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segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Um pouco de serenidade

Tem certos dias em que o aconchego do nosso lar basta para que possamos nos sentir melhor. Nada como chegar em casa de um dia de trabalho e correria, tirar os sapatos e meias, andar descalço, abrir a geladeira, tomar uma água bem gelada e deixar o tempo passar assistindo a um bom filme.
Hoje em dia é comum ver pessoas que não se desligam do trabalho em nenhum momento, alguns por necessidade, outros por obsessão. Estas pessoas têm suas vidas tão atreladas ao serviço que acabam por se esquecer da vida social e ficam constantemente preocupadas com os resultados que devem apresentar para se manterem empregadas.
Assuntos de trabalho devem ser resolvidos no trabalho, qualquer assunto que envolve a empresa e é tratado fora dela se constitui hora extra e deveria ser considerado como tal.
Já passamos muito tempo de nossas vidas trabalhando, se deixarmos que nossas horas vagas sejam dominadas por assuntos que envolvem o dia a dia empresarial corremos o risco de nos tornarmos pessoas extremamente alienadas, que não sabem conversar sobre outro assunto que não seja referente ao local e aos colegas de trabalho.
Para se ter serenidade é preciso gostar do que faz. Só é sereno aquele que gosta do que faz e faz bem feito, pois a este não restam dúvidas de que não precisará repetir aquilo que realizou ou de que a cobrança sobre ele não será atendida.
Dizem que o trabalho dignifica, sem dúvida esta é uma verdade, mas de nada vale o respeito dos outros se não nos respeitarmos, nos estressando e acabando com nossa saúde com preocupações que muitas vezes extrapolam nosso campo de ação.
Para quem ainda está nessa de tentar carregar o mundo pelas costas sugiro que comece a procurar por um pouco mais de serenidade.


Fernando Christófaro Salgado.

6 comentários:

  1. Acredito que assim assim age, ainda não teve a chance de pensar em si mesmo. Vivem em busca de algo externamente e quase sempre não deixa de ser uma fuga. É difícil pararmos para nos encarar pois não queremos nos conhecer ainda. Mas chega num ponto que não tem mais jeito: ou mudamos por Amor ou vai pela dor mesmo. Um ponto que preferimos a dor pois não temos consciência do auto-amor. Se puderem parar um pouco e refletir a própria vida já está dando o real passo da mudança.

    Grande amigo, um forte abraço!!!

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  2. Fernando
    O mundo hoje exige do homem 30 horas do seu dia.
    É como a história do banco 30 hr.
    As empresas chamadas multinacionais ou mesmo as pequenas tratam seus empregados como máquinas, tirando além do que alguns podem dar.
    Os valores se perdem com o tempo. Lembro-me de que ter 20 anos de trabalho na mesma empresa era estabilidade e nos dias de hoje é falta de perspectiva, é acomodação.
    E assim o homem foi se deixando levar e são poucos os que conseguem se desligar, mesmo quando estão em férias, pois a máquina não desliga.
    Virou um circulo vicioso e a família, o descanso (no verdadeiro sentido da palavra), já não tem tanta importância como no passado.
    Claro que, se houver consciência isso pode mudar, mas o homem precisa olhar pra dentro de si mesmo e como diz nosso amigo Jorge, ele está em fuga.
    Tomara que se permitam, tomara que despertem.

    Um abraço
    Zizi

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  3. Fernando!!!! Há quanto tempo!! Caramba, faz meses que não falo contigo... Pois é, Fênix ficou parada por um tempo. Eu precisava cuidar da faculdade (me formei, graças a Deus), agora preciso cuidar da minha vida profissional... Confesso que ando meio perdida, mas tenho certeza de que acharei o meu caminho...

    Vim aqui lhe avisar que retornei ao meu blog!!!
    [Olha, eu vou escrever um comentário antes e depois de ler o seu post (pois eu estou escrevendo este comentário para lhe avisar sobre o meu retorno e para lhe fazer um convite muito especial!!!).

