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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Abraços de saudade

As circunstâncias da vida muitas vezes nos separam das pessoas queridas. Afastamos-nos por diversos motivos, seja por questões profissionais, seja por questões pessoais ou financeiras, por curtos ou por longos períodos, por necessidade ou por vontade própria. A separação é sempre difícil quando o sentimento pelo outro é verdadeiro e se um dia ele foi ou ainda é recíproco.
Invariavelmente nos privamos ou somos privados de estar com pessoas que desejamos que estivessem ao nosso lado, compartilhando nossas conquistas e amparando nossa dor e sofrimento quando necessário.
Algumas pessoas se tornam inalcançáveis, pois se blindam pelo egoísmo e pelo rancor, impedindo qualquer forma de aproximação. Para com estas a saudade fica reprimida e nos resta pedir a Deus que seus corações e sua consciência sejam iluminados e o perdão e a compaixão comecem a imperar sobre suas atitudes, abrandando até que sejam eliminados todos os sentimentos negativos de uma separação indesejada ou conflituosa.
Mesmo com as facilidades de comunicação de que dispomos hoje, com a internet, os telefones celulares, os e-mails, os sites de relacionamento e as boas e velhas cartas, nada substitui o contato físico entre duas pessoas separadas pela distância e pelo tempo. Para matar a saudade de verdade é imperativo esse contato. É indescritível a sensação que temos quando encontramos pessoas de que gostamos e que já há muito tempo não víamos.
Penso que em reencontros não há melhor forma de expressão para demonstrar a saudade que sentimos de outra pessoa do que um abraço forte e caloroso. Um abraço com “A” maiúsculo, de Amor e de Amizade. Um abraço que por si só transmite sinceridade e te mostra o quanto você realmente fez ou faz falta na vida daquela pessoa.
Nunca deixe de abraçar as pessoas que ama quando reencontrá-las ou de abraçar “em pensamento” aqueles que abdicaram por opção de se aproximar de você. Os abraços de saudade nos fazem sentir melhores e sempre nos mostram o quanto somos valorizados e bem quistos pelo outros.

Fernando Christófaro Salgado

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