selo de utilidade pública, ou seja, tem o objetivo de conscientizar os internautas sobre a preservação do meio ambiente e, por esta razão, deve ser divulgado ao máximo! Para publicar o selo e oferecê-lo a outras pessoas, basta responder a seguinte pergunta: “O que você tem feito para preservar o meio ambiente?”



Acredito que lugar de lixo é sempre no lixo. Sempre quando consumo algum produto dentro do carro ou mesmo quando estou andando pela rua, ao invés de jogar a embalagem pela janela ou no chão, sempre guardo e vou acumulando até ter a oportunidade de despejar tudo na primeira lixeira disponível. A prática da coleta seletiva não é muito disseminada em nosso país, mas quando vejo lixeiras específicas para cada tipo de material sempre deposito os detritos nos locais corretos. São pequenos passos, eu sei, mas cada um tem que fazer a sua a parte, não é mesmo?
A intenção dos selos e prêmios é essa, meus amigos, disseminar idéias ou levar elogios a quem se empenha em fazer algo diferente pelo bem comum!

Ofereço este selo para os seguintes blogs:

Meu aconchego
Saracotear

Fernando Christófaro Salgado.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Nada é impossível

Antes de começar a escrever já sei a frase com que vou terminar este texto, é uma frase que acabei de ver em filme, onde o mocinho transmite toda confiança para a garota de sua vida. Irei falar aqui um pouco sobre como nossa vida pode fluir de acordo com nossas escolhas e, principalmente, de acordo com a maneira com que enxergamos nossos desafios e obstáculos.
Oportunamente também, gostaria de registrar as palavras proferidas hoje pelo diretor geral da empresa em que trabalho, que se referem justamente à maneira como vemos a vida. Disse ele, com muita propriedade, que podemos ser o que quisermos nunca deixando de ser nós mesmos. Explicarei melhor.
Temos o costume de comparar tudo o que temos, fazemos ou somos com o que os outros possuem, fazem ou são. Deixamos de definir nossos próprios objetivos para seguir os objetivos dos outros ou os que são impostos a nós por familiares ou pessoas próximas.
Sempre o carro do vizinho é o melhor, o emprego do primo é o melhor, a casa do amigo é maior, seu irmão tem mais amigos que você, seu curso é o mais chato, você é o único do seu meio social que nunca viajou de avião, você é o único da família que não possui TV de LCD, você está longe de ser o melhor da turma ou nunca faz nada fora da sua rotina.
Ao invés de fazermos comparações que em nada acrescentam para nós deveríamos procurar entender os motivos que fizeram com que as outras pessoas obtivessem maior sucesso que nós em determinada empreitada.
Devemos pensar que tudo o que temos é o melhor que existe, pois foi o que conseguimos adquirir com nosso próprio esforço, foi o que pudemos conquistar e dizer com orgulho que foi fruto de nosso trabalho.
Toda e qualquer mudança que possa gerar crescimento pessoal, profissional ou financeiro depende muito mais de nós mesmos e de nossa força de vontade do que de qualquer outra coisa.
Não deixar de ser nós mesmos significa acreditar em si, dar valor as coisas que possui, definir objetivos próprios e planejar maneiras para ultrapassá-los o mais rápido possível, sempre ampliando os horizontes. Significa manter a retidão do caráter e a fé.
Deixemos as reclamações de lado, expurgando a inveja e os pensamentos negativos de que não somos capazes de ter, ser ou fazer o que outras pessoas conseguem. Para quem tem fé e acredita na força do amor, nada é impossível, e mesmo que o tempo pareça ser um inimigo, nunca esmoreça, sempre diga para si: “Eu vou fazer dar certo, eu prometo!”.

Fernando Christófaro Salgado.

domingo, 18 de outubro de 2009

Lágrimas, um alívio para a alma

Simples gotas que escorrem lentamente ou jorram como a água de um encanamento com defeito, as lágrimas estão sempre presentes em nossas vidas! Estive pensando, acredito que elas sejam a melhor forma de demonstrar o que nossa alma sente.
Quando nascemos, saímos da barriga de nossas mães em prantos, talvez nossa alma pressinta desde o primeiro momento que os desafios futuros não serão fáceis ou que sair da proteção do útero para encarar o mundo será uma tarefa árdua.
Nas mais variadas situações, sentimos vontade de chorar, e choramos. Quando crianças, choramos para chamar a atenção, por que nos machucamos, quando ficamos sozinhos ou quando estamos doentes. Quando jovens ou adultos choramos por nos frustrarmos, pelo término de um relacionamento, choramos de raiva ou de alegria, choramos pelas nossas perdas e fracassos, pelas nossas desilusões e por tantas outras coisas.
Todas as vezes que choro, sinto um alívio imenso dentro do meu peito, é como se meu sentimento tomasse a forma de lágrimas e pudesse ser, de alguma maneira, externado, representando algo que não pode mais ficar represado dentro de mim.
Conheço pessoas que morrem de medo de chorar. Têm vergonha do que os outros vão pensar e deixam que seus sentimentos fiquem enclausurados dentro de si. Afligem a própria alma, não permitindo que ela demonstre fisicamente aquilo que deveria ser exposto.
É mais comum chorarmos por coisas tristes ou em ocasiões ruins, mas já chorei de felicidade, quem nunca chorou? As lágrimas são expressões da nossa emoção momentânea, surgindo quando temos alterações que afetam nosso íntimo. Nunca devemos reter nossas lágrimas, o papel delas é o de deixar evidente o nosso estado de espírito.
Derramar lágrimas nunca é ruim, ruim é se enganar achando que a frieza diante de um episódio infeliz será mais benéfica ou que a opinião dos outros sobre seus olhos inchados terá mais valor do que você ter a alma aliviada.

