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quinta-feira, 7 de maio de 2009

Felicidade: simplesmente uma busca

Tenho pensado bastante sobre o que faz com que as pessoas sejam felizes. Com toda certeza vários fatores contribuem para que nos sintamos bem, alegres e satisfeitos, mas uma reflexão me espantou um pouco quando me dei conta da amplitude de seu significado e de como nós estamos sempre em busca de mais e mais, seja do que for.
Sugiro que façam esta mesma reflexão que me propus a fazer. Tente se lembrar, durante toda a sua vida, quais foram os momentos em que você mais sofreu, quais foram os dias mais difíceis, o pior dia de todos! Acredito que vários acontecimentos virão à tona em sua mente na velocidade da luz. Depois de certo tempo procure na sua história os dias mais felizes, os melhores momentos, os mais agradáveis e talvez eles não saltem com tanta rapidez de sua memória.
Há alguns poucos meses vivi 5 dias de intensa felicidade, estava quase em êxtase, como num conto de fadas. Justamente durante aqueles dias que tive esta reflexão. Aquilo não parecia real e sabia que não era, sabia que ia acabar e uma nova busca teria que começar a ser feita. E buscar a felicidade é a coisa mais saudável que podemos fazer por nós mesmos, mas para tanto temos que saber onde procurar.
É inerente a natureza humana que muitas vezes não nos sintamos satisfeitos com o que temos ou com quem somos, com nossas relações, com nossa profissão, com nossas amizades ou com nossa família, por isso a busca se torna difícil.
Desde a infância aprendemos que devemos SER felizes e melhorar sempre. Não acredito que alguém possa SER feliz, que se possa viver num estado permanente de felicidade, acredito que a procura deve ser por ESTAR feliz a maior parte do tempo possível, sempre aprendendo e buscando, mesmo nas piores situações, um crescimento pessoal.
Uma vez ouvi dizer que a felicidade está em todo lugar, mas por que é tão difícil achá-la? Minha opinião é porque ela está dentro de cada um de nós e quanto mais nos descobrimos e aceitamos com humildade e resignação os desafios que nos são impostos mais chegamos perto dela.
É difícil se conhecer de forma plena e, freqüentemente, por motivo das circunstâncias, passamos a nos cobrar mais e mais e com isso nos afastamos de quem realmente somos, tentando ser o que achamos que os outros esperam de nós ou ainda, o exemplo para quem julgamos ser mais fraco, e acabamos reprimindo nossas reais vontades. Nunca se reprima, diga o que achar que deve dizer, peça ajuda quando achar que deve pedir, perdoe quando for necessário, admita seus erros e admita que vivemos neste mundo simplesmente por uma busca pela felicidade.

Escrevi este texto na hora do almoço e quando chequei em casa, à noite, me deparei com um jornal onde havia um trecho de outro texto, mais ou menos com a mesma abordagem que procurei dar para a felicidade. Este texto está no livro do autor André Luiz, psicografado por Chico Xavier, chamado Sinal Verde, e resolvi transcrevê-lo abaixo:

“Em matéria de felicidade convém não esquecer que nos transformamos sempre naquilo que amamos. Quem se aceita como é, doando de si à vida o melhor que tem, caminha mais facilmente para ser feliz como se espera ser.
A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos para os outros.
A alegria do próximo começa muitas vezes no sorriso que você lhe queira dar.
A felicidade pode exibir-se, passear, falar e comunicar-se na vida externa, mas reside com endereço exato na consciência tranqüila.
Se você aspira a ser feliz e traz consigo determinados complexos de culpa, comece a desejar a própria libertação, abraçando no trabalho em favor dos semelhantes o processo de reparação desse ou daquele dano que você haja causado em prejuízo de alguém.
Estude a si mesmo, observando que o autoconhecimento traz humildade e sem humildade é impossível ser feliz.(...)”


Fernando Christófaro Salgado

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