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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Hipocrisia, o que aprender com ela?

Existem algumas palavras que, apesar de serem bastante pronunciadas, não são muito bem compreendidas ou explicadas por qualquer pessoa. Corrijam-me se eu estiver errado, mas acredito que assim como as palavras subterfúgio, prolixo ou lúdico, hipocrisia também é uma delas.
Para não incorrer em erros, consultei no dicionário Michaelis o significado desta última palavra: “Manifestação de fingidas virtudes, sentimentos bons, devoção religiosa, compaixão etc.; fingimento, falsidade.”. Pois bem, tendo esclarecido este imbróglio (mais uma para a lista) quanto à dificuldade de compreensão, tentarei garimpar alguma coisa de bom advinda desta palavra.
Primeiro, como se manifestam fingidas virtudes? Em meu entendimento, uma pessoa hipócrita é aquela que censura as atitudes dos outros, mas em sua intimidade pratica, já praticou ou ao menos pensou em praticar o mesmo que esta censurando.
Segundo, aqueles que enganam os outros, fingindo que está tudo bem, ao passo que na verdade repudiam as ações contrárias as suas crenças e ideais, também estão sendo hipócritas.
Em resumo, a hipocrisia pode ser considerada como a falta da exposição da verdade, tanto para a própria pessoa que apresenta a “virtude” quanto para o receptor. É saber-se enganar e mesmo assim continuar enganando.
Vivemos num momento em que as mudanças comportamentais, sociais e tecnológicas estão ocorrendo a uma velocidade avassaladora e, infelizmente, muitas pessoas se estacionaram no tempo, travando sua mente para tudo o que há de novo e fazendo de seus velhos conceitos verdades absolutas. Enquanto todos evoluem, para estas pessoas reprimir o que não vai de encontro com o que pensam é a palavra de ordem, mesmo que “por baixo dos panos”.
Por fim, o que podemos aprender com esta palavra é como não devemos ser. Como em muitas questões da vida, às vezes é melhor saber o errado para depois fazermos o certo.


Fernando Christófaro Salgado.

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