Fernando Christófaro Salgado.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Quem serei?

Não que eu esteja tendo uma crise de identidade ou que possa vir a ter uma, mas, de vez em quando, me indago quem sou eu e quem serei eu daqui a alguns anos. É certo que nossa personalidade começa a se formar a partir do nosso nascimento, e que o desenvolvimento dela é influenciado por diversas questões sociais, ambientais e emocionais, que se apresentam durante todo o contexto de nossas vidas.
Nos dias atuais, a todo o instante somos bombardeados com inúmeras informações. Tudo é muito dinâmico e a mudança e adaptação constantes se fazem necessárias para que não nos percamos em meio a tantos desafios que nos são impostos. Passamos por situações inusitadas que nos fazem refletir bastante e que são capazes de alterar nossa forma de ver o mundo e de lidar com a vida.
Hoje me veio à lembrança um dia em que passei de táxi ao lado de um viaduto, próximo da rodoviária de Belo Horizonte. Retornava de uma viagem de lazer. Era um dia bastante frio e vi, encostado num canto escuro, um senhor todo sujo e encolhido. Tremia e juntava seus trapos sobre si. Para uma grande cidade esta pode ser (infelizmente) uma cena considerada comum. Mas naquele dia aconteceu algo diferente.
Nos poucos instantes em que fiquei parado no trânsito, pude observar uma cena que me trouxe grande satisfação e que fez com que eu escrevesse este texto. Foi o tempo exato para eu presenciar um ato de caridade e amor ao próximo. Como dois anjos vindos para sanar as aflições do mendigo maltrapilho, surgiram das ruas desertas um homem e uma mulher com cobertores, uma garrafa de café e um saco de pães.
Não conversaram por muito tempo com o pobre homem, mas estavam ali, já tarde da noite, empenhados em oferecer auxílio a um desconhecido necessitado. Naquele momento me perguntei qual seria o motivo de eu não fazer algo semelhante.
Sei que hoje não sou quem gostaria de ser. Não chamo para mim a responsabilidade de mudar e melhorar a vida de outras pessoas. Poucas pessoas o fazem com o carinho e o empenho necessários, mas ainda há tempo.
Se hoje eu não me reconheço como sendo o eu que gostaria de ser, acredito que já estou caminhando no sentido de alterar esta situação. Meu objetivo é ser alguém melhor a cada dia, ser mais tolerante e tranqüilo, reclamar menos e fazer mais, aprender mais e compartilhar mais o que eu puder compartilhar.
Como diz a música de Humberto Gessinger, do Engenheiros do Hawaii, “Somos quem podemos ser”. Para podermos ser melhores temos primeiramente de nos conhecer bem e depois temos de estabelecer objetivos a serem alçados.
Serei uma pessoa melhor assim que tiver cumprido com todos os meus objetivos e tiver atingido a mais elevada moral, voltando meus olhos muito mais para os outros do que para mim mesmo.

Fernando Christófaro Salgado.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

O corpo e a mente

Limitadas serão minhas ilações sobre o corpo e a mente, não sou especialista em nenhuma das áreas que abrangem estes complexos sistemas que interagem dia e noite, mas vou me aventurar na tentativa de expor o que meu conhecimento me permite.
Continuando a falar de limites, é sabido que o corpo do ser humano se desenvolve ao longo do tempo e se adapta a diversas situações. A cada competição esportiva, de âmbito internacional, por exemplo, recordes que antigamente pareciam impossíveis de serem quebrados são hoje transpostos com relativa freqüência. A tecnologia contribui, a alimentação contribui, e o trabalho árduo e constante dos atletas é determinante para que as vitórias gloriosas aconteçam.
Para que o corpo trabalhe bem é indispensável que a mente também trabalhe. E para o corpo se desenvolver é preciso que se tenha em mente que nada ocorre da noite para o dia.
O que me trouxe a esta reflexão foi o fato de que há muito tempo não realizava exercícios físicos. Engraçado, como as máquinas, que ficam sem serem utilizadas por um longo período, parece que realmente enferrujamos.
É comum as pessoas dizerem que depois que alguém aprende a andar de bicicleta nunca mais se esquece. Pode não esquecer, mas a pessoa, enquanto esteve parada, deixou de desenvolver novas habilidades e com toda a certeza, caso volte a pedalar, não terá o mesmo pique de antes, quando praticava mais.
É impressionante a maneira como nosso corpo se comporta quando estamos há um longo período sem praticar exercícios e o forçamos a fazer aquilo que ele perdeu o costume de fazer. Nossos limites e resistência se reduzem consideravelmente e nos lembramos dos dias em que não ficávamos com o corpo todo dolorido após uma atividade esportiva.
Assim como nossos músculos nossa mente também se atrofia se não for exercitada com freqüência. Com o tempo e a idade a tendência é que nossa capacidade de memorização se reduza gradativamente. Diante disso, uma situação indevida pode ocorrer. A ociosidade física e mental pode levar a complicações de saúde indesejáveis e até mesmo irreversíveis.
Alinhar o desenvolvimento do corpo e da mente nos traz mais vigor para lidar com as tarefas do dia a dia, mais ânimo para aprender e aumenta a nossa capacidade de reter o conhecimento. Citando a célebre frase do poeta latino Juvenal, ''mens sana in corpore sano'' ou “mente sã em corpo são”, temos a evidência de que quanto mais estivermos tranqüilos, isolando todos os problemas e chateações de nossas vidas, menos teremos complicações de ordem física ou mental, pois muitas delas são conseqüências de nosso stress e nervosismo descontrolado.
Trabalho, trabalho e trabalho. Trabalhar a mente e o corpo constantemente, em busca da melhoria da qualidade de vida, é a única forma de superarmos todos os obstáculos que nos são impostos.

