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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Um olhar de relance

Tratei um pouco no texto “A amplitude de um olhar” sobre a importância do sentido da visão em nossas vidas e agora vou falar um pouco mais sobre o assunto.
É engraçado como são as coisas. Com freqüência cruzamos olhares com outras pessoas e por uma fração de segundo parece que o tempo pára. É como se tentássemos descobrir o que se passa no pensamento delas.
Através da maneira com que uma pessoa te observa você pode também inferir-lhe o mesmo olhar, ou ainda um olhar diferente, que será interpretado da maneira que você, inconscientemente, desejar que o seja.
Mesmo que seja de relance, conseguimos captar as intenções das pessoas ou exprimir as nossas. É, a meu ver, a forma de comunicação mais assertiva que podemos ter, pois dificilmente conseguimos ocultar ou mascarar as alterações faciais geradas tão rapidamente a ponto prejudicar ou alterar a real concepção que temos do outro nestas situações.
Esta troca de olhares rápidos pode ocorrer em diversas situações e locais. Podemos imprimir nossos sentimentos de alegria, tristeza, raiva, angústia, pena, espanto, surpresa e vários outros, apenas nos instantes em que ela se dá.
Um olhar de desprezo ou de pena pode acabar com o dia de uma pessoa, assim como um olhar de admiração irá lhe massagear o ego.
Mesmo não havendo reciprocidade nesta troca, acredito que o importante nestas situações é saber tirar proveito dos olhares recebidos. Aqueles que transmitem alegria, admiração, satisfação e surpresa devem ser lembrados e os outros, negativos, relevados ou esquecidos.
Afinal, nem sempre a primeira impressão é a que fica!


Fernando Christófaro Salgado.

2 comentários:

  1. Fernando, meu amigo!
    O olhar reflete a alma. Sinta o olhar e percrustará a alma.

    Grande abraço,
    Jorge

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  2. A introspecção, de alguma maneira, renova a esperança da busca incessante pelo nosso verdadeiro eu.
    Agora, de frente ao espelho, ocorre que, se olhares em teus olhos, vais sorrir e escutar o som privilegiado da paz. Lágrimas com sabor de sinceridade. O infinito se fazendo mensurável.
    E isso se deve à introspecção." Augusto Vicente


    Abraços, querido amigo.

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