Invariavelmente quando somos privados de estar com pessoas que amamos lágrimas vertem de nossos olhos ou são represadas a força. Não há no mundo ser humano que nunca tenha chorado, mesmo os mais cruéis e frios assassinos ou os que se revestem de um escudo que impede que os sentimentos transpareçam para os outros.
A dor da perda é inevitável, nos deixa de luto por um tempo indeterminado, que varia de pessoa para pessoa. É um momento necessário, aonde as lembranças e os momentos mais felizes vêm à tona em nossas mentes e a impressão de que não teremos mais contato com aquele ente querido nos causa um grande desconforto e vazio interior.
Nestas ocasiões tão difíceis devemos nos ater a duas forças que podem nos alimentar ilimitadamente e nos erguer o mais rápido possível do fundo do poço a que somos jogados.
A primeira delas é a fé em Deus, soberanamente justo e bom, que nada faz que não seja para nosso bem, mesmo que não possamos compreender determinada situação no presente momento em que ela ocorre ou em nossa atual existência. A segunda é a crença no amor verdadeiro, que ultrapassa os limites do tempo e direciona nossos pensamentos para os melhores caminhos.
Pensar com amor e lembrar-se dos que se foram é o melhor exercício para mantê-los vivos dentro de nós. Nosso pensamento, se bem direcionado, nos proporciona também uma fonte ilimitada de opções. Com a força do pensamento podemos estar aonde quisermos, com quem quisermos e quando quisermos. Um pensamento é uma coisa íntima que não pode ser revelado a ninguém a não ser se esta for a vontade de quem pensa. Nossa imaginação não tem amarras, pode nos levar a lugares maravilhosos e a pessoas distantes, como num sonho bom que não acaba.
Acredite, pois, com fé e amor tudo dura para sempre e novos e felizes encontros se darão no seu devido tempo!
Fernando Christófaro Salgado
sábado, 27 de junho de 2009
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