Fernando Christófaro Salgado.

domingo, 4 de outubro de 2009

Quebra cabeças

Quantas peças me formam?
Quantas hão de me completar?
Que figura serei?
O que há de surgir?

O encaixe perfeito já existiu
Mas o vento não foi amigo
Levou bem pra longe consigo
Pedaços que hoje me faltam

Juntar tudo não é fácil
De vez em quando recebo
Mas com certo desapego
Logo vejo que falta algo

Se pudesse soldar cada junção
Deixar colado em mim cada parte
De quebra cabeças virar gravura
Ser um todo que não se mistura

Quero apenas as peças corretas
Não mais tentem me enganar
Gostaria que todas encaixassem
Mas estaria me enganando também

Por que insistem em se desprender?
Está mesmo tudo como deveria ser?
Para o todo completar deixe
Simplesmente como deveria estar

Tão bela seria a figura que forma
Como ser tão difícil de conformar?
A cabeça que fica já está quebrada
Não tenho desculpas pra continuar...

Fernando Christófaro Salgado.

sábado, 3 de outubro de 2009

SELO: PRÊMIO DARDOS



A cada selo que recebo me sinto bastante satisfeito por estar sendo ouvido por alguém e por poder compartilhar e receber os comentários de todos os que me acompanham ou que por aqui passam.
Gostaria de agradecer especialmente ao amigo Jorge, do blog , sempre presente com comentários e belas reflexões.
Agora algumas explicações sobre o que é o Prêmio Dardos:

O "Prêmio Dardos" dá a cada blogueiro o reconhecimento de seu valor, esforço, ajuda, transmissão de conhecimento, todos os dias.

Regras:
1. Você terá que aceitar o award e colocar em seu blog, juntamente com o nome da pessoa que lhe deu o prêmio e o link do seu blog.

2. Você terá que oferecer o prêmio para 15 blogs que são merecedores deste prêmio. E não se esqueça de avisá-los sobre a indicação.

Indicarei para este prêmio os seguintes blogs:

1 - http://rosani22.blogspot.com/
2 - http://talqualsou.blogspot.com/
3 - http://historias-com-mar-ao-fundo.blogspot.com/
4 - http://a-musica-das-palavras.blogspot.com/
5 - http://crescerdatrabalho.blogspot.com/
6 - http://suellensantana20.blogspot.com/
7 - http://leiacladeia.blogspot.com/
8 - http://manualdoinseguro.blogspot.com/
9 - http://celeirodeluz2.blogspot.com/

Infelizmente não terei mais blogs para indicar. São estes acima que visito com freqüência e que acredito que mereçam minha indicaçam!
Grande abraço pra vcs!
Fernandin!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Sentando no divã

Bom, estive pensando um pouco sobre as formas com quem podemos ser ajudados quando realmente precisamos. Começar um texto já concluindo alguma coisa não é muito habitual, mas irei apresentar minha conclusão já no início. Existem, sim, diversas formas de sermos ajudados, porém, para tanto, é preciso que se busque ajuda e que se queira ser ajudado.
A complexidade da mente humana e a diversidade de personalidades e comportamentos que temos nos tornam únicos. Somos todos diferentes e temos problemas e maneiras diferentes de agir frente às situações cotidianas. Uns são mais tímidos, outros mais extrovertidos, uns mais desconfiados, outros mais receptivos, uns mais instruídos, outros menos, mas não há ser humano que consiga viver por um longo período de tempo sem contato algum com outras pessoas. Uma hora ou outra sempre precisamos de alguém, por maior que seja a condição de isolamento que se possa impor.
Ainda não consigo entender o motivo de alguém guardar para si uma situação aflitiva, de não compartilhar com um amigo ou familiar um problema que esteja lhe tirando o sono. Se não expusermos o que estamos sentindo, o que estamos pensando, procurando auxílio para superarmos os obstáculos, nós iremos enxergar as montanhas a nossa frente cada vez mais íngremes e difíceis de serem escaladas.
Quando falo de auxílio, falo não apenas de uma conversa com uma pessoa mais íntima, mas também da procura de soluções diversificadas que possam contribuir para sanar qualquer tipo de inquietude, doença ou chateação.
Muitas vezes ocorre que as pessoas não percebem ou não admitem que precisem de ajuda. Postergando a decisão de ir à busca de soluções, vão acumulando energias negativas que acabam se tornando uma bola de neve. Apenas quando o estado mental se torna insuportável é que tomam uma atitude.
Problemas existem para serem resolvidos. Como disse, temos várias formas de fazer isso. Infelizmente, em nossa sociedade ainda existe certo preconceito em relação às pessoas que fazem sessões de terapia com psicólogos e psiquiatras. Acredito que seria o caso da classe destes profissionais realizarem uma campanha de marketing expondo os benefícios do tratamento através de terapia de problemas afetivos, psicológicos, ou de qualquer ordem que estejam a incomodar uma pessoa, mas isto é papo para outro texto.
Em algumas ocasiões pessoas que fazem terapia são taxadas de loucas e problemáticas por indivíduos mal informados e se sentem inibidas de buscar a ajuda de especialistas. Dão mais valor à opinião alheia do que a própria tranqüilidade e saúde mental. Sentar no divã não é admitir loucura ou insanidade, é, sim, a maneira mais consciente e acertada de obter orientações para a melhoria da própria qualidade de vida.
Diante de qualquer tipo de problema, seja ele físico ou mental, o importante é considerarmos todas as possibilidades que possam resolvê-lo da maneira mais rápida e melhor possível, lembrando sempre que, a princípio, não importa o que os outros pensem, estar bem consigo, com a auto-estima elevada, é o primeiro passo para que se possa analisar com clareza os motivos que vierem a abalar sua estrutura.

