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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Mundinhos à parte

Existem pessoas que parecem não viver no mundo real. Não se pode culpá-las, por inocência ou ignorância elas criam um mundo de fantasia, um universo paralelo, onde se fecham e se iludem acreditando que os problemas dos outros se remetem exclusivamente a eles.
Neste mundinho à parte sobra tempo para comentários sobre novelas, para navegar pelo orkut ou para tratar de qualquer tipo de futilidade. É um mundo onde as informações são impostas, jogadas goela a baixo, engolidas e digeridas facilmente por todos. Um mundo onde não há questionamentos, onde não ocorrem discussões sadias ou reflexões, onde tudo é aceito como simplesmente é, ou melhor, como querem que pareça ser.
Não é por acaso que não são aceitas reportagens de revistas e jornais em monografias e trabalhos de conclusão de curso nas melhores universidades. Para se embasar e dissertar sobre um assunto é preciso pesquisar em livros e artigos científicos, é preciso citar todas as referências e seguir toda uma metodologia.
A princípio isto pode parecer bobagem, mas para criamos ou comentarmos qualquer coisa que seja precisamos ter uma base sólida, para não corremos o risco de disseminarmos bobagens, conteúdos sem comprovação científica.
Temos que buscar várias fontes e fazer diversas comparações de opiniões para que possamos construir as nossas próprias. É preciso conhecer de tudo um pouco para fazermos colocações acertadas, é necessário, ainda, criar o hábito da leitura.
Temos que ler mais, não só notícias que nos atualizem sobre o que ocorre no mundo, mas sobre os motivos que fizeram com que a notícia fosse divulgada, sobre os interesses políticos, econômicos ou sociais que a envolvem.
Devemos, além de ler mais, tentar ampliar nossa rede de relacionamentos, buscando contato com pessoas novas, trocando idéias e ouvindo experiências diferentes. Mesmo o homem mais velho do mundo ainda tem muito a aprender e talvez tenha aprendido bem menos do que um jovem de 20 anos se propôs a aprender, durante seu relativo curto período de vida.
Tudo isto para que possamos enxergar com olhos clínicos o mundo em que vivemos e o que estão fazendo com ele, quais atitudes estão sendo tomadas e qual o papel que devemos desempenhar para a melhoria do todo. Pessoas alienadas deixam as coisas acontecerem, deixam o tempo passar, aceitam e relevam qualquer acontecimento por estarem totalmente desconectadas do que ocorre fora do âmbito de suas próprias vidas.
Reflita! Em que mundo você está? No mundo real ou num mundinho à parte?

Fernando Christófaro Salgado.

2 comentários:

  1. As cosia mudam o mundo não é como foi para nós, precisamos adaptar e deixar que agora as crianças o organizem para fazer sua história , paz.

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  2. Fernando, olá!!!

    ONG ALERTA diz das crianças. O futuro do mundo depende deles, mas para melhorar o mundo é necessário educar as crianças e não pelo estudo simplesmente, mas pelo exemplo. A criança deve ser educada, mas do jeito que anda a família, fica certas dúvidas se o mundo melhora em curto prazo ou será mais longa do que podemos imaginar.
    Você coloca que o homem prefere o mundionho à parte. Concordo com você. Mas precisamos compreender a psicologia deles, porque fazem isso? Educação? Também? Exeplos? Provavelmente não tiveram. Analizando individualmente, o homem é frustrado pois não consegue ser ele mesmo. dependem do que os outros dizem, seguem cartilhas prontas sem questionar porque é mais fácil. Provavelmente muitos destas pessoas buscaram se aprimorar, mas tamanha dificuldade fizeram-nos desistir.
    è mais fácil viver na superfície do que aprofundar. A maioria se afogaria ,não só nas letras e no conteúdo, mas no que fazer com isso. Se está perdido, lendo mais sem estrutura se perde mais ainda. Mais fácil seguir modas, regras, idéias dos outros porque não precisa tomar iniciativa em suas vidas, Mais fácil culpar os outros pelos erros e se achar vítima.
    Somenter a tomada de consciência pode iniciar om processo de mudança.
    Quase sempre é a dor o disparador da mudança.
    A busca da própria solução o faz abrir a mente e o coração para novos ângulos da vida.
    Um processo demorado, mas quando iniciado, é um caminho sem volta.

    Meu amigo, que o fim de semana seja de muita luz para o seu coração,
    Jorge

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