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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O dissipar das brumas

Não há como negar. Todos nós já passamos por momentos em que o desespero e a descrença na possibilidade de mudanças e melhorias nos afligiram a mente e o coração.
Enfraquecidos pelo pessimismo, baqueados pelo abandono, inconformados com uma traição, abatidos por uma doença. Sem perspectivas, um futuro incerto se torna gradativamente mais turvo.
Ainda que a vida não seja um mar de rosas, ela também não é nem um emaranhado de espinhos. Vivemos em ciclos alternados, em altos e baixos e para seguir com os chavões, depois da tempestade vem sempre a bonança.
Com a ajuda indispensável do tempo, nossos olhos, antes cegos pela cólera da incompreensão, passam a visualizar tudo mais nítido. É quando as brumas começam a se dissipar que começamos a ver a luz no fim do túnel.
Quantas noites não ficamos sem dormir, pensando não haver soluções para nossos problemas? Subestimamos nossa própria capacidade de sacudir a poeira e dar a volta por cima.
Para todas as fases da vida temos épocas de transição que são de difícil adaptação. Difícil sim, mas não impossível.
Quando as nuvens escuras estiverem predominando, seja paciente. O vento, outro grande aliado, sempre acaba levando pra longe os infortúnios que aparentemente resistem em permanecer nos incomodando.
Mas o vento é traiçoeiro. Tanto pode ajudar como prejudicar. É imprescindível que nos edifiquemos em bases fortes, capazes de suportar todos os tipos de intempéries.
Cada um tem seu ritmo para construir seu futuro. Uns colocam um tijolo por dia, outros constroem uma parede e outros já se enxergam na piscina que nem saiu do papel, mas que estará lá, logo em breve, pronta a receber os familiares e amigos.
Otimismo meus amigos, eis a palavra que deve predominar em todos os nossos pensamentos!


Fernando Christófaro Salgado.

Um comentário:

  1. Com certeza, se entregamos os pontos e nos sentarmos a beira da estrada, nosso onibus passa e ficamos sempre ali a espera do proximo...
    Lindo texto.
    Bjos meus!

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