Fernando Christófaro Salgado.

domingo, 27 de setembro de 2009

Uma questão de princípios

Neste texto irei tratar de uma questão geradora de muitos conflitos e reflexões. Quem hei de ser eu para questionar as atitudes dos outros, mas acho importante que pensemos sobre o assunto.
Uma palavra fortemente negativa e que traz consigo diversos tipos de aborrecimentos é a palavra traição. De acordo com o Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa, da Enciclopédia Barsa, traição significa: “Ato ou efeito de trair; Quebra de fidelidade prometida e empenhada; aleivosia, intriga, perfídia; Crime do indivíduo que, num estado de guerra entre potências, atenta intencionalmente contra a segurança da nação; Infidelidade no amor; Surpresa inesperada, emboscada.”
Vamos assumir alguns papéis e analisar algumas situações que são comumente relatadas ou mesmo presenciadas por nós em nosso dia a dia.
Primeiramente tomemos o papel de traidores (que palavra forte, não?). Quem trai provavelmente é motivado por alguma coisa. Quais são os argumentos de quem trai? Normalmente não existe muita variação: “Fui seduzida por aquele homem!”, “A carne é fraca!”, “Não pude fazer nada, aquela maluca me agarrou!”, “Meu marido não dá mais conta do recado!”, “Amo minha esposa, mas não abandono o sexo com minha amante!”. Estes são apenas alguns exemplos.
Para que qualquer tipo de relação estabelecida seja duradoura, é preciso que os laços que as amarram sejam laços de confiança, fortemente amarrados em bases sólidas de verdade. A traição pode ocorrer tanto no amor quanto na guerra, e em ambas as situações todo o contexto gira em torno dos princípios de cada um.
Voltemos aos traidores! Por quais motivos eles não admitem ser traídos? Para eles o ditado “quem com ferro fere, com ferro será ferido” é completamente improvável e inaplicável. Existe defesa para quem trai?
Passemos agora à posição de traídos. A princípio quem é traído é tomado por uma grande revolta. Não poderia ser diferente. Depositar a confiança em alguém ou acreditar em um ideal e sofrer um revés inesperado é algo difícil de suportar. Em torno da confiança transitam alguns sentimentos que se vêem devastados com a triste notícia da traição. Passe-se rapidamente pela cabeça a idéia de que tudo o que você acreditava começou a desmoronar e imagina-se há quanto tempo o fato vem ocorrendo.
Traidor e traído. Entender as motivações e atitudes que geram o incômodo conflito entre estes atores é uma tarefa singular. Como disse anteriormente, vai dos princípios de cada um.
Particularmente, acredito que antes de trair outra pessoa estaria traindo a mim mesmo e aos meus próprios sentimentos. Quebrar a confiança de alguém e faltar com a minha palavra representaria para mim a maior tortura que já existiu.
Na posição de traído, minha atitude, a princípio, não seria muito diferente da habitual. Não tem como não se decepcionar diante de uma infidelidade, mas entendo que todos merecem uma segunda chance. O importante é não se desviar daquilo em que se acredita e se tem como verdade para si, mantendo a consciência tranqüila.
Plantamos tudo o que colhemos e não há erro que não possa ser corrigido!

Fernando Christófaro Salgado.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Energia sem limites

