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sexta-feira, 22 de maio de 2009

E essa tal de auto-ajuda?

Hoje em dia se propaga como uma epidemia a venda de livros de auto-ajuda. Muitos acreditam que eles representam uma baboseira sentimental, além de ser um caminho fácil para explorar as fragilidades das pessoas e lucrar sobre isso. De fato há muito na literatura que perde seu valor na medida em que pretende influenciar o leitor ditando regras inconsistentes e o ludibriando quanto as suas potencialidades e quanto à facilidade na resolução de problemas pessoais, financeiros, profissionais e espirituais.
Penso de forma diferente. Penso na auto-ajuda como uma necessidade presente na vida de qualquer um, mesmo que a pessoa não possa ou não queira admitir, mas para tanto, ela deve se firmar em bases sólidas, ou seja, buscar dar uma direção para alguém que precisa de um auxílio, sem, no entanto, tentar trazer soluções prontas e fáceis.
A auto-ajuda deve servir como base para o desenvolvimento e crescimento individual e todos nós precisamos disto.
Auto-ajuda, o próprio nome já diz, é uma forma de você mesmo se ajudar e na vasta literatura sobre o assunto encontra-se também muito conteúdo que agrega maneiras e orientações para que você tome o melhor caminho em seu momento de vida. O importante é entender que as escolhas serão sempre suas e que não existem fórmulas mágicas para a resolução de seus problemas.
Entendo que o principal objetivo da auto-ajuda é nos trazer para uma reflexão sobre nós mesmos e sobre o quanto somos capazes de nos superar se mantivermos nossa confiança, nossa força e nossa fé como guias durante os dias de dificuldade.
Portanto, não devemos ter orgulho, medo ou vergonha de pedir ajuda e devemos aprender a nos ajudar, a nos conhecer melhor, para que possamos enxergar melhor nossos relacionamentos e problemas e decidir tudo com mais assertividade.

Fernando Christófaro Salgado

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