    Fernando, muitas coisas sublimes aconteceram na minha vida, durante a minha ausência na Fênix. Em resumo, eu descobri um mundo dourado, redescobri a existência, a alegria de estar viva... Bem, será difícil explicar o que aconteceu comigo, sabe? Acho que minhas palavras não podem explicar isso. Mas o fato é que deste meu "descobrimento", surgiu a vontade de abrir um novo espaço (blog) que andará de mãos dadas com a minha Ave Fênix.

    Eis o link: http://florescerdaalma.blogspot.com/

    Estou convidando-o para conhecer o meu canto de Luz, o canto da minha alma.


    Convite feito, agora vou ler o seu post, certo? Beijão!

    Ah, sim, lá atrás, quando nos conhecemos, eu lhe disse que estava meio triste, que estava me "defendendo" das pessoas, que acabei me tornando uma pessoa mais fechada (quer dizer, eu acho que eu disse isso, talvez não com essas palavras, mas era esse o sentido). Lembro-me que você me disse que "todo o ser humano é um mundo a ser descoberto" e que, se eu me fechasse, esse meu mundo também permaneceria fechado, as pessoas não iam me conhecer e nem eu ia conhecer as pessoas...

    Lembrei-me da sua frase porque tenho repensado muitas coisas, entre elas o meu relacionamento com aqueles que leem os meus blogs. Acho que, no fundo, Fernando, eu buscava estar presente nos blogs de vocês porque eu queria atenção, carinho, amor... Queria que as pessoas comentassem as minhas postagens, pois me doía muito não ver nada escrito acerca delas...

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  4. ... Grande tolice minha. Grande tolice, pois amor não se exige, não se cobra, nem daqueles que amamos...


    Então, estou buscando ser mais honesta com vocês, entende? Quando visitá-los, eu quero enxergar um ser humano do outro lado da tela do computador, "um mundo a ser descoberto" e não uma garantia de que terei mais um comentário na Fênix ou no Florescer. É assim que quero ver vocês agora, é assim que pretendo seguir e quero me esforçar para ser honesta e pura com todos vocês.

    Bem, agora vou ler esse seu post aqui... =)

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  5. Hum... hum... Tarefa difícil será comentar essas suas palavras (estou coçando o queixo aqui e pensando um pouco... hehehe). Primeiro quero dizer que concordo plenamente contigo, sabia? Olha, Fernando, estamos num mundo complexo... As pessoas estão cegas e nem se dão conta disso (acho que eu sou uma cega falando da cegueira alheia, pois eu, assim como todos nesse mundo, ainda tenho muito o que aprender).

    Então, estamos cegos. Nossos valores estão distorcidos. Devemos trabalhar para viver e não viver para trabalhar (frase clichê, mas tudo bem). O trabalho é importante, essencial eu diria, mas ele está LONGE de ser tudo na vida. Muito longe mesmo.



    Precisamos aprender a viver plenamente cada momento nas nossas vidas. Se estou ao lado daquele que amo, por exemplo, é ao lado dele que devo estar, plena, por inteira, sem pensar no trabalho que deixei por terminar, na bronca que meu chefe me deu etc. A vida tem um valor inestimável. Cada momento é precioso, é único, por isso devemos estar por inteiro no presente, no aqui-agora.


    Confesso que é difícil mesmo viver plenamente... Estamos viciados: ou vivemos muito no passado ou no futuro, quando, na verdade, só existe o presente.

    Espero que as pessoas, um dia, descubram o valor de se olhar um céu estrelado sem pensar em mais nada, somente em silêncio, em total comunhão com o céu, com as estrelas, com Deus. Espero que, um dia, as pessoas descubram o valor de olhar um pôr-do-sol, sem pensar no amanhã ou no ontem... o valor de estar entregue aos momentos mais LINDOS da vida!!!


    Bem, acho que é só... rsrsrs Falei pra caramba. As palavras queriam sair e eu as deixei ir, voar pra longe de mim.

    Beijão, Fernando! Fique com Deus!!

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  6. Valeu, Fernando!

    Beijos no coração! Caminhemos todos juntos!

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