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domingo, 21 de junho de 2009

Paciência, uma difícil virtude

No mundo em que vivemos, com tantas diferenças pessoais e funções a serem desempenhadas, com tantos encontros e desencontros, com tantas responsabilidades que assumimos ser paciente é uma tarefa árdua.
É certo que nos irritamos por muito pouca coisa. Enchemos os pulmões e soltamos altos e nervosos gritos de raiva, muitas vezes perdemos o controle e xingamos os outros com palavras vis. Não é fácil se controlar diante de determinadas situações e sob a pressão que a sociedade nos impõe e que nós mesmos fazemos sobre nós.
Para nós, simples mortais caminhando na estrada da evolução moral e espiritual, a paciência tem limites muito tênues. Não sabemos esperar, não procuramos compreender as posições e motivações dos outros, não admitimos que nosso espaço seja tomado em situação nenhuma, corremos para chegar sempre na frente, esquecendo às vezes que nem sempre quem chega primeiro tem a maior vantagem.
A impulsividade é uma das maiores inimigas da paciência, uma vez que ela pode gerar resultados desastrosos que poderiam ser evitados se soubéssemos esperar o momento certo para agir.
Como dito, a sociedade nos impões pressões e a cultura de termos que encontrar soluções cada vez mais rápidas para tudo é que mais contribui para isso. Nos perdemos na administração de nosso tempo. Nosso tempo livre se torna cada vez mais curto e surge a insatisfação por não encontrarmos todas as respostas que precisamos dar, no tempo dito certo. Questões relativas ao tempo são grandes fontes geradoras de impaciência.
Devemos aprender a administrar melhor o nosso tempo, a escutar, processar e analisar com calma tudo que chega aos nossos ouvidos, a saber esperar pelo nosso momento certo de agir, de mudar e de crescer. Como diz o ditado, quem espera sempre alcança.

Fernando Christófaro Salgado

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