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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

I-n-v-e-j-a

A natureza humana, infelizmente, não possui como pilares apenas sentimentos nobres. É, como se sabe, necessário se passar por várias experiências, nem sempre agradáveis, para aprendermos tudo àquilo que devemos para lidar com nossos próprios conflitos e para nos tornarmos pessoas melhores no trato com os outros.
Um dos sentimentos mais mesquinhos e sem fundamento que afloram daqueles que ainda não aprenderam a se valorizar e a valorizar o que possuem é a inveja.
A inveja, em determinadas proporções, pode ser destruidora. Em seus primeiros estágios temos a chamada “inveja saudável” (se é que isto existe), que é aquela onde a pessoa apenas diz: “Queria ter um carro igual ao do fulano!”, e em sua cabeça imagina e planeja o precisa fazer para satisfazer este desejo. Caso não seja possível nem em longo prazo alcançar o intento, também não fica chateada e se sente feliz pelo outro ter conseguido realizar o que ela não pôde.
Em um segundo estágio, começa-se a falar mal e a comparar-se com os outros, tentado sobrevalorizar suas posses e conquistas em detrimento das novas aquisições e conquistas alheias. “Fulano não merecia aquele emprego!”, “Cicrano não tem onde cair morto e comprou uma TV LDC de 50 polegadas!”.
No terceiro e mais corrosivo estágio, os invejosos fixam o “olho gordo” e passam não apenas a difamar e se comparar com os outros, como também a desejar, continuamente, o mal daqueles que possuem o que ainda não alcançaram.
É triste termos que conviver com pessoas assim. Se elas focassem menos nos outros e mais em si mesmas, ou ainda, se entendessem que, exceto por meios escusos e ilícitos, tudo o que se conquista é através do trabalho, esforço e mérito próprio e que nada cai do céu, elas poderiam ter outra visão sobre aquilo que os outros possuem.
A inveja tem o poder negativo de desagregar relações, afastar pessoas e causar o mal para quem fica sob seu alvo. Para estes que estão sob sua mira, não resta opção que não seja pedir a Deus para que ilumine e dê força e coragem àqueles que ainda não sabem conviver com o bem estar de outros.


Fernando Christófaro Salgado.

2 comentários:

  1. Fernando
    Gosto muito desta frase, típica de parachoque de caminhão:
    Não me inveje, trabalhe.
    Ao meu ver a inveja saudável, ou inveja branca como já ouvi dizer, já é o prenúncio de um "olho" em cima do que é do outro, de leve, mas ainda assim inveja.

    beijinho e ótimo fim de semana
    Zizi

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  2. Olá, meu amigo! Não me esqueci de ti!

    Hoje já estou meio cansada e não gosto de escrever com pouca disposição...

    Logo volto!

    Bju!

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