A cada dia me surpreendo mais com a capacidade de superação e renovação do ser humano. Existem, de fato, fatores motivacionais que contribuem para que algumas pessoas obtenham êxito naquilo que fazem, mas acredito que o que mais contribui para isto é o fato de gostarem do trabalho que realizam.
Quantas pessoas se prendem em atividades desgastantes, que não requerem todas as suas habilidades, não refletindo todo o seu potencial? Trabalham apenas para ganhar dinheiro e fecham seu campo de visão, se amedrontando diante da possibilidade de experimentar algo novo, atuar em outra área e descobrir novas oportunidades.
Todos temos atividades que gostaríamos de exercer e que se encaixam melhor em nosso perfil. Longe de mim dizer que a mudança é fácil. O mercado de trabalho está a cada dia mais competitivo e exigente, mas no meu ponto de vista ainda emprega mal, ou seja, não faz uma avaliação precisa das características de personalidade dos empregados. As empresas, em sua maioria, não se importam com a qualidade de vida de seus colaboradores e não canalizam o capital humano para áreas onde cada um gostaria e deveria realmente estar.
O fato de se estar empregado e infeliz é visto por muitos como vantagem sobre estar desempregado, afinal, entrar algum dinheiro é melhor do que ficar zerado. Discordo desta posição, e novamente digo que mudar não é fácil, porém nossas escolhas e decisões cabem apenas a cada um de nós. Quantas pessoas vemos no dia a dia trabalhando com a cara emburrada, atendendo-nos mal e até mesmo com grosserias? Será que estas pessoas estão felizes no trabalho? Será que já consideraram uma mudança? Será que gostam do que fazem?
Comecei o texto falando sobre a capacidade do ser humano de se superar. Vou terminá-lo contando a história verídica de um colaborador da empresa em que trabalho. Para não revelar ou expor a identidade dele irei me limitar a chamá-lo de Marcos.
Marcos foi um dos primeiros colaboradores de nossa empresa. Morava em Santa Luzia, cidade localizada na região metropolitana de Belo Horizonte-MG. Fazia todos os dias o caminho de 20 Km entre as duas cidades a cavalo, ida e volta eram 40 Km debaixo de chuva ou de um sol escaldante. Homem humilde, era responsável pela limpeza do escritório. Bastante comunicativo, simpático e educado, acompanhou o crescimento da empresa e se interessou por trabalhar na área de vendas. Buscou se capacitar e obteve o apoio dos fundadores para crescer profissionalmente.
Marcos plantou uma semente que viria a colher posteriormente. Visualizou uma oportunidade e foi em busca dela com os poucos, mas eficazes recursos que tinha. Um sorriso sincero, um bom dia dado com firmeza e vontade, um trabalho de qualidade, sempre pontual e disposto a ajudar.
Antes me impressionava como algumas pessoas parecem estar sempre ligadas no 220 V, como se diz. Hoje não mais. Compreendi que estas pessoas possuem uma energia sem limites, e que no final de um dia cheio de trabalho não se encontram estafadas mental e fisicamente. Tenho certeza de que elas colocam a satisfação pessoal acima de tudo e sempre buscam se superar, se impondo novas metas e desafios.
Marcos é um grande exemplo disto, depois de 14 anos de empresa é hoje um dos melhores gerentes comerciais que temos. Claro, abandonou o cavalo. Hoje mora em Belo Horizonte e possui 3 carros e uma moto. Vive feliz com a família, ganha dinheiro e faz o que gosta. Tem coisa melhor?

Fernando Christófaro Salgado

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Memórias intrincadas

É impossível se esconder de si mesmo. Tem coisas que fazemos e que gostaríamos de esquecer, porém elas ficam marcadas em nossa memória e de forma desordenada, vez ou outra aparecem como flashes e nos remontam aos dias em que os erros predominaram sobre os acertos.
Geralmente, todo problema mal resolvido acaba reativando nossa memória, remontando a ocasiões de infelicidade. Se ficaram resquícios de mágoa ou se foi gerado um conflito de valores próprios decorrentes de uma situação indesejada ou de uma atitude impensada, caso este conflito não seja resolvido, inicia-se um processo de desgaste psíquico que acaba virando uma tortura que dilacera a alma.
Como não nos é permitido voltar no tempo e corrigir nossos erros, temos o dever de pelo menos reconhecê-los e procurar maneiras de fazer com que o incômodo recorrente, que atordoa nossa mente, por sabermos que agimos incorretamente (não tinha a intenção da rima, hehe), seja sanado.
Quem nunca foi tentado a agir contra seus princípios e sucumbiu? Não me refiro à desonestidade ou à traição, me refiro à realização, por você mesmo, de uma atitude contrária àquela em que você acredita e tem como verdade para si. Seja no trabalho, seja em um relacionamento ou em outras situações da vida, diante de certas circunstâncias temos que “tapar o sol com a peneira” ou “seguir o curso do rio” para podermos seguir em frente e isto fica marcado no nosso subconsciente.
Ações contrárias a nossa crenças mais íntimas sugam as nossas energias e martelam nossa cabeça com um peso de um elefante gigante. Ninguém gosta de errar ou erra por querer. Como diz a música do Frejat: “Não deixe o sol morrer, errar é aprender, viver é deixar viver”.
Temos que nos deixar viver e apagar todas as memórias intrincadas de nossa memória, reacendendo o sol, nossa luz interior e buscando maneiras de reverter ou ao menos apaziguar a sensação de que você não foi capaz de resolver ou contornar um evento infeliz.
Com humildade e resignação podemos sim fazer melhor por nós mesmos e tentar agir sempre de acordo com o que acreditamos ser o melhor para os outros!

Fernando Christófaro Salgado.

sábado, 12 de setembro de 2009

Selo: Somos todos irmãos


Hoje para mim é um dia especial e fiquei muito contente quando liguei o computador e vi a oferta deste selo pela querida Maria José, que acompanha meus textos e sempre traz belos comentários. Como não podia deixar de ser também sigo o blog dela, uma verdadeira Arca do AutoConhecimento (http://arcadoconhecimento.blogspot.com/) que tão belos ensinamentos proporciona.
Como estava dizendo, hoje é um dia especial para mim porque é aniversário de minha irmã. Irmã que Deus me deu, que vi nascer e que me acompanha em todos os dias de minha vida, amiga e confidente, pessoa iluminada que tenho a sorte de compor minha família.
Para registrar o significado deste selo segue o que ele representa:
Este selo representa a fraternidade, idéia que estabelece que o homem fez uma escolha consciente pela vida em sociedade e para tal estabelece com seus semelhantes uma relação de igualdade, ou seja, nada os diferencia, todos são irmãos, todos são iguais.

Irmã de sangue só tenho uma, mas me vejo abençoado por estar vivo e acreditar que irmãos são todos aqueles que compartilham comigo a dádiva de habitar este planeta. Quando todos entenderem que somos todos iguais e que a "capa" com que nos revestimos nada mais é do que algo frágil e passageiro e que só alma sobrevive às vicissitudes do tempo viveremos na completa paz.

Fernando Christófaro Salgado

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Uma centelha de esperança

Diante das várias adversidades pelas quais passamos, às vezes pode parecer difícil tiramos o pé da lama. Quando as coisas começam a desandar, parece que nada mais vai dar certo. A televisão nova não liga, seu ônibus atrasa e você perde o horário para uma entrevista de emprego (lembrando que você foi demitido na semana passada), você continua a pagar as prestações de seu carro que sofreu perda total e não tinha seguro, você sai com o céu limpo e ensolarado e retorna ensopado pela chuva, pessoas importantes para você se mudam ou se afastam e as cobranças e expectativas continuam presentes da mesma forma.
Como já tratado aqui anteriormente, no estado evolutivo em que nos encontramos não nos é dado viver em um ‘mar de rosas’. Ciclos ou fases de tempestade ou bonança se alteram continuamente, por períodos mais ou menos prolongados. Cabe a nós e tão somente a nós definir a maneira com que vamos enfrentar cada ciclo.
Uma coisa que aprendi a duras penas é não temer o futuro. Por pior que possa parecer a fase em que você se encontra, por mais que você pense que está próximo do fundo poço, que se esgotaram todas as suas possibilidades e que a luz foi dominada pelas sombras em sua vida tenha certeza de que dentro de ti ainda existe uma centelha de esperança que pode ser nutrida e acender novamente a chama do entusiasmo de viver.
Para auxiliar esta centelha a ampliar sua força, Deus nos envia sinais e anjos que se transmutam em pessoas. Estas pessoas surgem em nossas vidas para nos dar um novo suporte e nos guiar por caminhos menos tortuosos, de forma que possamos vislumbrar a chegada de dias melhores.
Saber reconhecer e valorizar aos sinais e as pessoas que tentam nos auxiliar e que chegam em nossas vidas de forma inusitada é tarefa que requer bastante atenção. Não devemos nos fechar a novos relacionamentos e possibilidades quando temos a chance de fazer algo melhor.
Acreditar que cada dia é um novo dia para aprender e manter a fé inabalável em um futuro melhor para si e para todos traz a paz interior, revigorando continuamente a vontade de se superar.

Fernando Christófaro Salgado

terça-feira, 8 de setembro de 2009

A indiferença faz a diferença

“O contrário do amor não é o ódio, é a indiferença” - Martha Medeiros

Se pudesse definir o quanto somos diferentes e instáveis diria que somos um poço de sentimentos que podem ser conflitantes e mutáveis, que variam de acordo com nossa maturidade e com as circunstâncias em que estamos vivendo. Muitas vezes incontroláveis e involuntários os sentimentos surgem em nossos corações e nele se fixam e se enraízam, para o bem ou para o mal.
Não caberia neste breve texto discorrer sobre a diversidade e intensidade de sentimentos que uma única pessoa pode ter durante a vida, mas sim sobre as experiências e oportunidades que alguns deles podem nos trazer, beneficiando nosso dia a dia e nossas relações com os outros, com o mundo e com a vida em geral.
Há de se dizer que todo o sentimento é válido, uma vez que provoca sensações e gera atitudes que devemos aprender a controlar e administrar da melhor forma possível. A falta de sentimento, mesmo que seja um sentimento negativo, representa a total indiferença, e esta sim, é a pior atitude a se tomar diante de alguém ou de alguma situação onde se entende que a coisa certa a se fazer não está sendo realizada.
Ser indiferente é não dar a mínima, é deixar de responder quando questionado, é apagar o telefone e passar uma borracha no passado, é não se importar com o outro, é esquecer o que não era para ser esquecido, é tirar o valor do que não tinha preço, é desconhecer a força e a intensidade de um amor verdadeiro.
Concordo com a frase da escritora Martha Medeiros, realmente o contrário do amor não é o ódio, para odiar é preciso ao menos se lembrar e nutrir algum sentimento pelo outro, reconhecer sua existência e direcionar toda a raiva e rancor para ele. Por mais que seja baixo, mesquinho, feio e ruim, o ódio não deixa o outro no esquecimento. Ele consome nosso tempo e nos angustia, gerando novas sensações e fazendo com que deixemos de ter razão, mas mantém, ainda que no nosso inconsciente, a necessidade de estarmos em contato (mesmo que pelo pensamento) com o odiado ser.
A indiferença faz toda a diferença quando posta em prática. Perde-se totalmente o vínculo, arrebenta-se a corda que antes tinha nó de marinheiro e coloca-se um muro intransponível na relação, de nada adiantam os esforços de quem luta para manter acesso o brilho e fogo de um amor que ardeu em brasa, mas que hoje nem em suspiro sobrevive.
A indiferença, pior que o ódio, dissipa e anula toda uma história e deixa marcas mais profundas e tristezas mais dilacerantes que este outro. Não devemos nos mostrar indiferentes a ninguém, pois desta forma tiramos todo o valor do outro e nos carregamos de um egoísmo capaz de ser o mais prejudicial sentimento que podemos transportar.
Entender o valor de cada um e demonstrar isto não só com palavras, mas também com atitudes fará muito mais diferença que ser indiferente ao sentimento dos outros.

Fernando Christófaro Salgado

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Não crie expectativas

O que esperar dos outros? O que os outros esperam de nós? O que esperar de nós mesmos? Três questionamentos próximos, porém, a meu ver, que trazem reflexões e respostas distintas.
A expectativa é a esperança fundada em promessas, viabilidades ou probabilidades.
Realmente acredito que não devemos esperar nada dos outros, não por não confiar em ninguém, o problema é que quando criamos expectativas em relação a alguém estamos transportando para esta pessoa uma vontade nossa, e entregando para ela responsabilidades que ela talvez não esteja pronta para assumir. Podemos até esperar, mas nunca cobrar por algo que supera as possibilidades do outro em um dado momento.
Uma questão básica e fundamental que envolve o assunto é o respeito. Devemos respeitar e aceitar as escolhas e decisões das pessoas que amamos, sempre mostrando alternativas, mas nunca reivindicando que elas sejam acolhidas.
De outra forma, em uma análise sobre o que os outros esperam de nós, penso que não deveríamos nos preocupar com isso, não somos obrigados a satisfazer tudo que nos é solicitado ou a apresentar resultados que não condizem com nossas capacidades, vontades e desejos. Atender e corresponder a tudo o que os outros esperam de nós seria uma tarefa hercúlea, visto que pessoas diferentes possuem pontos de vista diferentes e nos enxergam e idealizam de formas distintas.
Por fim, o que esperar de nós mesmos? Sobre esta situação podemos ter total domínio e controle, basta nos conhecer melhor a cada dia. Quanto mais nos conhecermos mais saberemos nossos limites e melhor poderemos projetar nossas expectativas sobre nosso futuro e nossas relações.
Uma coisa, porém, é fato, devemos esperar e procurar sermos pessoas melhores, mais receptivas aos problemas dos outros e reativas aos nossos problemas.

Fernando Christófaro Salgado

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Homenagem tardia aos pais

Hoje quando cheguei do serviço me atentei para o fato de não ter escrito nada com referência ao dia dos pais. Pareceu-me uma injustiça, visto que registrei há alguns meses atrás algumas palavras direcionadas para as maiores responsáveis por nos colocar no mundo. Tudo bem, sem novas injustiças, sem nossos pais não estaríamos aqui...
Quando somos crianças, muitos têm nos pais a imagem de um herói, aquele que tudo pode e nunca erra, e vai-se criando o respeito por uma pessoa tão qualificada e especial. Quando somos adolescentes pensamos que o sobrenome de nossos pais passa a ser “Preocupação”. Nesta época, tudo que fazemos está errado, negociar horários para chegar em casa vira uma rotina e a insatisfação com todas as cobranças que nos parecem injustas é constante. Finalmente, quando adultos, começamos a entender o real significado e valor da palavra pai, ou ao menos deveríamos.
Ainda não pude ter a experiência de ter filhos, portanto não posso escrever como pai, mas me espelho no homem que me mostrou e ainda me mostra e demonstra afeto, carinho e amor todos os dias da minha vida. Abençoado sou por ter a família que tenho e um pai que possui um coração maior que o mundo. Alma boa que nunca vi reclamar ou criticar alguém, que se preocupa com todos à sua volta, e hoje vejo o valor desta preocupação, vinda de um amor incondicional.
Entendo que, infelizmente, muitas pessoas não possuem uma relação de proximidade e cumplicidade com seus pais, muitas já não os têm mais presentes nesta vida e outras nem chegaram a conhecê-los. Compartilho da opinião de que pai é aquele que cria e que cuida, aquele que protege e que está sempre presente, desde os momentos mais simples aos mais importantes. Assim, da mesma forma que um pai pode adotar um filho, um filho também pode adotar um pai, reconhecendo os gestos de bondade de quem se aproxima para suprir uma ausência que faz tanta falta e tendo como espelho uma pessoa sem laços consangüíneos.
Aos pais que se foram, espero que a lembrança os mantenha vivos nos corações de seus filhos e que estes possam perdoar os deslizes daqueles que tiveram o desafio de serem os principais mentores de suas vidas. Chamamos a Deus de Pai. Não por acaso esta palavra também se refere aos homens que contribuem para a reprodução de nossa raça. Ser pai é saber administrar vidas, é ser responsável pelo bem da família, é saber tomar decisões e abrir mão do que deseja pra si em prol do melhor para os filhos, é saber amar, cuidar e estar sempre presente.
Agradeço a Deus por eu ter o pai que tenho!

Fernando Christófaro Salgado

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Não adianta correr

Tudo vem ao seu tempo. Não adianta correr. Todas as vezes que tentei correr, acelerar meu passo e encurtar caminhos, não fui bem sucedido. Para fazer as coisas bem feitas é preciso ter aprendido bem sobre o que você se propõe a realizar. Domínio, confiança e paciência. Só com estes três pilares começamos a aprender e podemos, em um segundo momento, nos dispor a ensinar.
Há um tempo atrás tinha em minha mente que estava envelhecendo muito rápido, me cobrava demais e pensava ter a obrigação de ser bem sucedido e de ter muito dinheiro. Achava que não teria boas oportunidades profissionais e que manteria minha condição financeira atual por toda minha vida (ou, ao menos, por um longo período dela). Apesar de manter o meu emprego e minhas condições, hoje penso diferente.
Não quero o tempo como meu inimigo, quando deixarmos nos dominar por ele encurtamos nossos momentos de felicidade e fechamos nossos olhos para as oportunidades presentes em nossas vidas.
Devemos valorizar o que temos e tudo o que conquistamos, não se dispondo a um auto-julgamento desnecessário e cruel. Se hoje temos o que temos é porque foi isto que conseguimos alcançar com nossos esforços e não há nada de errado se isto não representa o que os outros esperam de você ou ainda, o que você espera de si mesmo.
A todo instante podemos mudar, temos o livre-arbítrio para fazer o que entendemos como correto, desde que não se fira a integridade de outrem. Não é preciso pressa, caminhar devagar e saber esperar com fé, nunca deixando de lutar pelo que se acredita e deseja, faz com que tenhamos esperança no futuro.
Gosto de me lembrar de ditados que, talvez pela tamanha veracidade, nunca caem em desuso, como: “A pressa é inimiga da perfeição!”.
Ciente de tantas imperfeições que ainda tenho de eliminar de minha alma, entendo que não existem motivos para que eu corra. Vou construindo minha história lentamente, sabendo que toda ela pode ser reescrita e aprimorada, só basta ser amigo do tempo.

Fernando Christófaro Salgado

domingo, 23 de agosto de 2009

Aliviando o coração

Nem tudo o que reluz é ouro. Veio-me esta frase agora na cabeça. Não sei bem o motivo. Sempre penso primeiro no título do texto e depois começo a escrever. Destrincho o pensamento a partir de algo que esteja sentindo no momento e o título me dá um norte e sintetiza o que quero abordar. Hoje não vai ser diferente, ainda que esta frase tenha interrompido minha linha inicial de raciocínio.
Na verdade foi uma interrupção válida, como muitas interrupções que ocorrem em nossas vidas. Devemos lembrar sempre que as aparências enganam, assim como nós nos enganamos quando julgamos premeditadamente os outros, ou quando supervalorizamos os bens materiais, ou ainda, a beleza física de alguém.
Mas voltando ao tema que queria tratar, descobrir e trabalhar o que está preso dentro de nós e nos incomoda a ponto de tirar nosso sono, ou de gerar uma inquietude inexplicável e contínua é fundamental para equilibramos nosso eu interior.
Para aliviar o coração e trilhar os caminhos da serenidade e da paz devemos nos desfazer de todos os resquícios de mágoa que possam haver dentro de nós, devemos nos libertar e buscar o perdão daqueles que fizemos sofrer, devemos nos aproximar das pessoas que amamos e mantê-las vivas e presentes em nossas vidas e pensamentos.
Durante toda minha vida Deus me deu a oportunidade de estar cercado por pessoas maravilhosas e muitas delas eu deixei que escapassem do meu convívio. Em nossa breve estada neste mundo não há espaço e tempo a perder com ressentimentos tolos e desavenças pueris.
Muito me alivia o coração saber que meus amigos e parentes estão bem, de estar com eles e demonstrar o quanto eu me importo com o que eles fazem ou sentem. Da mesma forma, é sempre bom sentir o quanto os outros se importam conosco. Perceber, nos outros, o genuíno interesse por nossa vida.
Assim vou vivendo, tentando a cada dia deixar meu coração mais leve.

Fernando Christófaro Salgado

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

O melhor a se fazer

Tomar decisões que afetam nossas vidas diante de dúvidas sobre qual direção devemos seguir não é uma tarefa fácil. Geralmente estas decisões envolvem algumas variáveis incontroláveis e possuem seus prós e contras. Não é possível sair de um impasse com 100% de ganhos efetivos, melhor dizendo, em uma troca ou mudança onde existe um risco, mesmo que seja mínimo, alguma forma de perda irá surgir. Pode até ser que esta perda seja imperceptível em um primeiro momento, mas com o passar do tempo e sob uma análise mais imparcial, crítica e calculada, o que deixamos para trás volta a ter um grande valor nostálgico.
Também é comum nestas situações que outras pessoas, parentes ou amigos, nos dêem suas opiniões a respeito da dúvida em questão. Compartilhar da visão e opinião de outros é sempre válido, mas cabe ressaltar que não devemos nos pautar apenas nelas para definir os rumos que devemos seguir. O que fazer nestas situações então?
O melhor a se fazer é seguir o que manda o coração e manter a consciência tranqüila. Se quisermos mudar não devemos ter medo de arriscar ou de errar, temos de apostar em nós mesmos e em nossas capacidades. A decisão final deve ser sempre nossa e devemos pensar que nada é irreversível e que se tudo der errado que o arrependimento também faz parte do aprendizado.
Não gosto de sentir que deveria ter feito alguma e não fiz. Esse sentimento me consome, martelando meu pensamento incessantemente e tirando minha tranqüilidade. Por experiência própria eu afirmo: é melhor se arrepender de algo que você fez do que de algo que você não fez.
Por fim, esclareço que os textos que aqui escrevo não passam de opiniões e entendimentos que acredito serem os mais racionais, e mais uma vez repito que muitas coisas se configuram como metas para o meu adiantamento e infelizmente ainda não possuo a capacidade de cumpri-las efetivamente. Portanto, expus o que acredito ser a melhor coisa a se fazer, se eu realmente soubesse a receita para resolução de todas as dúvidas ou impasses estas questões seriam inexistentes, pois que estaria sempre certo de ter tomado a decisão correta. Estou ciente de que ainda vou errar muito na vida para poder crescer, mas sempre vou me levantar e seguir em frente, fazendo o melhor que eu possa no meu momento e no meu tempo.

Fernando Christófaro Salgado